sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Mas, apesar de tudo...

17. Caindo na real (I)

Parece chegada a hora de cair na real. Toda a leitura trazida pelos 15 artigos anteriores teve o mérito de criar fantasias, incutir medo, semear esperança. Tem muita gente fugindo para as montanhas à espera da elevação das águas do mar. Muita calma nesta hora. Você não precisa e não deve fazer nada disso, em primeiro lugar, porque nada está confirmado. Em segundo lugar, como já foi dito anteriormente, pode demorar uns 600 anos.
Então somando o que sobrou de resumo, a entrada da Era de Aquário, toda saudada como tempo maravilhoso, se choca com a notícia do planeta invasor, trazendo preocupação.
Vamos cair na real?
Essas estados comocionais já estão sedo estudados com responsabilidade por gente competente. Trataremos aqui da Ciência desenvolvida pelo biólogo inglês, Rupert Sheldrake, cujos resultados nos deram a descoberta dos campos morfogenéticos e da ressonância mórfica, a serem detalhadas adiante. Segundo o holismo, os campos morfogenéticos são a memória coletiva à qual recorre cada membro de uma espécie e para a qual cada um deles contribui. Isso é muito evidente quando se vê milhares de peixes ou pássaros nadando ou voando em perfeita sincronia nos seus cardumes e bandos aparentemente sem um maestro a conduzi-los. Os humanos também podem chegar a tanto, como veremos adiante.
Este é um estudo complexo, mas fascinante. Precisamos passar por ele para chegar às influências de uma Era ou de um elementos do Zodíaco.
Morfo = forma; genético = criador; tem-se o termo “forma criadora”. O campos morfogenéticos são campos de forma; padrões ou estruturas de ordem. Estes campos organizam não só os campos de organismos vivos mas também de cristais e moléculas. Cada tipo de molécula, cada proteína por exemplo, tem o seu próprio campo mórfico – a hemoglobina, um campo de insulina, etc. De um mesmo modo, cada tipo de cristal, cada tipo de organismo, cada tipo de instinto ou padrão de comportamento tem seu campo mórfico. Estes campos são os que ordenam a natureza. Há muitos tipos de campos porque há muitos tipos de coisas e padrões dentro da natureza, identificou Sheldrake.
Este foi um passo decisivo da ciência pós-moderna.
Os campos morfogenéticos ou campos mórficos são campos que levam informações, não energia, e são utilizáveis através do espaço e do tempo sem perda alguma de intensidade (a qualquer distância) depois de ter sido criado. Eles são campos não físicos que exercem influência sobre sistemas que apresentam algum tipo de organização inerente.
Os campos morfogenéticos agem sobre a matéria impondo padrões restritivos em processos de energia cujos resultados são incertos ou probabilísticos. Os Campos Mórficos funcionam modificando eventos probabilísticos. Quase toda a natureza é inerentemente caótica, isto é, não é rigidamente determinada. Os Campos Mórficos funcionam modificando a probabilidade de eventos puramente aleatórios. Em vez de uma grande aleatoriedade, de algum modo, eles atuam de forma que certas coisas acontecem em harmonia em vez de aleatórias e caóticas. É deste modo como Sheldrake ensina que esses campos funcionam.
Campos mórficos são laços afetivos entre pessoas e animais: grupos de animais – como bandos de pássaros, cães, gatos, peixes – e, como se leu, entre grupos humanos, times, famílias, etc. Não é uma coisa fisiológica, mas afetiva. São afinidades que surgem entre os animais e as pessoas que juntos convivem e promovem interações de campos. Essas afinidades é que são responsáveis pela comunicação que acaba se constituindo em forma criadora.
Talvez, de uma maneira mais sofisticada, poder-se-ia dizer que o DNA é um campo de forma estabelecido por inteligências superiores e que fica atuando e repetindo seus eventos enquanto não alterado.
Átomos, moléculas, cristais, organelas, células, tecidos, órgãos, organismos, sociedades, ecossistemas, sistemas planetários, sistemas solares, galáxias: cada uma dessas entidades estaria associada a um campo mórfico específico. São eles que fazem com que um sistema seja um sistema, isto é, uma totalidade articulada e não um mero ajuntamento de partes. Sem a existência dessa “união”, a desorganização seria uma expressão caótica.
Sua atuação é semelhante à dos campos magnéticos, da física. Quando colocamos uma folha de papel sobre um ímã e espalhamos pó de ferro em cima dela, os grânulos metálicos distribuem-se ao longo de linhas geometricamente precisas. Isso acontece porque o campo magnético do ímã afeta toda a região à sua volta. Não podemos percebê-lo diretamente, mas somos capazes de detectar sua presença por meio do efeito que ele produz, direcionando as partículas de ferro. De modo parecido, os campos mórficos distribuem-se imperceptivelmente pelo espaço-tempo, conectando todos os sistemas individuais que a eles estão associados.
A ressonância mórfica “move montanha”
Ao contrário dos campos físicos, os campos mórficos pesquisados por Sheldrake não envolvem transmissão de energia, como já dissemos. Por isso, sua intensidade não decai com o quadrado da distância, como ocorre, por exemplo, com os campos gravitacional e eletromagnético. O que se transmite através deles é pura informação. É isso que nos mostra o conhecido exemplo dos macacos, que será demonstrado em nosso capítulo 4. Nele, o conhecimento adquirido por um conjunto de indivíduos agrega-se ao patrimônio coletivo, provocando um acréscimo de consciência que passa a ser compartilhado por toda a espécie.
O processo responsável por essa coletivização da informação foi batizado por Sheldrake com o nome de "ressonância mórfica". Por meio dela, as informações se propagam no interior do campo mórfico, alimentando uma espécie de memória coletiva. Em nosso exemplo, a ressonância mórfica entre macacos da mesma espécie teria feito com que a nova técnica de quebrar cocos passasse da ilha “A” para a ilha "B", sem que para isso fosse utilizado qualquer meio usual de transmissão de informações. Não havia contato entre os macacos das duas ilhas.
Parece telepatia. Mas não é. Porque, tal como a conhecemos, a telepatia é uma atividade mental superior, focalizada e intencional que relaciona dois ou mais indivíduos da espécie, no caso da telepatia, os humanos. A ressonância mórfica, ao contrário, é um processo básico, difuso e não-intencional que articula coletividades de qualquer tipo. Sheldrake apresenta um exemplo desconcertante dessa propriedade.
Quando uma nova substância química é sintetizada em laboratório - diz ele -, não existe nenhum precedente que determine a maneira exata de como ela deverá cristalizar-se. Dependendo das características da molécula, várias formas de cristalização são possíveis. Por acaso ou pela intervenção de fatores puramente circunstanciais, uma dessas possibilidades se efetiva e a substância segue um padrão determinado de cristalização. Uma vez que isso ocorra, porém, um novo campo mórfico passa a existir. A partir de então, a ressonância mórfica gerada pelos primeiros cristais faz com que a ocorrência do mesmo padrão de cristalização se torne mais provável em qualquer laboratório do mundo. E quanto mais vezes ele se efetivar, maior será a probabilidade de que aconteça novamente em experimentos futuros.
Doutor em biologia pela tradicional Universidade de Cambridge e dono de uma larga experiência de vida, Sheldrake já era, então, suficientemente seguro de si para não se deixar destruir pelas críticas, que foram várias. Ele sabia muito bem que suas idéias heterodoxas não seriam aceitas com facilidade pela comunidade científica. Anos antes, havia experimentado uma pequena amostra disso, quando, na condição de pesquisador da Universidade de Cambridge e da Royal Society, lhe ocorreu pela primeira vez a hipótese dos campos mórficos. A idéia foi assimilada com entusiasmo por filósofos de mente aberta.
Esperamos que também seja por você, leitor.
O que isso tem a ver conosco?
Tem a ver que quando milhões de seres humanos estiveram sintonizados para pos novos tempos, o paradigma caminhará sozinho e o mundo melhorará.

Nenhum comentário:

Postar um comentário