quinta-feira, 31 de maio de 2012

Mestres de Luz (X)


103. Reencarnações de Joana de Ângelis

Joanna de Ângelis, em outras reencarnações, foi:
Joana de Cuza, uma das piedosas mulheres citadas nos Evangelhos de Jesus. Era esposa de Cuza, procurador de Herodes, o Tetrarca, (governador de uma tetrarquia, como era chamada cada uma das partes de um estado ou província dividida em quatro governos).

Joana foi curada por Jesus (Lucas VIII 2 e 3), com Maria Madalena, Suzana e muitas outras mulheres, que lhe prestavam assistência com os seus bens. Em Lucas 24: 10 é mencionada entre as mulheres que, na manhã de Páscoa, tendo ido ao sepulcro de Jesus, o encontraram vazio.

Em Roma, no ano de 68, em 27 de Agosto, por não renunciar à fé em Jesus, é sacrificada numa fogueira, no Coliseu. Desencarnou perdoando seus carrascos.

Joanna viveu novamente no tempo de Francisco de Assis (1182- 1226), numa das ordens fundadas por Clara de Assis (1193- 1252), fundadora da Ordem das Clarissas.

O Martirológico Romano comemora Santa Joana em 14 de Maio.

No México, foi Juana de Asbajey Ramires de Santillana. Nasceu em 1651 em San Miguel Neplanta, filha de D. Manuel Asbaje, espanhol, e de Isabel Ramirez de Santillana, indígena.

Foi uma criança precoce. Começou a fazer versos aos cinco anos. Aos doze aprendeu latim em vinte aulas e português sozinha, falava a língua indígena nauatle, dos nauas, geralmente chamados de astecas.

Na Corte, o vice-rei de Espanha, o Marquês de Mancera, querendo criar uma corte brilhante, na tradição européia, convidou a menina-prodígio de treze anos para dama de companhia de sua mulher. Encantou a todos com sua beleza, inteligência e graciosidade; seus poemas de amor são citados até hoje e suas peças representadas em programas de rádio e televisão.

Mas sua sede de saber era maior que a ilusão de prosseguir brilhando na Corte. Aos dezesseis anos ingressa no Convento das Carmelitas Descalças e depois vai para a Ordem de São Jerônimo da Conceição, tomando o nome de Soror Juana Inês de la Cruz, ficando conhecida pelos seus hábitos de estudo como Monja da Biblioteca.

Em 1690 dizia da necessidade do conhecimento geral para melhor entender e servir a Deus, defendendo o direito da mulher de se dedicar às atividades intelectuais.

Tal documento é considerado a Carta Magna da liberdade intelectual da mulher americana.
Mulher de letras e de ciências, ela foi porta-voz das escravas do seu tempo.

É citada num artigo da Revista Seleções do Reader´s Digest, de Julho de 1972. Soror Juana Inês de la Cruz: A primeira feminista do Novo Mundo. Dizia que é pela compreensão que o homem é superior aos animais.

Trabalhando na cozinha do Convento, descobre muitos segredos naturais, e conclui que se Aristóteles tivesse cozinhado, muito mais teria escrito.

Como se vê, trata-se de um vulto muito importante para o México e para a Humanidade, tanto assim que a cédula de 1000 pesos tem a sua efígie.

Em 1695 houve uma epidemia de peste na região. Juana, socorrendo os doentes, desencarna de peste aos 44 anos.

Na Bahia, em 1761, foi Soror Joana Angélica, religiosa da Ordem das Reformadoras de Nossa Senhora da Conceição e Heroína da Independência do Brasil. Joana Angélica de Jesus nasceu em Salvador, a 11 de Dezembro de 1761. Entrou para o noviciado no Convento de Nossa Senhora da Lapa em 1782, pronunciando os votos um ano depois.

Entre 1798 e 1801 exerceu diversos cargos burocráticos na comunidade, assumindo as funções de vigária. Conduzida ao posto de conselheira em 1809, retornou ao vicariato em 1811. Eleita abadessa, em 1814, esteve à frente do convento até 1817, sendo reeleita três anos depois.

Joana volta às páginas da História em novas oportunidades.  Em 7 de Setembro de 1822, no Ipiranga, S. Paulo, D. Pedro I proclamou a independência do Brasil, separando-o de Portugal. Porém, na Bahia, as tropas portuguesas comandadas pelo Brigadeiro Inácio Luis Madeira de Mala (1775-1833), resistiram tenazmente às forças mandadas por D. Pedro I. Somente em 2 de Julho de 1823, Madeira de Malo abandonou a Bahia, embarcando para Portugal com suas tropas. As tropas brasileiras eram comandadas pelo militar francês Pierre Labatut (1768-1849), estando entre seus comandados o tenente Luís Alves de Lima e Silva, futuro duque de Caxias. Vale lembrar que Maria Quitéria de Jesus Medeiros, a primeira mulher-soldado, sagra-se heroína, sendo condecorada por D. Pedro I.

Durante as lutas pela independência, em 19 de Fevereiro de 1823, os soldados portugueses invadiram o convento de Nossa Senhora da Lapa. E lá encontraram Soror Joana Angélica. Sai à porta do Convento, intimando-os com a cruz alçada, a não profanarem o abrigo de suas protegidas. Resistiu valentemente, sendo atacada a golpes de baioneta. Com o seu martírio deu tempo às internas de escaparem, refugiando-se no Convento da Soledade.

Soror Joana Angélica recebeu socorros, vivendo, porém, poucas horas, desencarnando no dia seguinte, 20 de Fevereiro. Viveu e tombando numa luta pelos ideais de liberdade. Soror Joana Angêlica tornou-se mártir da Independência do Brasil.

Como Joanna de Ângelis prossegue no mundo espiritual como verdadeira Amiga e Benfeitora, como um Espírito Amigo, das mensagens do Evangelho Segundo o Espiritismo, orientando as criaturas através dos séculos em diversas existências para Jesus e para o Bem.

Espírito Joanna de Ângelis, através da mediunidade de Divaldo Pereira Franco, tem escrito livros ricos de ensinamentos, verdadeiros tratados de saúde mental, com uma terapia baseada no Evangelho de Jesus e na Codificação Kardequiana.

Vale a pena lembrar que as mensagens contidas em O Evangelho Segundo o Espiritismo , Capítulo IX, item 7: A Paciência , Havre-1862 e Capítulo XVIII, itens 13 a 15: Dar-se-á àquele que tem, Bordeuax (bordeus)-1862, recebidas de Um Espírito Amigo, são de sua autoria.

Bibliografia:

1) A Veneranda Joanna de Ângelis - Divaldo Pereira Franco (mediúnico)
2) Seleções do Reader´s Digest, Julho de 1972
3) Deutschland - Dezembro de 1993 n. 3

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Mestres de Luz (IX)

102. Reencarnações de Emmanuel (II)

Como se dá a união de Emmanuel e Chioco Xavier?
O mesmo espírito, que se identifica como "Emmanuel" e assina uma mensagem ditada em Paris em 1861, intitulada "O Egoísmo", publicada no item 11 do capítulo XI do Evangelho Segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, cuja primeira edição veio a público em abril de 1864, encontra Chico Xavier em Minas Gerais. Quando indagado se Emmanuel era o mesmo espírito que assinou a citada mensagem, o médium Chico Xavier afirmou: "Creio que sim. Conservo para mim a certeza de que ele, Emmanuel, terá participado da equipe que colaborou na estrutura da codificação da Doutrina Espírita. A mensagem intitulada 'O Egoísmo', (...) em que se faz referência a Pilatos, é de autoria do nosso benfeitor espiritual, não tenho dúvidas a este respeito".
No dia 10 de julho de 1927, na fazenda da senhora Carmem Perácio, enquanto rezavam, Carmem ouviu uma voz de um espírito que se identificou como "Emmanuel - amigo espiritual de Chico", onde logo após o viu como "um jovem imponente, com vestes sacerdotais e aura brilhante".
No ano de 1931 ocorreu o primeiro contato de ambos, no momento em que Chico esteve à sombra de uma árvore, à beira de uma represa, no momento em que orava. Neste momento, viu uma cruz luminosa, percebendo a figura de um senhor que vestia uma túnica sacerdotal. Ocorreu então o famoso diálogo entre Chico e Emmanuel:
— Está mesmo disposto a trabalhar na mediunidade?
— Sim, se os bons espíritos não me abandonarem.
— Você não será desamparado, mas para isso é preciso que trabalhe, estude e se esforce no bem.
— O senhor acha que estou em condições de aceitar o compromisso?
— Perfeitamente, desde que respeite os três pontos básicos para o serviço.
— Qual o primeiro ponto?
— Disciplina.
— E o segundo?
— Disciplina.
— E o terceiro?
— Disciplina, é claro. Temos algo a realizar. Trinta livros para começar.

O seu nome popularizou-se no Brasil pela psicografia do médium espírita, que assim descreveu um dos primeiros contatos entre ambos, em 1931, enquanto psicografava “Parnaso de Além-Túmulo”, a sua primeira obra mediúnica: "Via-lhe os traços fisionômicos de homem idoso, sentindo minha alma envolvida na suavidade de sua presença, mas o que mais me impressionava era que a generosa entidade se fazia visível para mim, dentro de reflexos luminosos que tinham a forma de uma cruz."
E lá se foram não 30 livros produzidos por Emmanuel através de Chico Xavier, como ficou combinado no primeiro contato, mas 116 livros como constam da relação a seguir.

Livros escritos por Chico Xavier, ditados por Emmanuel:

Número de ordem das produções de Chico (401 no total);
Nome do livro;
Nome da Editora;
Autor;
Ano da Publicação.

05 - Emmanuel FEB Emmanuel 1938
08 - A Caminho da Luz FEB Emmanuel 1940
10 - Há Dois Mil Anos FEB Emmanuel 1940
11 - 50 Anos Depois Lake Emmanuel 1941
12 - Cartas do Evangelho Lake Emmanuel 1941
13 - O Consolador FEB Emmanuel 1941
15 - Paulo e Estevão FEB Emmanuel 1942
16 - Renúncia FEB Emmanuel 1943
36 - Caminho, Verdade e Vida FEB Emmanuel 1949
39 - Pão Nosso LAKE Emmanuel 1950
44 - Vinha de Luz FEB Emmanuel 1952
45 - Pérolas do Além FEB Emmanuel 1952
46 - Roteiro FEB Emmanuel 1952
50 - Ave, Cristo! FEB Emmanuel 1954
52 - Palavras de Emmanuel FEB Emmanuel 1955
55 - Fonte Viva FEB Emmanuel 1957
59 - Pensamento e Vida FEB Emmanuel 1959
63 - Religião dos Espíritos FEB Emmanuel 1960
66 - Seara dos Médiuns FEB Emmanuel 1961
69 - Justiça Divina FEB Emmanuel 1962
75 - Leis de Amor CEC Emmanuel 1963
76 - Opinião Espírita FEB Emmanuel / André Luiz 1963
80 - Livro da Esperança FEB Emmanuel 1964
83 - Palavras de Vida Eterna FEB Emmanuel 1965
84 - Estude e Viva FEB Emmanuel / André Luiz 1965
90 - Encontro Marcado CEC Emmanuel 1967
91 - No Portal da Luz FEB Emmanuel 1968
99 - Alma e Coração FEB Emmanuel 1969
103 - Vida e Sexo GEEM Emmanuel 1970
107 - Bênção de Paz CLARIM Emmanuel 1971
110 - Rumo Certo EDICEL Emmanuel 1971
114 - Entrevistas FEESP Emmanuel 1972
117 - Mãos Unidas FEESP Emmanuel 1972
122 - Escrínio de Luz CLARIM Emmanuel 1973
123 - Segue-me CEC Emmanuel 1973
133 - Instrumentos de Tempo IDEAL Emmanuel 1975
137 - A Terra e o Semeador IDEAL Emmanuel 1975
141 - Busca e Acharás GEEM Emmanuel / André Luiz 1976
144 - Deus Sempre GEEM Emmanuel 1976
151 - Companheiro IDEAL Emmanuel 1977
154 - Amor e Luz CLARIM Emmanuel / Esp. Diversos 1977
155 - Coisas Deste Mundo GEEM Cornélio Pires 1977
156 - Chico Xavier em Goiânia IDEAL Emmanuel 1977
157 - Luz Bendita IDE Emmanuel / Esp. Diversos 1978
159 - Recados do Além IDE Emmanuel 1978
163 - Assim Vencerás GEEM Emmanuel 1978
166 - Inspiração FMG Emmanuel 1979
171 - Amigo GEEM Emmanuel 1979
172 - Calma IDE Emmanuel 1979
175 - Ceifa de Luz GEEM Emmanuel 1980
179 - Algo Mais CEU Emmanuel 1980
180 - Livro de Respostas GEEM Emmanuel 1980
181 - Urgência IDE Emmanuel 1980
184 - Momentos de Paz CEU Emmanuel 1980
185 - Pronto Socorro GEEM Emmanuel 1980
187 - Irmão IDE Emmanuel 1980
191 - Caminhos IDEAL Emmanuel 1981
198 - Intervalos CEU Emmanuel 1981
199 - Linha Duzentos IDE Emmanuel 1981
200 - Atenção GEEM Emmanuel 1981
204 - Nascer e Renascer IDE Emmanuel 1982
218 - Material de Construção IDE Emmanuel 1983
223 - Paciência IDEAL Emmanuel 1983
230 - Mais Perto IDE Emmanuel 1983
236 - Paz IDE Emmanuel 1984
237 - Entender Conversando IDE Emmanuel 1984
241 - Tocando o Barco CEU Emmanuel 1984
242 - Convivência IDE Emmanuel 1984
244 - Confia e Segue CEU Emmanuel 1984
248 - Agora é o Tempo IDE Emmanuel 1984
250 - Hoje IDEAL Emmanuel 1984
254 - Viajor GEEM Emmanuel 1985
257 - Espera Servindo GEEM Emmanuel 1985
258 - Neste Instante IDEAL Emmanuel 1985
263 - Jóia GEEM Emmanuel 1985
265 - Monte Acima GEEM Emmanuel 1985
268 - Nós GEEM Emmanuel 1986
270 - Dinheiro CEU Emmanuel 1986
271 - Mediunidade e Sintonia GEEM Emmanuel 1986
272 - Luz e Vida GEEM Emmanuel 1986
274 - Crer e Agir IDE Emmanuel/ Irmão José 1986
275 - Abrigo CEU Emmanuel 1986
276 - O Essencial UEM Emmanuel 1986
278 - Reconforto GEEM Emmanuel 1986
281 - Canais da Vida GEEM Emmanuel 1987
282 - Jesus em Nós GEEM Emmanuel 1987
295 - Trevo de Idéias GEEM Emmanuel 1987
296 - Hora Certa IDEAL Emmanuel 1987
297 - Ação e Caminho IDEAL Emmanuel / André Luiz 1987
302 - Plantão da Paz CEU Emmanuel 1988
310 - Alvorada do Reino IDEAL Emmanuel 1988
315 - Construção do Amor GEEM Emmanuel 1988
318 - Indulgência GEEM Emmanuel 1989
324 - Refúgio CEU Emmanuel 1989
326 - Fé, Paz e Amor GEEM Emmanuel 1989
327 - Semeador em Tempos Novos GEEM Emmanuel 1989
331 - Perante Jesus UEM Emmanuel 1990
333 - Doutrina de Luz GEEM Emmanuel 1990
334 - A Semente de Mostarda IDE Emmanuel 1990
336 - Alma e Luz CEU Emmanuel 1990
338 - Harmonização GEEM Emmanuel 1990
344 - A Verdade Responde UEM Emmanuel / André Luiz 1991
345 - Fulgor no Entardecer GER Espíritos Diversos 1991
352 - Luz no Caminho CEU Emmanuel 1992
353 - Pérolas de Luz FEV Emmanuel 1992
356 - Centelhas IDE Emmanuel 1993
359 - Semente UEM Emmanuel 1993
363 - O Ligeirinho CEU Emmanuel 1993
365 - Tempo e Nós IDE Emmanuel / André Luiz 1993
366 - Compaixão CEU Emmanuel 1993
367 - Gotas de Paz UEM Emmanuel 1993
368 - Migalha IDE Emmanuel 1993
378 - Momento GEEM Emmanuel 1994
387 - Palavras de Chico Xavier CEU Emmanuel 1995
388 - Anotações da Mediunidade CEU Emmanuel 1995
392 - Antologia da Amizade CEU Emmanuel 1995

Quantos autores em todo o planeta tiveram a coragem de produzir 116 livros? Emmanuel, teve. E Chico Xavier, o maior de todos os autores de todos os tempos, escreveu e publicou 401 livros.

terça-feira, 29 de maio de 2012

Mestres de Luz (VIII)


101. Reencarnações de Emmanuel (I)

Emmanuel é o nome dado pelo médium espírita brasileiro Francisco Cândido Xavier, mais conhecido por Chico Xavier, ao espírito a que atribui a autoria de boa parte de suas obras psicografadas. Esse espírito era apontado por Chico Xavier como seu orientador espiritual. Tudo começou em 1938, com o primeiro livro, de Chico Xavier em parceria com Emmanuel, cujo título é Emmanuel.
A obra mediúnica atribuída a Emmanuel é composta por 116 livros, muitos deles traduzidos para diversos idiomas. São romances históricos, livros de aconselhamento espiritual, obras de exegese bíblica, etc.
Através de quatro romances escritos por Emmanuel: "Há Dois Mil Anos", "Cinqüenta Anos Depois", "Ave Cristo!" e "Renúncia", foi-nos dado conhecer cinco personalidades vividas por este elevado espírito. Foi Públio Lêntulus, senador romano em duas encarnações sucessivas. Homem de grande cultura e espírito de liderança.
É o que se destaca na leitura dos já citados quatro livros.

No maravilhoso "Há Dois Mil Anos”, segunda encarnação conhecida, tomamos conhecimento que, com a finalidade de cura de sua filha Flávia Lentúria, atacada pela lepra, Públio obteve do imperador Tibério a designação para alto cargo na Palestina, região de clima mais ameno para o caso de Flávia.
Corria o ano de 33.
Jesus, o meigo nazareno de cabelos longos, olhar meigo e voz suave, cumpria o seu ministério na Palestina. Às margens do lago Genesaré.
 
Públio Lêntulus teve um encontro com Cristo. Fora interceder pela cura de sua filhinha Flávia. Comovido e magnetizado por emoções que ainda desconhecia, nem conseguiu falar. Ouviu do Mestre: “Fora melhor que me procurasses publicamente e na hora mais clara do dia, para que pudesses adquirir, de uma só vez e para toda a vida, a lição sublime da fé e da humildade. Depois de longos anos de desvio do bom caminho, pela senda dos erros clamorosos, encontras, hoje, um ponto de referência para a regeneração de toda a tua vida. Está, porém, no teu querer aproveitá-lo agora, ou daqui a alguns milênios. Mas, ninguém poderá agir contra tua própria consciência, se quiseres desprezar indefinidamente este minuto ditoso!”.
Percebeu, ao fim do encontro, que Jesus orava. A partir dessa noite, a menina começou a melhorar sensivelmente, até restabelecer-se de todo.
Conseqüências desse encontro com o Divino Mestre: a cura de Flávia.
Lívia, a esposa de Públio Lêntulus, torna-se cristã. E passa a ser assediada por Pôncio Pilatos, mas manteve a sua fé. Morreu na arena estraçalhada pelas feras.
Públio retorna às lides políticas, mas recusa-se a admitir ser Jesus o autor da cura de sua filha.
Quando desencarnou, numa erupção do Vesúvio, como foi narrado em detalhes no livro "Há Dois Mil Anos", já sentia Públio Lêntulus grande arrependimento. No livro "Cinqüenta Anos Depois", nas ruínas de Pompéia vamos encontrá-lo sob as vestes humildes de Nestório, escravo judeu de Éfeso. Estava o ex-senador de volta para o resgate de suas faltas e em busca da evolução. Foi na personalidade de Nestório, o judeu grego da Ásia Menor, o cristão humilde das catacumbas de Roma, que Emmanuel iniciou sua tarefa de Obreiro do Evangelho. Morreu na arena entre milhares de cristãos: crianças, jovens e velhos, servindo de espetáculo para a platéia cativa do Império Romano.
Retornou novamente às lides cristãs como o escravo Rufo, personagem do livro "Ave Cristo!" Foi um dos mártires assassinados pelas autoridades romanas nas Gálias, pois instado a negar a crença no cristianismo, manteve a sua fé e, como conseqüência, foi atado à cauda de um potro bravio e arrastado até a morte.
Sobre as vidas de Emmanuel, existe uma lacuna de 13 séculos. Clóvis Tavares, que já regressou à pátria espiritual, era um dos poucos que conhecia algumas dessas encarnações, conforme relata em seu livro “Amor e Sabedoria de Emmanuel”.

Vários séculos se passaram, e segundo a psicografia idônea de Francisco Cândido Xavier, Emmanuel, antes de reencarnar-se na vila portuguesa de Sanfins do Douro a 18 de outubro de 1517, naquele que iria chamar-se Padre Manoel da Nóbrega, visitou em espírito, o Brasil recém-descoberto; correu o vasto território do Oiapoque ao Chuí, do mar às cordilheiras, contemplou as florestas, apiedou se dos indígenas e amou a Terra de Santa Cruz. Preparava-se para a grande missão que Deus lhe reservava.
Aos 17 anos, em 1535, ingressou na Universidade de Salamanca - Espanha, e com 21 anos, em 1538, ingressou na Universidade de Coimbra, onde cursou Direito e Filosofia. Em 1549, já ordenado padre entra para a Ordem dos Jesuítas (criada para combater a reforma protestante). Vem com Tomé de Souza para o Brasil e participa, entre tantas outras providências da Igreja, no Brasil, da fundação do Colégio de Piratininga.

No romance "Renúncia", notamos que, anos depois, renasce Emmanuel em terra espanhola, onde prossegue em sua missão. É o padre Damiano, sacerdote esclarecido e dedicado, vigário da igreja de São Vicente, em Ávila, a gloriosa cidade de Santa Teresa de Jesus. Damiano luta, dentro de seu invariável padrão de nobreza e equilíbrio, contra os cruéis mercadores de escravos, com a mesma coragem com que, na personalidade de Nóbrega, no Brasil, defendia os direitos e a liberdade dos indígenas. Sempre a mesma dedicação ao próximo, sereno, mas enérgico, destemido e corajoso.
Contraindo implacável moléstia dos pulmões, o velho sacerdote veio a desencarnar em Paris, França.

O espírito Emmanuel colaborou na codificação espírita, tendo, em 1861, transmitido a mensagem constante do capítulo XI, número 11 “AMAR AO PRÓXIMO COMO A SI MESMO - O EGOÍSMO”, no Evangelho Segundo o Espiritismo.
Daqui para a frente iremos fazer menção à grande obra que o espírito Emmanuel realizou no Brasil como mentor espiritual de Chico Xavier.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Mestres de Luz (VII)

100. A América, seu descobridor e seu destino

A América é a casa da raça do "EU SOU", a raça AYAM, ou I AM RACE.
O nome de Deus. "I AM THAT I AM", ou, em português, "EU SOU O QUE EU SOU" podem ser decodificadas naquele tetragrama que Deus teria dado a Abraão, em sonho: YHWH. Aí estariam ditas as palavras “Eu sou, eu sou”.
Se trocarmos as letras da palavra AMÉRICA de posição, temos a palavra I AM RACE, que em inglês, quer dizer, RAÇA DO EU SOU.
Aqueles que desejam maior compreensão neste assunto devem ler os três maravilhosos livros de Saint Germain, ditados a Guy Ballard: “Mistérios Desvelados”, “A Presença Mágica EU SOU” e “Livro de Ouro de Saint Germain”. Nesses livros Saint Germain transmite ensinamentos sobre a Chama Violeta e a Presença de Deus Individualizada; o estudante passa a ter maior entendimento da missão de Saint Germain nas Américas.
Colombo descobriu a América guiado por intuição divina e não pelo conhecimento de astronomia ou navegação. Ele escreveu aos Reis da Espanha: “. . . não foram cálculos matemáticos nem mapas que me serviram. Totalmente completadas foram as palavras de Isaías 11. 10,12”, que dizem: “Naquele tempo o rebento de Jessé, posto como estandarte para os povos, será procurado pelas nações e gloriosa será a sua morada. Naquele tempo o Senhor levantará de novo a mão para resgatar o resto do seu povo, sobreviventes da Assíria e do Egito (de Patros, da Etiópia, de Elão, de Senaar, de Emat e das ilhas do mar). Levantará o seu estandarte entre as nações, reunirá os exilados e recolherá os dispersos dos quatro cantos da terra”.  Quem foi filho de Jessé, bíblico? José, pai de Jesus. Então vivendo como Cristóvão Colombo.
LENDAS E VERDADES MUITO ANTIGAS
Desde um milênio antes da visita do Espírito de Jesus Cristo a este planeta os profetas já anunciavam um Messias Evangelizador (isto é, Portador da Novidade – NOVA IDADE), Era de Transformação para os humanos aqui encarnados, em virtude de o Planeta estar por ser promovido como Pátria do Amor, Reino de Deus.
Mesmo sem ter o mínimo contato com as profecias Orientais, onde entram as bíblicas e outras provindas do lado da fé hinduísta, os Indígenas Americanos esperavam encontrar a TERRA SEM MALES, a mesma utopia apresentada no parágrafo anterior como Pátria do Amor, Reino de Deus.
Haviam outros pormenores nestas profecias do homem de pele branca, negra, amarela e vermelha: a Terra Sem Males reuniria as quatro variantes culturas sem discriminação enquanto separadas e mais tarde miscigenadas geneticamente como um única raça. Este processo teve início na América Central e Sul. Foi de entre índias, brancos e negros, bem como de negras e brancos que nasceram os primeiros cafuzos, caboclos e mulatos da história humana. Por que a mãe sempre foi a índia e a negra? Porque, durante alguns séculos, para as Américas, raramente, vieram mulheres. E os homens encontraram principalmente nas índias as suas parceiras sexuais e permitiram o nascimento de tantos mestiços. Há regiões de estados brasileiros, principalmente no interior, aqui no Sul, de colonização tardia, em que 97% dos habitantes possuem DNA mesclado com a genética indígena.
Com mais alguns séculos de casamentos cruzados entre negros, brancos, amarelos e vermelhos, a população destes continentes deixará de olhar para a cor da pele como diferencial de raça ou cultura, até porque, do ponto de vista racial o planeta possui apenas uma raça, a Humana.
Precisamos voltar ao tema TERRA SEM MALES para poder concluir esta série. Cristóvão Colombo, como reencarnação de José – pai de Jesus – foi destacado para o trabalho de descobridor destes continentes onde se daria a implantação da Pátria do Amor, Reino de Deus. E desde então poderosas forças estão atuando para que se alcance o mais cedo possível esse estágio. E nele também possa reativado o 12º chákra planetário, que se situa na região Litoral Centro de Santa Catarina, a “Yvymarãe’ÿ” dos Kary’ó. Eles, os chamados carijós, estão reencarnando aqui na região que foi sua para retomar o processo interrompido pela matança das baleias entre 1750 e 1800. 
Saint Germain como avatar da Era de Aquário assumirá para si este comando.

domingo, 27 de maio de 2012

Mestres de Luz (VI)

99. Reencarnações de Saint Germain (III)

Claude Luís du Saint Germain

Saint Germain conseguiu uma dispensação com os Senhores do Carma para voltar à Terra fisicamente depois de sua Ascensão.
Voltou, finalmente, como Saint Germain, na corte francesa, no final do século XVIII e início do XIX. Era tido como milagroso. Quis evitar a Revolução Francesa e efetuar a transição suave da monarquia para a república e unir os estados da Europa. Sua missão era livrar a França de uma terrível revolução. Não tendo obtido o seu intento, apoiou Napoleão na esperança de recuperar aquelas perdas. Novamente decepcionou-se ante os abusos cometidos em nome do poder.
Na elevada missão que lhe atribui a Grande Fraternidade Branca Universal, Saint Germain tem procurado intuir as pessoas para que o mundo se transforme num lugar melhor, uma vez que as pessoas estão acabando com o planeta e nenhum ser iluminado pode gostar disso. Chama a atenção para a consciência ecológica e para a necessidade de atingirmos a maestria da alma. Segundo a GFBU, Saint Germain está recebendo a ajuda de grupos de avataras divinos que, com imensa compaixão, se entregam ao sacrifício de descer dos planos de glória para ajudar na evolução dos seres terrenos.
Nas comunicações que tem feito, a GFBU avisa que o Brasil tem um papel especial nessa cruzada espiritual. Não bastasse a destinação histórica dada ao Brasil, como pátria do evangelho e cadinho para a transmutação de raças, línguas, religiões e culturas, todas as energias estão sendo empregadas para que governo, instituições, igrejas e povo se ofereçam para saltos de grande qualidade para a evolução própria e de outros povos e nações.  
A raça EU SOU está sendo agora regida por Saint Germain, o "Regente da Era de Aquário" com uma grande missão nas Américas.
A primeira aparição conhecida e proeminente do conde de Saint Germain à sociedade Européia aconteceu em 1742. Apareceu como quem tinha passado os últimos cinco anos junto à corte da soberania persa, onde dizia ter aprendido o oficio de joalheiro. Distraia a realeza européia e os ricos com seu vasto conhecimento de ciências e história, habilidade musical, muito charme e grande perspicácia.
Ele era capaz de corrigir defeitos em diamantes, desaparecer no ar, escrever a mesma poesia simultaneamente com as duas mãos, falava muitas línguas fluentemente, entendia sobre qualquer assunto, e narrava acontecimentos históricos como se tivesse sido uma testemunha ocular.
Conta-se que em 1760, um acontecimento deu a origem da noção de que Saint Germain poderia ser imortal. Naquele ano em Paris, a condessa Von Georgy, ouviu sobre a chegada de um certo conde de Saint Germain para uma recepção na cidade, na casa de Madame Pompadour, concubina do rei Louis XV, da França. A então idosa Condessa ficou curiosa pois conheceu um conde de Saint Germain quando estava em Veneza em 1710. Ao encontrar-lhe novamente, ela ficou atônita em ver que ele não pareceu ter envelhecido um ano sequer. Assim perguntou-lhe se era seu pai quem então conheceu. “Não Madame”, respondeu-lhe Saint Germain, “eu pessoalmente, vivia em Veneza no fim do ultimo e no começo deste século; Eu tive a honra de cortejá-la então”.  “Perdoe-me, mas isto é impossível !”,  disse a condessa, “o conde de Saint Germain que eu conheci naqueles dias tinha pelo menos 45 anos de idade, e você, externamente, tem a mesma idade no presente”. Ele respondeu: “Madame, eu sou muito velho”, disse ele com um conhecido sorriso. “Mas então você deve ter 100 anos de idade”, disse a pasma condessa.  “Isto não é impossível”, foi a resposta.
Assim o conde provou a ela em detalhes, que era realmente o mesmo homem que conhecera a mais de 50 anos, contando os acontecimentos detalhados dos encontros que tiveram e da vida cotidiana da Veneza de 50 anos antes.
Saint Germain viajou extensamente através da Europa por pelo menos mais 40 anos, e em todos aqueles anos nunca parecia ter envelhecido.
Ele tocava violino como ninguém e era um pintor talentoso. Ele sempre parecia ter grande fortuna, mas ninguém sabia de nenhum banco que tivesse qualquer conta sua. Se sua fortuna baseava-se em sua habilidade de transformar metais em ouro, ele nunca o fez em frente a observadores.
Ele participava de muitos jantares com amigos, por que gostava da companhia deles, porém, raramente era visto comendo algum alimento em público. Conta-se que ele sobrevivia de uma dieta de aveia e vegetais.
Ele prescrevia receitas para remover rugas faciais e para tingir o cabelo. Amava pedras preciosas e muitas de suas roupas, incluindo seus sapatos, eram enfeitados com elas. Saint Germain desenvolveu uma técnica para pintar as gemas, e dizia ser capaz de fundir vários pequenos diamantes em um grande. Falava também ser capaz de fazer com que perolas crescessem a tamanhos incríveis.
Ele sempre foi ligado a sociedades secretas incluindo os Rosacruzes, Maçons Livres, Sociedade dos Irmãos Asiáticos, Os Cavaleiros da Luz, A Iluminação e a Ordem dos Templários, entre outras.
Voltaire, renomado filósofo do século XVIII, homem da ciência e da razão, disse de Saint Germain, “Um homem que nunca morre e que sabe todas as coisas”.
Agora, como Mestre da Era de Aquário, Saint Germain traz a maior dádiva que Deus já deu à seus filhos, a Chama Violeta, que é a própria Chama da Liberdade.
É preciso haver cálices, instrumentos na Terra receptivos para que este precioso líquido seja derramado. Pessoas persistentes e constantes que invoquem os mantras da Chama Violeta diariamente.
As pessoas devem compreender que a energia espírito não pode atuar sem o cálice da matéria.
Cada um pode fazer a diferença para um mundo melhor.
Hoje, Saint Germain atua no plano etéreo da Terra, servindo na Grande Fraternidade Branca como o Chohan do sétimo raio. Um Chohan de um raio, é aquele que focaliza a consciência Crística daquele raio para a humanidade ainda não ascensa. Para ocupar a importante função de Chohan de um dos raios de Deus para a humanidade, é necessário cumprir com louvor as leis daquele raio durante numerosas encarnações, e ter passado por testes e iniciações antes e até mesmo depois da Ascensão.
Faça você também a diferença para um mundo melhor, invoque a Chama Violeta de Saint Germain, para toda a humanidade e ajude nosso "Santo Irmão", a expandir a energia Violeta da Justiça e da Liberdade.
"EU SOU O FOGO VIOLETA COM A CHAMA DO 7º RAIO,
EU SOU A ELEVAÇÃO NA LIBERTAÇÃO DA MINHA ALMA"
Hoje, Saint Germain vem como avatar da Era de Aquário e está orientando, protegendo e guiando os filhos de Deus para que cada um atinja também sua consciência crística, assim como Jesus fez.
Esta é a libertação da alma humana: voltar à casa do Pai depois de dignificar-se e recuperar-se das suas impurezas. E unir-se a Deus, conquistar a imortalidade.

sábado, 26 de maio de 2012

Mestres de Luz (V)

98. Reencarnações de Saint Germain (II)

Roger Bacon
No século XIII Saint Germain encarnou novamente na Inglaterra como o filósofo, monge franciscano, profeta, cientista e alquimista Roger Bacon. Ele estabeleceu o método experimental que veio trazer grande desenvolvimento na ciência. Provocava e incitava os cientistas de sua época a se tornarem mais abertos. Predisse a invenção do balão de ar quente, dos óculos, do telescópio, do microscópio, do elevador, do navio e dos carros de propulsão mecânica e inventou a pólvora. É sua a frase: “o verdadeiro conhecimento não tem origem na autoridade de outrem, nem numa obediência cega a dogmas antiquados”. A prática da alquimia, incompatível com a condição de frade, levou-o ao tribunal de Inquisição, sem contudo ser condenado.
Nesta vida ele veio trazer luz na área científica. Lançou bases para o desenvolvimento posterior. Iniciou projetos aos quais viria a dar continuidade quando encarnou mais tarde como Francis Bacon, no mesmo país.
Entre 1378 e 1484 viveu como o alemão Christian Rosenkreuz, fundador da Fraternidade Rosa Cruz.

Cristóvão Colombo

Na sua encarnação seguinte, retornou com a missão de navegar e descobrir a América. Entre 1451 e 1506, foi Cristóvão Colombo. Acreditava ter sido nomeado por Deus “o mensageiro do novo céu e da nova terra, da qual fala o Apocalipse de São João, depois de idênticas previsões feitas pelo profeta Isaías”. A Enciclopédia Britânica escreve que Colombo descobriu a América “mais através da profecia do que da astronomia”. A citação se baseia numa anotação de Colombo em suas memórias, relacionada com Isaías 11;10-12.
Francis Bacon
Apressado, retornou novamente na família Bacon como Francis Bacon (1561-1626), conhecido como o pai do raciocínio indutivo e do método científico, contribuições que, mais do que quaisquer outras, são responsáveis pela era de tecnologia em que vivemos agora. Foi o inspirador de Thomas Hobbes, John Locke e Jeremy Bentham. Contribuiu decisivamente para a colonização do Novo Mundo ao fundar Jamestown, a primeira colônia permanente da Inglaterra na América. Foi Imperador da Ordem Rosacruz e fundador da ciência moderna.
Saint Germain é considerado a mente mais brilhante do último milênio, juntamente com outro grande gênio, Roger Bacon, o conde de Saint Germain (que na verdade são a mesma alma surgindo na Terra em épocas diferentes).
Nessa vida ele conseguiu concluir trabalhos que iniciara quando viveu a encarnação de Roger Bacon.
Francis Bacon foi um filósofo, pensador, cientista que mais contribuiu para o progresso tecnológico do mundo atual e beneficiou todas as áreas culturais. Na literatura ele é reconhecido pelos místicos como Shakespeare, seu pseudônimo. Francis convivia com os grandes escritores ingleses de sua época.
Fundou e participou de várias sociedades secretas, inclusive a maçonaria, Rosa Cruz e outras.
Ele deu continuidade a seu trabalho como Colombo, promovendo colonização e incentivando o rei James I a interessar-se pelo Novo Mundo.
Francis era filho de Elizabeth I e Lord Leicaster. O casamento desses dois foi secreto. Ela era conhecida por seus súditos como “a Rainha Virgem”. Temendo perder este título e perder o trono mais tarde para seu filho, ela sempre o renegou. Ela jamais deu a Francis uma chance, nem ao menos um cargo público, onde, com sua tremenda capacidade e preparo, pudesse realizar suas metas para a Inglaterra.
Ele foi criado por sir Nicholas e lady Anne Bacon. Na sua adolescência, soube pela própria mãe da sua verdadeira origem, porém tudo continuou na mesma.
Com o poder de Rei da Inglaterra que ele deveria ter, se fosse reconhecido como filho da rainha, Francis Bacon tinha a missão de elevar esta Nação aos píncaros da glória, governando com justiça e sabedoria.
Ele que já havia sido Imperador de uma Era de Ouro, teria dado tremendo impulso na arte, ciência, literatura, muito mais do que fez.
Teria concluído com chave de ouro o que iniciara em vidas passadas como Colombo, Roger Bacon e outros.
A alma persistente e determinada de Francis não se curvou diante de tanta oposição. Ele fez o que podia. Conseguiu influir na formação do Novo Mundo por meio de sociedades secretas.
Conseguiu ser um marco no progresso tecnológico. Como Rei, ele poderia ter iluminado o mundo!
Deixou o corpo em 1626 e sua ascensão foi em 1 de maio de 1684.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Mestres de Luz (IV)

97. Reencarnações de Saint Germain (I)

Vamos analisar agora, algumas das encarnações do amado Mestre Ascenso, Saint Germain, e observar de que forma ele trabalhou para expandir seu maior talento.

Ele foi Imperador de uma Era de Ouro, que existiu há mais de 50.000 anos aqui na Terra. Governava seu povo com justiça, sabedoria e amor. Seus súditos estavam plenamente conscientes de serem uma extensão do Deus Altíssimo e da Presença individualizada "EU SOU O QUE EU SOU" habitando em seus próprios corações.
A temperatura era amena o ano todo e reinava paz, a alegria e a prosperidade entre o seu povo. Eles trabalhavam para realizar sua missão, estudavam e aplicavam as leis de Deus.
No livro “Mistérios desvelados” de Guy W. Ballard, pode-se ler em detalhes sobre esta Era de Ouro e como ela chegou ao fim, quando o povo começou a afastar-se da Presença divina do EU SOU.
É consolador saber que existe uma matriz de Era de Ouro na Terra e mais ainda, que está decretada por Deus, uma nova Era de Ouro, governada por Saint Germain, que será manifestada em breve, nesta Nova Era de Aquário.
Quando isso ocorrerá depende dos filhos de Deus na Terra e quanto mais a Chama Violeta for invocada, mais rápido o planeta será purificado.

Afirme, medite, cante, escreva:
"EU SOU O FOGO VIOLETA COM A CHAMA DO 7º RAIO,
EU SOU A ELEVAÇÃO NA LIBERTAÇÃO DA MINHA ALMA".

Há mais de 13.000 anos Saint Germain foi Alto Sacerdote do Templo da Chama Violeta no continente perdido de Atlântida.
Com o Poder da Palavra e invocações diárias ele sustentava uma fonte de Chama Violeta (energia de Liberdade) que atraía pessoas de lugares longínquos; desta forma as pessoas eram libertadas da servidão humana, e de todos os males.
Todos aqueles que fazem invocações diárias à Chama Violeta, tornam-se pequenas fontes de libertação para seus irmãos. Você pode testar isso. Experimente colocar o nome de seus irmãos no mantra da chama violeta:
(nome) . . . É O FOGO VIOLETA COM A CHAMA DO 7º RAIO,
(nome) . . . É A ELEVAÇÃO NA LIBERTAÇÃO DE SUA ALMA
Faça 20 minutos de Chama Violeta diariamente e observe, após trinta dias, coisas mais ou menos assim, alguém diz: Nossa, eu estava com tanta dor de cabeça e agora passou.
Você visita um amigo e ele recebe notícia de algo bom que aguardava há tempo.
Em outras palavras você repara que a Chama Violeta acumulada em sua aura abençoa as pessoas ao seu lado, mesmo sem fazer a invocação diretamente por elas, imagine fazendo. . .

Profeta Samuel
Saint Germain encarnou em 1.050 a.C. como Samuel, profeta e mensageiro de Deus. Ele veio exortar os israelitas a se voltarem totalmente para Deus a fim de serem libertados do domínio dos filisteus.                                
Quando o rei Saul desobedeceu a Deus, Samuel libertou os israelitas de sua tirania ungindo David como rei de Israel.
O profeta Samuel, pôde ajudar toda uma nação, porque há muito tempo ele acumulava a chama da liberdade em sua consciência, conquistada por meio de invocações e serviço à chama, em muitas encarnações.
Se você fizer um trabalho constante de invocações diárias, poderá ajudar sua família, muito mais do que poderia imaginar.

São José - Pai de Jesus
Há dois mil anos, Saint Germain encarnou como o pai de Jesus. Protegeu, orientou, guiou o menino Jesus para que ele se tornasse a manifestação firme do Cristo encarnado.
Era o ano 50 a.C. José nasceu filho de Jessé (presta atenção no retorno desse nome em 1492, com Colombo) e escolhido para ser pai de Jesus.
Santo Albano
Saint Germain encarnou no século III como Santo Albano, mártir da Igreja Católica.
Albano era um soldado romano que foi convertido por um sacerdote fugitivo à quem ele escondeu. Isto lhe custou a vida; foi condenado à execução.
Saint Germain, como Santo Albano, salvou a vida de um sacerdote. Nós podemos salvar a vida de muita gente fazendo invocações a São Miguel, o grande e poderoso protetor.
Produs, filósofo grego
Em 410 a.C. Saint Germain encarnou como Produs, filósofo grego que ensinou a senda do individualismo. Isto era uma preparação para a humanidade entender a individualização da Chama de Deus.
Mago Merlin
No século V ele veio como Merlin, o grande alquimista, o velho mago que conhecia os segredos da juventude eterna.
Ele libertava o povo da ignorância e superstição. Ao lado do rei Artur ele aconselhava e orientava a unificação de Inglaterra sofrida e abalada por tantos invasores.                              
MEDITE SOBRE ISTO:
 “Eu nada sou, mas Deus em mim é" -
"Eu nada posso fazer, mas Deus, a Presença EU SOU em meu coração, tudo pode ”.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Mestres de Luz (III)


96. Saint Germain, Mestre Ascenso, Chohan do Sétimo Raio

Há quem o chame de deus da Liberdade, Santo Irmão, São José.

Claude Luís du Saint Germain

O cidadão francês conhecido pelo nome de Conde de Saint Germain, na verdade, teria nascido em 28 de maio de 1696, tendo vivido até 27 de fevereiro de 1784. Tem uma história ímpar. Foi uma figura mística, apontado como alquimista, ourives, lapidador de diamantes, cortesão, aventureiro, cientista, músico e compositor. Mas, parece ter sido como assessor governamental o seu maior sucesso, pautando sua história à margem de muitos reis, rainhas e figuras de muito poder, muito apreciado por suas qualidades de mago, possuidor do elixir da juventude e artífice da pedra filosofal
Saint Germain viveu como o pai físico de Jesus, "O representante do Filho de Deus" e também é pai de todos os filhos e filhas de Deus que trilham o caminho do Cristo na Terra.
O anseio de sua alma tem sido libertar a humanidade da opressão, da injustiça, da ignorância, da dor, da maldade, do ego e de tudo que aprisiona a alma.
Como a Era de Aquário, que se anuncia, é para ser a Era da Libertação, Saint Germain está sendo anunciado com o comandante desta missão.
Este sempre foi o marco de sua luta e serviço, em todas as suas encarnações, atuando nas mais diferentes áreas, sempre elevando a bandeira da Liberdade.
Ao longo de suas muitas vidas na Terra, Saint Germain elevou sua consciência, aprimorando e devolvendo as qualidades do sétimo raio de energia cósmica, que são: liberdade, justiça, alquimia, transmutação, profecia, rejuvenescimento, oportunidade e perdão.
A Chama Violeta é um aspecto do sétimo raio do Espírito Santo. O Fogo Sagrado que transmuta a causa, o efeito, o registro e a memória do nosso passado e o carma negativo.
Esta é a Chama da Transmutação, da Liberdade e do Perdão Divino.
A Chama Violeta é uma grande dádiva de Deus. Foi liberada em 1930, quando Saint Germain apareceu aos pés do monte Shasta na Califórnia à Guy Ballard, mensageiro de Deus no Movimento AYAM, para libertar a humanidade (ver adiante sobre Ayam).
Saint Germain deu-lhe a dispensação da Chama Violeta para o planeta Terra. O monte Shasta, na Califórnia, é o principal foco de irradiação da Chama Violeta do Mestre Saint Germain para o planeta Terra.
Sempre, em todas as encarnações, trabalhando para libertar seus irmãos, Saint Germain foi acumulando em sua própria consciência e alma, uma tal quantidade de energia de liberdade, que hoje ele é uma fonte inesgotável de Chama Violeta, a chama da justiça e da liberdade, à disposição de todos os filhos de Deus.
Entretanto, para tornar-se merecedor de receber esta dádiva da Chama Violeta, e até mesmo tornar-se um pilar desta chama do 7º raio para a Terra, é preciso fazer bom uso da energia, alinhando-se à vontade divina.
O lema e o leme de Saint Germain é a Liberdade; Qual é o seu lema? Procure estar bem consciente da sua maior qualidade e tente aprimorá-la a cada dia. Pare agora de ler por uns 5 à 10 minutos e medite sobre isso.
Qual é a minha melhor virtude?  é o amor, a disciplina, a alegria, o auto-controle, a harmonia, a determinação, a gratidão, ou outra . . . 
De que forma tenho aplicado este talento para aliviar o peso daqueles que me cercam?
“AYAM” É A PALAVRA QUE SE ESCUTA NO COSMOS. É A PALAVRA QUE RESULTA DO RUIDO QUE FAZ O UNIVERSO GIRANDO. É “OM”, É “AUM”, É O “IAM” INGLÊS. QUE QER DIZER “EU SOU”, E EU SOU É DEUS NO UNIVERSO, É A AFIRMAÇÃO DE NOSSA PRESENÇA, DE DEUS EM NÓS. QUANDO DIZEMOS “AYAM, AYAM, AYAM”, NÓS NOS COLOCAMOS EM HARMONIA COM O COSMOS, COM OS ASTROS QUE GIRAM ETERNAMENTE COM AS RADIAÇÕES, COM O MUNDO INTEIRO. PODEMOS PERMANECER REPETINDO O “OM” E O INFLUXO DIVINO PENETRARÁ EM NÓS E ACABARÁ POR ENCHER NOSSO SER DE LUZ, PAZ E SAÚDE. AS PALAVRAS, “AYAM, AYAM, AYAM”, SÃO MAIS ATIVAS QUE AS OUTRAS. ELA CONTÉM UMA AFIRMAÇÃO, ENTÃO É PRECISO EMPREGÁ-LA PARA EXPRIMIR A VONTADE DE DEUS DE FAZER O BEM SOBRE A TERRA. POR MEIO DELA É PRECISO INUNDAR A TERRA DE LUZ.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Mestres de Luz (II)


95. Quem é Ramatis (II)

Mais tarde, ao tempo de Jesus de Nazaré, Ramatís reencarnou na figura do conhecido filósofo neoplatônico egípcio, de cultura grega mas de origem judaica, Fílon de Alexandria, também conhecido por Fílon, o Judeu (entre 20–10 a.C. e 50 d.C.), responsável pela famosa Biblioteca de Alexandria.

Profundamente versado tanto em ciência grega como em judaísmo, teve então influência dos filósofos estóicos, pitagóricos e platônicos, defendendo em suas obras a tese da absoluta transcendência de Deus com relação ao mundo e a idéia da transmigração das almas.

Enquanto Fílon, Ramatís tornou-se especialista em Cabala judaica, e muitas de suas obras da época destinaram-se a explicar o judaísmo a leitores pagãos, sustentando que os filósofos gregos deviam a Moisés algumas de suas idéias fundamentais.

Fílon distinguiu-se na tarefa de sistematizar a interpretação dos documentos religiosos por meio de doutrinas científicas, tendo elaborado um método alegórico de interpretação, que aplicou ao Antigo Testamento.

As doutrinas espiritualistas de Fílon inspiraram em grande parte os gnósticos e os neoplatônicos, e seu pensamento exerceu também extraordinária influência em escritores judeus e cristãos posteriores.

Na roupagem carnal de Fílon de Alexandria, Ramatís pode estar pessoalmente em contato com o Jesus de Nazaré na Palestina, por cuja segurança muito lutou. Nessa ocasião teve a oportunidade de efetuar indagações a Seu respeito a alguns de Seus próprios discípulos daquela época, o que lhe possibilitou mais tarde elaborar a obra “O Sublime Peregrino”, em que trata dos principais fatos da existência do amado Mestre no planeta, trazendo uma idéia mais nítida da realidade de seu Espírito angélico.

Mais tarde, no Espaço, Ramatís filiou-se definitivamente a um grupo de trabalhadores espirituais, cuja insígnia, em linguagem ocidental, ficou conhecida sob a pitoresca denominação de “Templários das Cadeias do Amor”. Trata-se de um agrupamento quase desconhecido nas colônias invisíveis do Além, junto à região Ocidente, e se dedica a trabalhos profundamente ligados à psicologia oriental.

Espírito muito experimentado nas lides reencarnacionistas, Ramatís já se havia distinguido no século IV d.C., tendo participado do ciclo ariano, nos acontecimentos que inspiraram o famoso poema épico hindu “Ramaiana”, onde o feliz casal Rama e Sita simbolizam, de forma iniciática, os princípios masculino e feminino.

Unindo-se Rama e Átis, ou seja, Sita ao inverso, então resulta Ramaatís, como realmente se pronuncia em indochinês. Nessa encarnação, Ramatís foi adepto da tradição de Rama, cultuando os ensinamentos do “Reino de Osíris”, Senhor da Luz, na inteligência das coisas divinas.

Os que lêem as mensagens de Ramatís, e estão familiarizados com o simbolismo do Oriente, nem sabem o que representa o nome “RAMA-TYS” ou “Swami Sri RAMA-TYS”, como era conhecido nos santuários da época. É quase uma “chave”, uma designação de hierarquia ou dinastia espiritual, que explica o emprego de certas expressões que transcendem às próprias formas objetivas.

“Rama” é o nome dado à própria Divindade, o Criador, cuja força criadora emana para as criaturas quando pronunciado corretamente. O nome “Ramatís” é um mantra, que reúne os princípios masculino e feminino contidos em todas as coisas e seres; ao se pronunciar o vocábulo Ramaatís, saúda-se implicitamente o Deus que se encontra no interior de cada ser.

Em sua última encarnação na Terra, Ramatís viveu, no século X na Indochina, no corpo de um menino de cabelos negros como ébano, com pele da cor do cobre claro, e olhos verdes em tom castanho escuro, iluminados de ternura, filho de Tiseuama, uma vestal chinesa fugida de um templo, que desposou um tapeceiro hindu de nome Rama.

Era de inteligência fulgurante e desencarnou bastante moço, com menos de 30 anos de idade, no ano de 933 d.C., em razão de problemas cardíacos. Nessa existência, após certa disciplina iniciática a que se submetera na China, tornando-se um bispo budista sino-indiano, fundou e dirigiu um pequeno templo iniciático na Índia, às margens da estrada principal que se perdia dentro do território chinês.

Como instrutor nesse templo, procurou ele aplicar aos seus discípulos os conhecimentos adquiridos em suas inúmeras vidas anteriores. O templo que Ramatís fundou foi erguido pelas mãos de seus primeiros discípulos e admiradores. Cada pedra de alvenaria recebeu o toque magnético e pessoal de seus futuros iniciados.

Alguns deles estão atualmente reencarnados no planeta e reconhecem o antigo mestre através desse toque misterioso, que não pode ser explicado a contento na linguagem humana; sentem-no, por vezes, e de tal modo, que as lágrimas lhes afloram aos olhos, num longo suspiro de saudade!

Embora nessa existência tenha desencarnado ainda moço, Ramatis pôde aliciar 72 discípulos que, no entanto, após o desaparecimento do mestre, não puderam manter-se à altura do mesmo padrão iniciático original. Eram adeptos provindos de diversas correntes religiosas e espiritualistas do Egito, da Índia, da Grécia, da China e até da Arábia.

Apenas 18 conseguiram envergar a simbólica “túnica azul”, e alcançar o último grau daquele ciclo iniciático; os demais, seja por ingresso tardio, seja por menor capacidade de compreensão espiritual, não alcançaram a plenitude do conhecimento das disciplinas lecionadas pelo mestre.

A não ser 26 adeptos que estão desencarnados, cooperando nos labores da Fraternidade da Cruz e do Triângulo, o restante disseminou-se pelo planeta em diferentes latitudes geográficas: de seus antigos discípulos, dezoito reencarnaram no Brasil, seis nas três Américas, enquanto que os demais se espalharam pela Europa e, principalmente, pela Ásia.

Em virtude de estar a Europa atingindo o final de sua missão civilizadora, alguns dos discípulos lá reencarnados emigrarão para o Brasil, em cujo território, segundo Ramatís, se encarnarão os predecessores da generosa humanidade do terceiro milênio.

Ramatís informou que voltará a reencarnar durante o ciclo do terceiro milênio, e um dos seus objetivos é reunir novamente os seus discípulos, agora dispersos, a fim de que eles se congreguem e façam jus à iniciação completa, para então serem integrados no “Raio” ou faixa mental da Ciência Psíquica do plano cósmico.

No templo que Ramatís fundou na Índia, esses discípulos desenvolveram conhecimentos sobre magnetismo, astrologia, clarividência, psicometria, radiestesia e assuntos quirológicos aliados à fisiologia do “duplo etérico”.

Os mais capacitados lograram êxito e poderes na esfera da fenomenologia mediúnica, dominando os fenômenos da levitação, ubiqüidade, vidência e psicografia de mensagens que os instrutores enviavam para aquele cenáculo de estudos espirituais.

Mas o principal “toque pessoal” que Ramatís desenvolveu em seus discípulos, em virtude do compromisso que assumira para com a Fraternidade do Triângulo, foi o pendor universalista, a vocação fraterna, crística, para com todos os esforços alheios na esfera do espiritualismo.

Atualmente, Ramatís ainda opera como mestre nas tarefas dos teosofistas, conhecido entre estes como Kut Humi (ou Koot Humi, o Mestre K.H.), não se cingindo a uma doutrina ou princípio, buscando incentivar os conceitos de universalidade e integração do homem sob a égide do Cristo, através do Código Moral que é o Evangelho.

Dentro do movimento teosófico, Kut-Humi Lal Singh, junto com o mestre Morya, foi o principal inspirador da Sociedade Teosófica, fundada em 1875 por Helena P. Blavatsky e Cel. Olcott, e é considerado Mestre do Segundo Raio, o do Amor-Sabedoria. Possui numerosos discípulos, se ocupa principalmente da vitalização de algumas das mais importantes correntes filosóficas, e se interessa por organizações filantrópicas.

Sabe-se que Ramatís não vive habitualmente em qualquer colônia espiritual situada no Astral do Brasil, mas vem operando, do plano Astral, há muito tempo. Dada sua evolução, Ramatís já não mais dispõe de sua vestimenta perispiritual astralina, utilizando-se de um corpo intermediário apenas em suas incursões no plano Astral ou quando deseja mostra-se a encarnados videntes.

Conhecedor do trabalho sideral da humanidade terrena, ele vem se esforçando para cooperar na sua evolução, cumprindo o compromisso assumido com a Alta Espiritualidade terrena na instrução espiritual das criaturas, estabelecendo as bases de um pensamento universalista que transpõe conhecimentos ancestrais para os encarnados, sucedâneos da codificação kardequiana.

Em seu trabalho em planos invisíveis, Ramatís atualmente supervisiona as tarefas ligadas aos seus discípulos na Metrópole do Grande Coração, uma colônia espiritual no plano Astral congregada por espíritos com índole universalista. Segundo informações de seus psicógrafos mais recentes, ele participa atualmente de um colegiado no plano Astral de Marte.