sábado, 31 de março de 2012

Mas, não é fácil...

53. Um retrato de muitas famílias atuais

Escrevendo a “saia justa” de muitos terapeutas de família diante de certas famílias que temos, a terapeuta Laurice Levy, em artigo para a Internet, chama a atenção do grave momento em que vivemos. Ela diz:

Este artigo visa refletir com os colegas (e com o público leitor) e principalmente alertar os novos alunos de terapia de família sobre as novas famílias que nos procuram na contemporaneidade nos deixando na maior perplexidade.

Sabemos que nas idas e vindas das teorias e terapias, o que tem de mais "in" em termos de terapia familiar é o enfoque construtivista/ construcionista, do qual faço parte, indo na direção oposta da visão estratégica dos primórdios da Terapia de Família. O meu questionamento aqui seria como lidar com certas famílias onde aparentemente o nosso conhecimento e ideologia de uma co-construção se apresenta inócuo. A nossa postura atual é de uma não diretividade no setting terapêutico, da devolução da competência à própria família, da condução da terapia de família com um mínimo de influência do terapeuta (já que sabemos hoje o quanto a total neutralidade é impossível). Todavia, considerando que algumas famílias do século XXI nos confrontam com questões que ultrapassam o âmbito clínico e adentram em nossa condição de cidadãos, pergunto o que fazer nos casos que descreverei a seguir?

Todos sabem o quanto o mundo mudou. Todos sentem e vivem profundamente as transformações ocorridas em todos os contextos: social, político, financeiro cultural e, videntemente, familiar, que é o que nos interessa aqui. Desde o final do século passado e inicio deste século nossos Congressos, Jornadas e Simpósios enfatizam os reflexos do momento sócio-histórico atual que reverberam nas famílias que atendemos nos consultórios. Prova disso são os nomes desses eventos focando "As novas configurações familiares", "Novas formas de conjugalidade", "Novas famílias", etc., etc. entre muitos outros títulos que representam bem a preocupação com os desafios com que nos deparamos diariamente na clínica, no dia a dia.

Sem dúvida, a contemporaneidade encontra-se em um movimento acelerado, rodando a uma velocidade vertiginosa arrastando tudo e todos em seus ditames, regras e normas. Sim, porque o que quero compartilhar aqui é a minha impressão, através dos casos que têm surgido na minha clinica, que de uma forma ou de outra, estamos assistindo a novas "palavras de ordem", e porque não dizer, a uma "nova normalidade". Entretanto, há muito pouco tempo atrás, afirmava-se como Lyotard, que a pós-modernidade era a era do instável, do contraditório, do paradoxal. Ele nos lembra Nietzsche que mesmo em sua época, sob a égide do pensamento racionalista, linear, reducionista, da objetividade e da neutralidade, já ia no caminho inverso do paradigma cartesiano (e apolíneo) defendendo uma vida que deveria fluir sem rotinas, enraizada no presente e aberta ao devir.

Mas por que estou falando disso? Porque acredito que enquanto terapeutas familiares sabemos o quanto essa "nova normalidade" muitas vezes se choca frontalmente com nossa visão de mundo (weltanchaaung) e, portanto nos coloca em uma posição de perplexidade. Perplexidade por perceber que Tanatos (instinto de morte) muitas vezes vence Eros (instinto de vida). O que são nossos políticos corruptos senão isso? Quando a força destrutiva é mais poderosa, constante, contínua, "normal" e comum que a energia construtiva? Daí meu questionamento: como lidar com nossa atual, embasada e democrática epistemologia construtivista frente a situações tidas como "normais" pela família, mas que apontam indubitavelmente para o caminho da destruição e da morte? Porque se nosso momento atual trouxe inúmeras satisfações e possibilidade de flexibilidade, co-construção, respeito pelas diferenças e ausência de preconceitos, ele acarreta também grandes preocupações.

Estou me referindo especificamente a algumas famílias que nos procuram hoje, e onde percebemos claramente que a falta de hierarquia, a falta de limites, a aparente "desrepressão" da sexualidade (onde tudo é permitido) apreendida e aprendida através dos órgãos de imprensa, dos filmes, das novelas e da "famídia", criam situações inusitadas e às vezes... de horror! Hoje os marginais são os heróis dos jovens e adolescentes. O incesto, a drogadição, o sadismo e as perversões são banalizados e até mesmo estimulados através de anúncios em revistas e jornais e letras de músicas. A frustração além de ser, como sempre soubemos, geradora de agressividade, é usada como defesa inevitável. A síndrome de pânico é amplamente justificada. Jovens de menos de 15 anos usam camisetas com os dizeres "Vocês podem cuidar dos meus amigos, dos meus inimigos cuido eu" e divulgam um site chamado de "fúriajovem.com".

Dito isso, gostaria de indagar como tratar o mal de nosso tempo onde o caldo de cultura que nos cerca incita e convida aos crimes, à corrupção, à mentira como moeda corrente e banal, que só não a usam os trouxas? Quando os valores estão completamente invertidos? Como tratar de filhos que dizem no consultório que vão matar seus pais (com a maior naturalidade) porque os maltratam muito? Quando o adolescente afirma que é muito melhor ser bandido que polícia? Quando afirmam que mesmo matando sabem que existe a impunidade e que, se por acaso forem presos, um ano depois estarão em liberdade (como de fato acontece e aconteceu no caso sobejamente divulgado pela imprensa da adolescente Suzane Ritchofen)? Como tratar um planeta cuja segunda maior fonte de riqueza é com as drogas, sabendo que os fortes e poderosos se beneficiam desses ganhos cientes de onde vem o dinheiro? Poderia parecer uma luta inglória tratar alguém que vive em uma família desestruturada, num país desestruturado, em um mundo à beira da falência ética, moral, social e econômica.

Acredito, simplificando aqui e agora, que talvez seja delimitando nosso campo de atuação e aceitando o fato de que a terapia de família não é panacéia para todos os males (como nenhuma abordagem terapêutica é) que poderemos ser eficazes e produtivos. Sistemicamente, sabemos que a família deve ter seus próprios recursos internos para poder se beneficiar daquilo que temos para oferecer. Se oferecermos um alimento que não é desejado, que não pode ser engolido, digerido, nem tampouco metabolizado, ele não poderá se tornar fonte de energia e saúde.

Assim, lembrando de Hanna Arendt, que falava da "banalização do mal", acredito que mesmo sendo construtivistas e respeitosos em relação ao modo de ser de qualquer família, fica muito difícil achar natural tudo que ouvimos. Afirmações, como de adolescentes de 12, 13, 14 ou 15 anos, e/ou suas famílias que "é natural" beber para relaxar, fumar, cheirar, se drogar para se divertir “pois todos fazem isso" e é, portanto "normal" podem nos levar a refletir e a nos espantar frente a essa concepção de mundo. Na minha opinião, infelizmente, para algumas famílias e seus filhos adolescentes essa é a nova regra e a nova ordem, camuflada por trás de uma pseudo-liberação e aceitação incondicional de tudo que aparece sob risco de ser taxado de preconceituoso...

Por isso, para terminar, só posso dizer que é preciso ter humildade e aceitar nossos próprios limites e impossibilidade de abarcar tudo que existe na contemporaneidade. Penso estar em boa companhia já que mesmo Freud nas "Novas Recomendações aos médicos que exercem a psicanálise" (1913) pediu para não transformarem a psicanálise em panacéia. Diz que não se deve aceitar todos os pacientes. Assim, se o grande ganho da pós-modernidade é a possibilidade de trabalhar em rede com equipes multidisciplinares que auxiliam nos casos mais graves, com aquelas famílias onde tudo "parece normal", penso que teríamos o direito de não tentar compreender tudo. Certa vez um jornalista perguntou a Freud como ele via o nazismo já que o mestre compreendia tudo.
Freud respondeu: "Tout comprendre ce n´est pas tout pardonner". Ou seja: não se pode compreender tudo e muito menos perdoar tudo, por mais construtivistas ou construcionistas que sejamos, frente a atitudes que, claramente, vão contra a vida: a própria e a dos outros.

Prezado leitor.
Se você não sabia que as coisas estão assim como descreve Laurice Levy e começa a arrepiar os cabelos, vamos logo procurando um antídoto: onde falta a mãe, o pai, os avós, os professores da primeira escola e também, um pouco, da segunda, como é o grave momento de muitos países, a civilização se torna barbaresca, não há soerguimento intelectual, moral, ético... O Congresso que temos, os executivos que atuam e o judiciário que interpreta as leis não poderiam ser outros se o eleitor pensa e age como acontece com muitos que querem o dinheiro fácil para serem felizes.
O blog vem discorrendo sobre a hipótese do expurgo. Entre assassinatos por eliminação de concorrentes, entre mortes por abuso no consumo de drogas e álcool, entre massacres de gangues contra gangues, além de outras, por fome, miséria, doença, contaminações, alimentação equivocada, há uma “limpeza” em curso, lenta, mas real.
Voltarei a este tema adiante.  

sexta-feira, 30 de março de 2012

Isso também conta

52. Família, a raiz de tudo (II)

Quantos de nós possuímos um Plano Estratégico de Vida? Se falarmos em termos espirituais, pode anotar que todos o possuímos e inconscientemente. Ele se apresenta diante de nós constantemente, ainda que não o interpretemos. Se falarmos em termos intelectuais, muitos podem tê-lo, mas, é claro, não podemos generalizar. Muitos jovens, cedo em suas existências, decidem estudar isto para serem aquilo e estabelecerem-se com algo do ponto de vista empreendedor e realizam seu sonho profissional que, talvez, se relacione com a vocação, com a missão ou algo assim.
Mas, e aqueles que caem na corrente da vida como casquinhas de amendoim e se deixam levar sem nenhuma preocupação?
São felizes? Parece que são até o dia em que tenham de prestar contas de sua missão no mundo. Como fica? Não fica.
Em algum lugar, não sei onde, li que não viemos aqui como turistas, para desfrutar, para driblar as dificuldades, bater algumas fotos e ir embora deixando o lixo para alguém recolher.
Pensando pela mente de Deus, se o projeto é ser feliz e adquirir a perfeição (como enfocamos no artigo anterior), deve incluir um trabalho, um tecido, uma trança, uma trama, uma construção que leve a alguma realização, a algum resultado, que não seja zero. E mais, é possível que este projeto não seja pessoal, nem individual, que inclua um cônjuge, um ou mais filhos, um grupo familiar, um clã, um “cluster”.
Fracassar e contribuir para o fracasso de outros pode ser muito pior do que se imagina.
É evidente que a primeira e maior responsabilidade deve ser em relação ao próprio corpo, às próprias emoções, à própria mente e ao próprio espírito.
A coragem e a responsabilidade de fazer do nosso corpo, de nossas relações, de nossa mente e de nosso espírito instrumentos do bem e para o bem, cabe aí, pois, na missão maior, número um: primeiramente temos que cuidar da vida que vibra em nós. Ela pede carinho e respeito. Viver o máximo tempo permitido por nossas células em condições de responder à vida. Longa, média ou curta, se depender apenas do plano biológico é tarefa para cada um diante do que se come, se bebe, se exercita, e tudo mais.
Se depender apenas do plano emocional, é tarefa para as nossas relações com os demais seres, a começar por aqueles que estão muito perto de nós. Se depender da saúde da mente para que também o corpo seja saudável, vai depender daquilo que serve de alimento e realimento de nosso intelecto: tarefa também nossa. E assim parece estarmos no limiar do processo psicológico que sempre estará muito mesclado de tudo mais que dissemos como tarefas nossas e de nossas escolhas.
O sucesso ou o fracasso de uma vida e quiçá de um grupo de pessoas, sempre será resultado de como vivemos. Viver por muito tempo nem sempre é sucesso, porque a idade acaba limitando as pessoas e transferindo para terceiros os cuidados que nem sempre os velhos têm da própria família. Isso é infelicidade.
Viver o bastante para amar e ser amado, para legar riquezas com valor eterno, deve ser, pode ser um senhor projeto de vida.
Matar em nome "de um amor", justificar-se atingido pela incompreensão dos outros, exercer o ciúme, a inveja, a desconfiança, cultivar a agressão é a pior marca que o ser humano pode deixar nos outros e nele mesmo.
Seja qual for a razão pela qual ganhamos uma experiência para ser vivida no corpo biológico, isso não pode ser creditado ao acaso. Não existe efeito sem causa. Saber exatamente por que estamos aqui e nestas circunstâncias, por enquanto, por culpa nossa ao longo dos séculos, se torna um pouco difícil. Abandonamos as buscas que poderiam nos levar até lá. Estamos correndo atrás do prejuízo.
O certo é que seja qual for a coisa que estejamos fazendo, ela pode estar completamente dentro da missão divina ou completamente fora dela. A sensação de dever cumprido ou o incômodo íntimo por conta disso, podem indicar a verdade.
Ainda voltaremos a este tema em nossas andanças futuras.

quinta-feira, 29 de março de 2012

Mais um arranjo para 2012

51. Família, a raiz de tudo (I)

O ser humano é gregário e não sobrevive se não houver quem cuide dele até a adolescência, no mínimo. Nas antigas tribos em regime da casa grande (moradia comunitária) todos eram filhos de todos e todos cuidavam de todos. Era diferente de hoje. A partir das vilas pré-urbanas cada grupo familiar foi habitar um casebre, uma casa, e a família (do mesmo sangue) passou a ser a raiz de tudo quanto veio depois, relativamente ao ser humano: educação, cultura, civilização, ética, humanidade.
Hoje, vivemos dias difíceis para a família. Há pais e mães que geram muitos filhos e não os assumem, há casais que não querem filhos, há famílias que valorizam mais os animaizinhos do que as crianças. Há famílias que descartam seus velhos como coisa vencida. Sem contar o caso dos drogados que perambulam por aí sem eira nem beira apenas em busca da próxima dose.
Vivemos momentos até intransponíveis no seio de um crescente número estatístico de famílias.
Quantas famílias cultivam a responsabilidade, o amor, a hierarquia, a disciplina e repassam valores de longo prazo?
Quantas famílias cultivam atitudes de amor, de carinho, de respeito?
Quantas são indiferentes, ensinam a raiva e até o ódio, em muitos casos?
O relacionamento esposo/esposa está, cada vez mais, esquecido dentro de cada um dos cônjuges.
Qual é a razão de ser do ser humano?
Praticamente 100% ao responder, dirá que “a razão de ser é ser feliz”. Mas praticamente o mesmo número nada faz deliberadamente para isso.
Pensando com a mente de Deus também supomos que o ser humano é um projeto que deve colimar-se na felicidade e não apenas do indivíduo, mas de toda a humanidade.
Então, o que se vê?: em busca da felicidade este estúpido ser trabalha a infidelidade, a traição, a discórdia, a posse, o orgulho, a vaidade, o egoísmo em quase 100% dos momentos vividos a dois, a três, a quatro... no seio familiar, na rua, na empresa, no clube, na igreja. O que saiu errado?
A auto estima é consumida aos poucos dentro das discussões e desentendimentos, quedas de braço, teimosias burras que mascaram, totalmente, a possibilidade de concórdia nas relações entre cônjuges, parentes, colegas, vizinhos e amores.
Pensando mais uma vez com a mente de Deus supomos que o projeto do ser humano é a busca da perfeição. E mais uma vez somos obrigados a raciocinar que um elevado percentual de pessoas não cultiva a perfeição e sim o uso dos recursos disponíveis em rota de destruição.
Muitos, maioria de nós, hoje em dia, não temos, sequer, tempo para meditar sobre vida e, diante de um espelho, ao pentear-se, todos os dias, ao se achar bonita, bonito, perfeita, perfeito, não raciocinamos com o íntimo, e sim com a casca exterior.
Se pararmos, um pouco para refletir como funciona nosso organismo, concluiremos que a perfeição biológica nos é dada ao nascer e o uso intenso e mal feito dos órgãos nos leva para a morte geralmente muito antes do que seria normal.
O desempenho de cada órgão, de cada detalhe que faz parte do nosso corpo, nunca seria deficiente se não os obrigássemos a trabalhar sob as mais cruéis condições.
Cada sistema de nosso corpo cumpre, religiosamente, as suas funções contribuindo para que continuemos vivos, mas é obrigado e dar de si muito acima de suas possibilidades dado o nosso modo perverso de lidar com ele. E isso já se torna um problema genético porque recebemos esses legados repassados hereditariamente. E os repassaremos adiante sempre que gerarmos um descendente.
Viver plenamente, não destruir o que ganhamos como tarefa para cuidar; viver bem, segundo a proposta do Criador, inclui ser feliz e gostar do nosso corpo, cuidando e respeitando-o, para que ele esteja sempre apto a desempenhar a sua missão; para existirmos por muito tempo, cumprindo coisas que aqui viemos fazer e que merecerão análise numa próxima postagem, há que planejar, executar, avaliar, corrigir, transformar.

quarta-feira, 28 de março de 2012

Continuamos aí...

50. E a “louca” não vai embora...

Lá atrás, em algumas postagens já meio esquecidas, já falei, ainda que por alto, de como a ciência pós-moderna encara essas “loucuras” de Era de Aquário e outras influências astrológicas sobre as pessoas. Você precisa ler o que anda fazendo o biólogo inglês Rupert Sheldrake. Pois é, estou de volta ao surrado tema dos campos mórficos ou morfogenéticos. Em outra área também se estudam os memes, que são vírus mentais. Essas duas coisas não estão muito distantes, com a diferença de que os memes atacam um de cada vez, mas pode existir enxame de vírus e, aí, já temos uma forma genética produzindo ondas mentais maiores, coerentes, sincrônicas.
Dá-se da seguinte forma, bem como acontece com os formadores de opinião, os motivadores políticos e animadores espirituais. A idéia é dada, o magnetismo planetário cria o fluxo e a onda se forma. Em algum tempo muitas pessoas, milhões de pessoas estarão inconsciente e conscientemente pensando, falando, tendo atitudes, fazendo coisas idênticas, coerentes.
Se você não entendeu ainda, explique o fenômeno “Jesus” dois mil anos após, e mais, explique o profundo interesse das pessoas por desvendar a participação de Maria Madalena na vida de Jesus. Vamos um pouquinho mais adiante: explique o repentino e inusitado interesse da mídia pelas coisas espirituais...
Os apressados e afobados dirão: não tem explicação. Tem. E como tem!!!
Sem voar muito alto para que a explicação não seja refutada como “coisa de louco”, direi que magneticamente as ondas vêm de cima. Assim como alguns estúpidos costumam dizer que o diabo assopra no ouvido das pessoas quando hordas humanas fazem coisas ruins, o contrário também pode ser argumentado sem sermos estúpidos. Grosso modo, vá entendendo que os anjos podem, do mesmo modo, soprar... Podem ou não podem?
Como a “louca” não quer ir embora, vamos fazendo “coisas de louco” porque os novos tempos são, com certeza, tão desconcertantes que os paradões, despreparados, encastelados, pensarão tratar-se de “coisa de louco”.
Quando as configurações planetárias se modificam, altera-se o campo magnético que emanam. Nossos cérebros são centrais de emissão e recepção de ondas. Algumas dessas ondas você sente, como é o caso das ondas musicais e sabe dos efeitos delas em nosso comportamento. Outras ondas você não sente, isto é, não sente com o mesmo impacto dos sons musicais, mas sente, sente, sim. Daqui pra frente use um pouquinho de sua imaginação e não me obrigue ser tão direto para explicar a formação de campos de pensamentos, onde têm origem as ondas que alcançam multidões.
Infelizmente, sem sermos “Maria vai com as outras”, em vários aspectos somos, sim, aquela Maria que viu a outra falar ou fazer algo (antes disso sentimos a Maria pensar, entramos no campo de forma mental dela) e sem querer começamos a vibrar no mesmo diapasão, bem como acontece com os cristais. Você já fez a experiência dos cristais? Não? Não sabe o que está perdendo em termos de compreensão do que seja um campo vibratório (bruto, no caso dos cristais; com a mentes humanas a coisa é muito, muito mais sutil).
Para que não aconteça de você bater o pé e chamar o redator de louco, ingênuo, crente, me dê um tempo e um crédito. Se discordar disso, afaste-se do blog e vá pesquisar um pouco, falar com pessoas capazes de ajudar. E se resolver ser também um pouco louco, ingênuo, crente, volte aqui, fique aqui, vamos somar. A onda já começou... Cadê a prancha? Vamos surfar!!!

terça-feira, 27 de março de 2012

Descobrindo novos segredos

49. O fantasma de Einstein

Em 1935, Albert Einstein, Boris Podolsky e Nathan Rosen haviam publicado um trabalho com a intenção de desmascarar a teoria da mecânica quântica, que consideravam maluca demais para ser levada a sério.
Partindo de preceitos teóricos, mostraram que seria possível duas partículas se “entrelaçarem”, de modo que a determinação de certa característica em uma delas imediatamente seria transposta para a outra, não importando a distância entre elas.
Mas o próprio Einstein definiu o entrelaçamento como uma “fantasmagórica ação a distância”. Acontece que os partidários da mecânica quântica estavam corretos, e o fenômeno de partículas entrelaçadas realmente existe.
Em 1997, cientistas da Universidade de Innsbruck, na Áustria, levaram o entrelaçamento às manchetes ao anunciar que haviam usado a técnica para teletransportar um fóton (partícula de luz) instantaneamente de um ponto a outro de uma sala. O experimento envolvia apenas três partículas.
Agora, o número de elementos envolvidos na manipulação quântica sobe para a casa dos trilhões com o feito de Julsgaard. Ele disparou um laser (feixe organizado de fótons) sobre duas amostras de césio, fazendo com que elas ficassem entrelaçadas.
O entrelaçamento valeu para todas as partículas da amostra, mas durou apenas meio milissegundo (metade de um milésimo de segundo). Conforme os átomos das amostras interagiam com outros elementos como, por exemplo, os recipientes que os guardavam, iam perdendo o caráter entrelaçado, até ele se desfazer totalmente.
Além de ser o primeiro experimento a envolver um conjunto grande de partículas entrelaçadas, ele tem outro diferencial: a criação do entrelaçamento foi obtida sem que as amostras precisassem interagir uma com a outra, sendo o fenômeno induzido apenas pelo disparo do laser.
“Essa característica significa que o entrelaçamento pode ser obtido a distâncias consideráveis, o que é obviamente importante para a comunicação quântica”, disse Eugene Polzik, um dos colegas de Julsgaard envolvidos no experimento.
Comunicação quântica é a idéia de usar o entrelaçamento para transmitir informações. Suponha que Alice e Bob queiram trocar mensagens usando a “fantasmagórica ação a distância” (Alice e Bob são os nomes preferidos dos físicos para dar exemplos). Cada um deles ganha uma partícula entrelaçada. Se Alice altera o estado da sua partícula, a outra é automaticamente modificada, e Bob imediatamente fica sabendo. Se mensagens forem codificadas em estados quânticos de partículas, é possível trocar informações.

Xerox atômico

Da mesma maneira funcionariam outras, e mais audaciosas, idéias, como o teletransporte - algo semelhante a um xerox atômico a distância.
Para transportar uma pessoa, por exemplo, seria preciso colocar no local de destino um conjunto de átomos representativo da composição do indivíduo e entrelaçá-lo com as partículas da própria pessoa.
“Teríamos a mesma quantidade dos mesmos tipos de átomo em cada um dos locais e transferiríamos o estado quântico dos átomos do local um para o local dois. Como átomos no mesmo estado quântico são indistinguíveis, é como se os tivéssemos transportado do ponto um ao ponto dois”, diz Polzik.
Embora o entrelaçamento de trilhões de átomos já seja bastante significativo, ainda está longe o momento em que alguém sairá por aí dizendo “Beam me up, Scotty”, como o capitão Kirk fazia no seriado “Jornada nas Estrelas” para ser levado de volta à nave.
“O teleporte de qualquer objeto quântico complexo, mesmo de uma bactéria, iria exigir transferir o estado descrito por zilhões de parâmetros, como posição e momento de todos os elétrons etc. Isso é uma enorme quantidade de informação e será muito difícil de fazer. Por ora estamos pensando em teleportar apenas um parâmetro de uma amostra atômica, e isso já é suficientemente difícil”.
A equipe agora trabalha para melhorar ainda mais o grau de entrelaçamento de suas amostras e tentar o teletransporte atômico.
Você viu, leitor, a coisa vai e volta. E assim estamos de volta novamente aos chakras para lembrar a teoria quântica se mescla com a prática tântrica, já abordada, onde entrelaçamento é a apalavra de ordem. Quando aprendermos entrelaçar as nossas próprias energias, nossa mente se abrirá para a quarta dimensão e nós evoluiremos para um andar acima deste.

segunda-feira, 26 de março de 2012

O Universo se revela

48. Quarta dimensão do espaço

Dois cientistas norte-americanos acabam de publicar uma pesquisa que demonstra como detectar a quarta dimensão do espaço. Somando-se o tempo, passaríamos então a "ver" nosso universo em cinco dimensões. A teoria é, na verdade, um novo modelo para o entendimento da força da gravidade, uma alternativa à Teoria da Relatividade Geral, de Einstein.
A demonstração matemática permitirá que os astrônomos testem a nova teoria da gravidade e as cinco dimensões do universo. Charles R. Keeton e Arlie O. Petters batizaram sua teoria de “modelo
gravitacional de branas de Randall-Sundrum de tipo II”.

Universo de cinco dimensões

A teoria sustenta que o universo visível é uma membrana incorporada em um gigantesco universo, de forma muito parecida com uma alga-marinha flutuando sobre o oceano. Esse "mundobrana" ou "universobrana" tem cinco dimensões - quatro dimensões espaciais mais o tempo - comparado com as quatro dimensões - três espaciais mais o tempo - da Teoria da Relatividade Geral, de Einsten.
O modelo matemático apresentado prevê certos efeitos cosmológicos que, se observados, ajudarão os cientistas a validar ou rejeitar a teoria do mundobrana. Segundo eles, as observações poderão ser possíveis com a utilização de um telescópio espacial com lançamento previsto para os próximos anos.
Se comprovada, o impacto de uma nova dimensão não se restringirá à Física. "Ela irá confirmar que há uma quarta dimensão no espaço, o que irá criar uma alteração filosófica em nosso entendimento do mundo natural", diz Petters.

Branas e mundobranas

O modelo de um mundo de branas de Randall-Sundrum - batizado com o nome de seus criadores, Lisa Randall, da Universidade de Harvard e Raman Sundrum, da Universidade Johns Hopkins - consiste em uma descrição matemática de como a gravidade dá forma ao universo, diferindo da explicação dada pela Teoria Geral da Relatividade.
Keeton and Petters centraram sua atenção em uma conseqüência gravitacional em especial da teoria do mundobrana, que a distingue da teoria de Einstein.
A teoria do mundobrana prevê que buracos negros relativamente pequenos, criados quando o universo nasceu, sobreviveram até hoje. Os buracos negros, com massa equivalente a um pequeno asteróide, seriam uma parte da matéria escura. Como seu nome sugere, a matéria escura não emite e nem reflete luz, mas exerce uma força gravitacional.
A Teoria da Relatividade Geral, por sua vez, estabelece que esses buracos negros primordiais não existem mais. "Quando nós calculamos a que distância da Terra poderiam estar os buracos negros do mundobrana, ficamos surpresos de descobrir que os mais próximos podem muito bem estar no interior da órbita de Plutão",  diz Keeton.
Petters acrescenta: "Se os buracos negros do mundobrana formarem apenas um por cento da matéria escura em nossa parte da galáxia - uma estimativa conservadora - poderá haver milhares desses buracos negros em nosso Sistema Solar".

Encontrar um buraco negro

Agora, para comprovar sua teoria de cinco dimensões, os cientistas terão que encontrar esses buracos negros. Eles demonstraram que pode ser possível detectá-los observando a radiação de outras galáxias que está vindo continuamente para a Terra.
Ao passar perto de um corpo com a força gravitacional tão forte quanto um buraco negro, essa radiação é afetada, formando um efeito chamado "lente gravitacional".
Os cientistas estão particularmente interessados nos jatos de raios-gama que vêm em direção à Terra. Raios-gama de alta concentração originam-se, por exemplo, de explosões estelares. Ao passar perto de um buraco negro, esse raios sofreriam um padrão de interferência, que pode ser detectado.
A técnica das lentes gravitacionais ja é comum em astrofísica, sendo utilizada, por exemplo, para se procurar por planetas extrasolares. Mas os cientistas descobriram que a "assinatura" da quarta dimensão espacial também aparece no padrão de interferência captado, surgindo como uma contração entre as "franjas" do padrão.
Segundo os cientistas, o telescópio espacial GLAST ("Gamma-ray Large Area Space Telescope"), lançado em agosto de 2007, é capaz de medir esse padrão de interferência. É só uma questão de oportunidade.
Agora, é só esperar  que o GLAST faça o seu trabalho. E, caso a teoria seja comprovada, preparar-se para ver a ciência dando os primeiros passos rumo ao conhecimento de um outro universo, intuído por muitos, mas até agora fugidio e insistentemente se escondendo de nossos mais apurados "sensores".

Viu, leitor? E tem mais...

Físicos da Universidade de Aarhus, na Dinamarca, deram um grande passo para derrubar o muro que separa o microcosmo da mecânica quântica do mundo macro da vida cotidiana e da tecnologia. Conseguiram unir os destinos – ainda que por uma fração de segundo – de trilhões de átomos separados no espaço.
A recompensa para a ciência, caso consiga dar muitos outros passos nessa direção, virá na forma de computadores muito superiores aos atuais. E, quem sabe, na forma do teletransporte, um velho sonho da ficção científica.
Brian Julsgaard e dois colegas de Aarhus foram capazes de induzir uma estranha propriedade em duas amostras compostas por cerca de 1 trilhão de átomos de césio cada - o fenômeno conhecido como entrelaçamento. Embora já tenha sido obtido com poucas partículas, é a primeira vez que um objeto macroscópico é levado a esse estado.
O trabalho está publicado na revista britânica “Nature” (http://www.nature.com).

quinta-feira, 22 de março de 2012

Uma pequena parada

Leitores.
Por questões operacionais, as postagens diárias estão suspensas por alguns dias.
Voltaremos em breve com novidades.
Obrigado

terça-feira, 20 de março de 2012

Vamos pro andar de cima...


47. A Quarta Dimensão

Agora, mesmo que você não seja ligado em assuntos da física quântica, vai ter que ter um pouquinho de paciência e esforçar-se para compreender o que será relatado. É muito importante dentro do contexto que o blog atua objetivando capacitar os leitores para o Novíssima Era.
O conceito de uma quarta dimensão é algo frequentemente descrito nos últimos tempos considerando-se suas implicações físicas; isto é, sabemos que em três dimensões temos as dimensões de comprimento (ou profundidade), largura e altura. A quarta dimensão (espacial) é ortogonal às outras três dimensões espaciais. As direções principais nas três dimensões conhecidas são chamadas de em cima/embaixo (altitude), norte/sul (longitude) e leste/oeste (latitude). Quando falamos da quarta dimensão, um par de termos adicional é necessário. Entre aqueles comumente empregados, incluem-se ana/kata (algumas vezes chamados de spissitude/spassitude), vinn/vout (usados pelo escritor Rudy Rucker) e upsilon/delta.
Para ser mais preciso, a quarta dimensão deveria ser identificada com o tempo (ou dimensão temporal). Todavia, entre as décadas de 1870 e 1920 na Bretanha e nos Estados Unidos, a expressão caiu no gosto popular com o significado de "quarta dimensão espacial" (ou seja, seria na verdade uma "quinta dimensão") e daí disseminou-se por todos os campos das artes e ciências, tornando-se "uma metáfora para aquilo que é estranho e misterioso". Portanto, este artigo discute as implicações da quarta dimensão como mais uma dimensão espacial, e não no sentido que lhe é dado, por exemplo, para explicar as teorias sobre o espaço-tempo, de Einstein.

Amarre o cinto, a turbulência a cada frase se tornará mais contundente para quem esteja um tanto dissociado desta temática.

Nós começamos abordar os chakras, você viu, em artigos anteriores e agora por tabela eles estão novamente invocados. Para alguns setores da pesquisa, quarta dimensão quântica traz para o debate também o quarto chakra, o Cardíaco, chakra das emoções, do amor.

As três dimensões conhecidas e dominadas pelo conhecimento tradicional abrangem os três primeiros chakras, também chamados de chakras da terra. Lembra o que foi escrito? O chakra fundamental, energia telúrica, forte, indomada; o segundo, do sexo, da criação; o terceiro da fixação do homem no mundo.

O quarto chakra divide o homem-terra do homem-céu. Se tivermos capacidade de pular esta barreira, seremos recebidos na seara sutil onde as vibrações mudam de padrão.

Antes, porém de adentrar em detalhes, vamos a algumas coisas que você talvez conheça e que pertencem à cultura popular:

  • A quarta dimensão tem sido assunto de fascinação popular desde pelo menos 1877 quando, em Londres, ocorreu julgamento do médium Henry Slade, que afirmava ter o poder de manipular objetos na quarta dimensão (retirá-los de dentro de cofres fechados, por exemplo).
  • A maioria dos simuladores de movimento usam o termo 4-D como propaganda, referindo-se ao movimento dos assentos como "quarta dimensão".
  • A quarta dimensão influenciou as criações de Pablo Picasso e Marcel Duchamp, bem como os movimentos cubista e expressionista. A quarta dimensão também foi citada em obras literárias de Oscar Wilde, Fiódor Dostoiévski, Marcel Proust e Joseph Conrad, e está presente em músicas escritas por Alexander Scriabin. Despertou grande atenção de outras personalidades, como William James Gertrude Stein e até mesmo Vladmir Lenin.
  • Salvador Dali usou o tesseract em sua famosa pintura Christus Hypercubus, que retrata Cristo crucificado numa cruz quadridimensional.
  • Alex Garland escreveu um romance intitulado "O tesseracto", onde entrelaça as trajetórias de vida de vários personagens como se estivesse montando o hipercubo citado no título.

Do ponto de vista da Ficção Científica, devemos anotar:

  • Ray Commungs publicou em 1926 um livro de ficção científica, intitulado Into the Fourth Dimension.
  • Roberto A. Heinlein escreveu um conto de FC considerado clássico e que envolve a quarta dimensão: "...And He Built a Crooked House...".
  • Na graphic novel "From Hell" de Alan Moore, o autor utiliza a quarta dimensão como uma referência para a insanidade do personagem Jack, o Estripador.
  • "Matadouro Cinco" de Kurt Vonnegut, apresenta extraterrestres que se referem à quarta dimensão como sendo o contínuo tempo-espaço que existe junto à Júpiter e suas luas.
  • O "Viajante" em A Máquina do Tempo de H.G.Wells identifica o tempo como a quarta dimensão (o que, num sentido restrito, ele o é), da mesma forma que faz o Dr. Who no primeiro episódio da série de TV e também o livro "Uma dobra no tempo", de Madeleine L’Engle.
  • Em Jimmy Neutron, o personagem-título tem um pequeno cubo (que chama de hipercubo), o qual serve como um portal para a quarta dimensão (ele a usa simplesmente como área de armazenamento).
  • Várias referências à quarta dimensão são feitas no filme de FC “De volta para o futuro”, Parte III como, por exemplo, quando "Doc" Brown diz: "Marty, você não está pensando quadridimensionalmente!"
  • Nas leituras espíritas a quarta dimensão é constantemente citada.

Definindo

Um ângulo reto pode ser definido como um quarto de volta. A geometria cartesiana escolhe arbitrariamente direções ortogonais através do espaço que se constituem em ângulos retos entre si. Três dimensões ortogonais do espaço são conhecidas como comprimento, largura e altura. Portanto, a quarta dimensão é a direção no espaço que está em ângulo reto com estas três dimensões observáveis.
Um “espaço vetorial” é um conjunto de vetores, que podemos imaginar como flechas presas num determinado lugar do espaço (chamado de origem) e que apontam para outros lugares.
Um “ponto” é um objeto com zero dimensão. Não tem extensão no espaço, nem propriedades. Se pensarmos neste ponto como um vetor geométrico, como uma flecha, ele não teria comprimento. Este vetor é chamado de vetor zero e, por si mesmo, constitui-se no vetor espacial mais simples.
Uma “linha” é um objeto unidimensional. Se puxarmos um vetor não-zero em alguma direção, ele terá um comprimento definido. Este vetor tem a "cabeça" em algum ponto no espaço e a "cauda" na origem. Se pensarmos em esticar este vetor duas, três vezes e assim por diante, de modo que ele assuma todos os comprimentos possíveis (mesmo "zero", para obter o vetor zero), teremos uma linha única com uma dimensão de comprimento. Todos os vetores que descrevem pontos nesta linha são ditos como sendo "paralelos" um ao outro. E mesmo que qualquer linha que possamos desenhar tenha alguma espessura mínima (para que possamos vê-la), esta linha idealizada não a possui.
Um “plano” é um objeto bidimensional. Ele tem comprimento e largura mas não espessura — algo como uma folha de papel (mas mesmo o papel tem alguma espessura). Pensar num plano em termo de vetores é um pouco mais complicado. Se imaginarmos pegar um vetor e movê-lo de modo que sua "cauda" tocasse a "cabeça" do antecedente e formasse um vetor com sua "cauda" na origem e a "cabeça" na "cabeça" do segundo vetor reposicionado, teremos um modo razoável de falar sobre soma de vetores. Se tivermos dois vetores que não sejam paralelos, poderemos falar de todos os pontos que podemos atingir esticando um ou nenhum dos vetores e, somando estes vetores em conjunto, seus pontos formarão um plano.
O “espaço”, tal como o percebemos, é tridimensional. Imaginemos colocar uma linha num plano. Ambos estão "juntados" como num sanduíche. Para ir para um determinado ponto no espaço, podemos imaginar viajar ao longo da linha e então se mover através do plano até o ponto. Temos então três vetores para considerar, um para viajar até certa distância ao longo da linha e dois para atingir um determinado ponto no espaço.
A quarta dimensão, então, Sendo Assim, pode ser descrita como a "junção" de vários espaços tridimensionais numa linha. Para atingir um ponto determinado no espaço quadridimensional, viaja-se ao longo de espaços tridimensionais e também através da quarta dimensão. A quantidade total de vetores envolvidos é quatro.

segunda-feira, 19 de março de 2012

Ainda buscando respostas

46. Angel Answer (Os anjos respondem)
(continuação)

Waldemar Henrique Dias
Florianópolis

Se o alinhamento astrológico de 2012 já causou desastres no passado, porque desta vez será diferente?
No passado, a consciência da humanidade era tão baixa que este alinhamento apenas causou guerras e desastres naturais. Naquele tempo, isso não afetou muito o cosmos. Mas agora as coisas são diferentes.
A mudança que está atualmente ocorrendo no seu planeta é microcósmica e macrocósmica, pois o universo inteiro deve elevar sua vibração. A Terra terá nesta transição um papel muito importante para definir o futuro do progresso cósmico.
A Senhora Gaia já decretou que o seu planeta e todas as formas de vida nele devem elevar sua frequência da terceira para a quinta dimensão. Isso significa que esta mudança deve obrigatoriamente acontecer, e é a primeira vez que uma decisão destas é tomada em muito, muito tempo.
A atual frequência baixa da Terra está freando o progresso de todo o seu universo, por isso muita ajuda está sendo enviada de fora, muitos outros seres estão focados na humanidade terrena. O cosmos depende de vocês!
Que ajuda está sendo focada na Terra para fazer esta preparação para 2012?
Por causa do decreto universal para a Terra iniciar sua elevação para a quinta dimensão em 2012, benéficos alinhamentos astrológicos foram previstos para ajudar a humanidade.
A convergência harmônica de 1987 iniciou um processo para trazer energias mais elevadas e aumentar a consciência das pessoas em geral.
A concordância harmônica de 2004 trouxe mais energia feminina, para ajudar a despertar a compaixão e a abrir os corações humanos. Um raro e auspicioso duplo trânsito de Vênus está ocorrendo. Este planeta transitou pelo Sol na concordância harmônica do dia 8 de junho de 2004. Irá transitar novamente no dia 6 de junho de 2012. Esta conjunção especial oferece enormes oportunidades de crescimento espiritual. Começou a equilibrar as energias masculinas e femininas dentro dos indivíduos e na consciência coletiva. Isso ajuda no potencial para acelerar a ascensão individual e planetária. Para isso, você deve estar preparado para elevar sua vibração e realmente valorizar todas as formas de vida.
Alinhamentos especiais ocorrerão em dezembro de 2012. Anjos estarão chegando a Terra em grandes grupos para ajudar a humanidade de uma forma sem precedências. Unicórnios estarão retornado ao planeta para também ajudar os humanos a redescobrirem sua real natureza divina.
Está sendo redescoberta a sabedoria dos golfinhos e das baleias.
Crianças de alta frequência estão nascendo e almas muito antigas estão reencarnando.
Fazendo a sua parte, você não apenas ajuda a si mesmo, aos outros e ao planeta, mas sua jornada pessoal será também gloriosamente enriquecida.
O que acontecerá a todos aqueles que não estiverem prontos para mudar sua vibração para uma consciência mais elevada?
Se você não estiver preparado, você não notará o portal aberto e no fim de sua atual encarnação você continuará a jornada de sua alma em algum outro planeta da terceira dimensão, que ainda acolhe a dor e o sofrimento da separação causada por uma baixa compreensão da consciência.
Os xamãs africanos e americanos, e também o povo Maori, todos profetizavam um período de 25 anos de purificação antes de uma mudança de consciência.
Isso está acontecendo?
Esta purificação está acontecendo agora.
O que significa este período de 25 anos de purificação?
Em agosto de 1987 ocorreu uma configuração astrológica conhecida como convergência harmônica. Naquela época muitos guerreiros de luz foram aos topos de montanhas e lugares sagrados para orar e meditar para que a
Terra recebesse ajuda. A luz de tais orações enviada aos céus foi tão intensa que Saint Germain (nome do espírito de São José em sua última passagem por um corpo físico, no planeta), um dos Mestres Iluminados, levou estas orações à Fonte e suplicou para que a humanidade recebesse ajuda. Através da graça divina ele recebeu permissão para devolver a todas as pessoas em todas as partes a Chama Violeta, para começar a transmutar a negatividade no planeta. Apesar da Chama Violeta já estar disponível para alguns seletos grupos antes de 1987, essa disponibilidade em massa marcou o início deste período de 25 anos de purificação. Desde então, o planeta Gaia começou a se livrar das toxinas, o karma criado pela barbaridade humana.
Isso ocorre através de terremotos, erupções de vulcões, furacões, tsunamis, incêndios e outros desastres, como as guerras e guerrilhas, eventos nos quais muitas almas deixam o planeta levando consigo muita energia negativa para que seja curada e transmutada no mundo espiritual.
As orações feitas mundialmente depois desses desastres também ajudam a purificar todos os continentes. Mas há ainda muito por vir.
A Chama Violeta fundiu com a Chama Prateada? Por que?
Os anjos observam com muita alegria muitos guerreiros de luz se dedicando a purificar suas energias e a curar os outros. O resultado foi que num outro ato de benevolência divina, a Chama Prateada da Graça e da Harmonia fundiu-se com a Chama Violeta da Transmutação. A Chama Violeta transmuta energias negativas. A Chama Prateada permite que o novo e o belo entrem no lugar do antigo, daquilo que já não serve mais.
O que é a Chama Dourada e Violeta-Prateada da quinta dimensão?
A Chama Dourada fundiu agora com a Chama Violeta e Prateada. Ela está adicionando sabedoria, amor angelical e proteção nas qualidades da harmonia e transmutação – uma combinação muito poderosa que eleva sua consciência para a quinta dimensão.
Como usar a Chama Dourada e Violeta-Prateada?
1. Aonde você estiver, você pode invocar a Chama Dourada e Violeta-Prateada. Imagine uma chama que inclui todos os tons do lilás ao prateado, passando pelo violeta, que cria brilhos dourados. Visualize esta chama.
2. Visualize esta chama envolvendo todos aqueles que precisem se livrar da negatividade.
3. Envie esta chama para aqueles que estão necessitados, doentes ou em desequilíbrio. Se você tiver qualquer problema com seu corpo físico, deixe que esta chama banhe esta parte de seu corpo.
4. Se você sente raiva, medo ou qualquer outro tipo de negatividade, imagine esta chama a sua volta. Sinta-a dissolvendo os sentimentos velhos e substituindo-os com alegria.
5. Transmita esta chama para os lugares onde há guerra ou desastres.
6. Imagine-a fluindo através da rede elétrica, dos fios telefônicos e de toda a internet, para que purifique toda a rede virtual.
Eu ainda vou estar aqui depois de dezembro de 2012?
Isso depende das decisões mais elevadas tomadas por sua alma.
Enquanto muitos vão escolher deixar a realidade da terceira dimensão antes ou logo após esta data, a maioria vai escolher ficar.
O que acontecerá com o sistema financeiro, eu devo guardar dinheiro agora?
Aprenda a expandir sua consciência e a manifestar abundância para você mesmo. O mundo vai continuar, mesmo depois que as mudanças acontecerem.
Comentário oportuno:
Algumas pessoas ao findar esta leitura poderão pensar e expor: trata-se de devaneio. Nada nos comprova tratar-se de coisa séria. São, no entanto e talvez as mesmas pessoas que abrem a Bíblia e atribuem toda a credibilidade àqueles textos.
Cabe a pergunta: qual é a diferença entre um profeta antigo que ouvia as vozes dos céus e escrevia em papiros e outro profeta atual que ouve as vozes dos céus e escreve sobre papel couchê ou nas páginas Word de um computador?
Percebe, leitor?
Como uma espécie de moderador ou facilitador num grupo de pessoas, este redator é obrigado a manifestar-se: podemos eliminar o conteúdo, deletar, esquecer tudo, por tratar-se de um devaneio de uma escritora britânica, mas temos de fazer o mesmo com “outros devaneios” escritos em milhares de páginas do passado prevendo coisas horríveis para a humanidade.
Nestes escritos de Diana Cooper, ao menos, não existem ameaças de inferno, sofrimento, guerra entre o bem e o mal. Esta nova profetisa nos chama para o que Jesus tanto pediu.
Cabe a você, leitor, optar por acreditar, levar a sério ou não.

domingo, 18 de março de 2012

Em busca de respostas

45. Angel Answer (Os anjos respondem)

Waldemar Henrique Dias
Florianópolis

O texto a baixo, é uma tradução de algumas páginas do livro Angel Answers, da autora britânica Diana Cooper, ainda sem tradução para o português, no qual a autora conversa com a elevada espiritualidade que cuida da Terra. Um perfeito trabalho de profecia.
Qual a importância do ano 2012?
O solstício de verão do hemisfério sul do ano de 2012 indica o fim de uma era e um novo começo. Marca o fim de um ciclo astrológico de 26 mil anos e o começo de um novo ciclo. É também o começo de um período de 20 anos de transição.
Uma nova energia já começou a chegar na Terra, em uma preparação para a aguardada mudança - e uma enorme quantidade de luz será derramada sobre todos nós em 2012.
A Senhora Gaia, o grande anjo que toma conta de nosso planeta e para o qual empresta seu nome, decretou que a Terra e todos os que nela habitam devem elevar sua consciência, então se você estiver preparado, terá uma extraordinária oportunidade de crescimento espiritual, uma chance única em muito, muito tempo. Você tem sido preparado para este momento por centenas de anos.
Por que esta mudança irá ocorrer em 2012?
A cada 26 mil anos, ou 25.920 para ser mais exato, acontece um raro e extraordinário alinhamento astrológico entre a Terra, o Sol e a Via Láctea, quando o tempo pára por um momento. Isso é conhecido como um momento cósmico, um período de milagres e do desconhecido, quando acontecem coisas além da compreensão humana.
Os planetas Netuno, Urano e Plutão estarão configurados para interagirem.
A esperada aceleração espiritual talvez aconteça de forma lenta para a percepção humana, mas em termos cósmicos será muito rápida.
Escrituras antigas em sânscrito descrevem este momento cósmico como a pausa entre a inspiração e a expiração de Brahman (nome que os hindus atribuem a Deus).
Netuno representa a espiritualidade elevada, Urano significa mudança e Plutão é transformação - quando estas energias estiverem trabalhando juntas, causarão um enorme impacto no nosso planeta.
Isso oferece o potencial para uma enorme mudança de consciência e estamos recebendo orientação para usar estas energias elevadas com sabedoria.
O que os anjos estarão fazendo no dia 21 de dezembro de 2012?
Os anjos irão congregar-se para ajudar a humanidade a aceitar essas novas energias que estarão disponíveis. Eles nos pedem para nos preparar. Arrume tempo para orações e para meditação, mas se isso for difícil para você, simplesmente acenda uma vela e peça para as forças divinas te guiarem.
Você pode ainda preferir fazer caminhadas silenciosas na natureza, mas, por favor, reconheça a atual importância de um crescimento espiritual pessoal e planetário.
O que exatamente vai acontecer no dia 21 de dezembro de 2012?
A atual projeção é a de que algumas pessoas vão se mover para a quarta dimensão, outras se moverão para a quinta, enquanto algumas poucas - as que estiverem preparadas, vão ascender. Outras ainda vão escolher ficar, para que possam atuar como guias de luz e orientar todos aqueles que só vão começar a despertar nesta data.
Os anjos não antecipam uma grande mudança drástica ou dramática para este dia. O momento cósmico e as energias disponíveis fornecerão uma extraordinária chance para iluminação. É esperado que milhões de almas se beneficiarão desta oportunidade espiritual única.
O que significa se mover para a quarta dimensão?
Quando você eleva sua consciência para a frequência da quarta dimensão, o seu chakra do coração se abre. Com o coração aberto, você não consegue mais prejudicar nenhuma outra forma de vida, pois você então percebe que se fizer isso, estará prejudicando a si mesmo. Porque você agora acessa uma consciência global e cósmica, você procura pela paz. É antecipado que movimentos pela paz ganharão muita força depois desta data.
O que significa se mover para a quinta dimensão?
Isso envolve uma percepção de que somos todos parte de uma
Unicidade, Somos Todos Um e, por conseqüência, tratamos os
outros como gostaríamos de ser tratados.
O que significa ascender?
Quando você ascende para uma frequência mais elevada ainda, você traz uma maior parte da energia de sua alma para dentro de sua vida.
Durante esta transição você será capaz de trazer tanta energia divina para si que talvez não consiga mais sustentar um corpo físico e, neste caso, poderá fazer a escolha por deixar o corpo físico.
(Diante desta afirmação é compreensível que algumas pessoas se apavorem pensando na morte, mas a resposta dos anjos é, também, consoladora ao revelar que a vida é uma só, nos planos físico e espiritual e que o corpo nada mais é do que uma bicicleta de que o espírito se serve para percorrer um trecho da vida, geralmente menos atraente e mais sofrido).
Os Maias se referiam a 21 de dezembro de 2012 como o Dia da Criação. O que é o Dia da Criação, alguma coisa vai realmente acontecer?
Os sábios da cultura maia profetizaram que a energia que é recebida no Dia da Criação poderá reviver a força da kundalini em muitas pessoas. Isso irá ativar novamente os doze chakras, que funcionavam totalmente durante a Era de Ouro de Atlântida, mas que se fecharam quando a frequência daquela
grande civilização caiu. Assim que estes elevados chakras forem novamente ativados nestes indivíduos, a memória genética de suas identidades divinas será ativada e eles poderão experimentar mais uma vez infinitas possibilidades. A luz que poderão acessar da Fonte irá então fluir através de seus chakras mais elevados e atingir o chakra Estrela da Terra, que se encontra abaixo dos pés.
Esses indivíduos serão capazes de se conectar diretamente com as pirâmides, através das linhas de energia do planeta. As pirâmides são, na verdade, computadores cósmicos que operam como sub-estações e geradores de energia, mas atualmente perderam este poder em virtude da falta de contrapartida vibratória de outros centros de força no planeta.
Quando esta luz se conectar novamente com elas através da formação de campos criadores de energia humana da humanidade, elas poderão recarregar-se com a energia proveniente da Fonte. Isso causará um verdadeiro renascimento de uma consciência mais elevada na Terra.
Se um número suficiente de pessoas se abrir para o amor e a
iluminação, isso certamente vai acontecer com maior ou menor intensidade. Depende de vocês, terráqueos.
Não será repentino, mas o processo já foi iniciado.
O que é o Grande Calendário das Plêiades referido em seu livro?
Este é um calendário cósmico baseado no movimento das Plêiades, grupo de estrelas com muita irradiação de energia.
Este calendário também acaba no dia 21 de dezembro de 2012.
Atualmente, energias elevadas estão vindo para a Terra de outras galáxias.
Estas energias estão sendo diluídas por Pleiades, que trabalha como um transformador, para que os humanos e todas as formas de vida aqui possam absorver esta força direcionada a eles.
Muitas crianças estelares, aqueles cujas almas vem para o seu planeta provenientes de outras estrelas e galáxias, passam um tempo nas Plêiades ajustando sua vibração e aprendendo a respeito da Terra, antes de serem gerados por uma mãe humana.
Depois de 2012, essas crianças de frequência elevada poderão encarnar diretamente aqui, pois suas mães terão uma ressonância compatível.
Algumas almas vêm para a Terra através de outros planetas além das Pleiades?
Sim. Existem centros de treinamento em outros planetas, estrelas e galáxias.
Por exemplo, muitos guerreiros de luz estudaram sobre a iluminação nas universidades de Orion antes de virem agora para a Terra.
Outros ainda estudaram tecnologia diferentes métodos de cura em Sirius.
Alguns aprenderam sobre a centralização do coração em Andrômeda ou Vênus, enquanto outros foram educados em Marte, na arte de usar seu poder de guerreiro para proteger os desprivilegiados, fracos e indefesos.
Muitos indivíduos foram educados nestas diferentes escolas cósmicas para atuarem em importantes papéis durante esta transição.
(Continua na próxima postagem)

sábado, 17 de março de 2012

Mais um passo, então


44. Terceiro chakra – terceira dimensão

Nesta apresentação dos chakras principais, faremos apenas a apresentação dos primeiros três porque a humanidade que estuda e trabalha com os chakras só está apta a lidar com a terceira dimensão, portanto, até o terceiro chakra.
Este, terceiro, chamado, no Ocidente, de Plexo Solar, e Manipoera entre os hindus que tiveram acesso aos escritos sânscritos, é o chakra que armazena as energias místicas e, é usado pelos médiuns nos processos de materialização e produção de ectoplasma. Comanda estômago, aparelho digestivo e sistema nervoso. Corresponde ao poder pessoal e à satisfação. Localiza-se em cima da boca do estômago (acima do umbigo e abaixo do osso esterno – peito).
Este chakra indica como qualidades positivas e lições a aprender: vontade, poder pessoal, autoridade, energia, controle do desejo, auto-controle, brilho (esplendor), calor humano, despertar, transformação, humor, riso, sobrevivência.
Pode manifestar como qualidades negativas: tomar mais do que se pode assimilar ou usar, demasiado ênfase no poder e/ou identificação, fúria, medo, ódio, problemas digestivos.
Para ajudar no processo do nosso desenvolvimento integral enquanto seres humanos, é muito importante compreender que os chakras são para a nossa consciência, aberturas através das quais as forças emocionais, mentais e espirituais fluem para a expressão física. São aberturas através das quais se introduzem em nossos sistemas as energias que vêm marcadas por crenças e atitudes, criando a estrutura corpo/mente de cada um, do grupo de contato, dos clãs e culturas. A energia criada pelas nossas emoções e atitudes mentais, circula através dos chakras e é distribuída às nossas células, tecidos e órgãos. Compreender isto, traz-nos um tremendo "insight" de como nós próprios afetamos o nosso corpo e mente, para melhor ou para pior.
Compreender os chakras e a sua interligação com a nossa consciência, é compreendermos melhor a nós próprios. Esse entendimento torna-nos capazes de fazer as nossas escolhas e tomar as nossas decisões, com consciência e equilíbrio, em vez de sermos cegamente influenciados pelas forças dispersas da vida.
O antigo ditado "Conhece-te a ti mesmo!" é ainda muito verdadeiro. Ao conhecermos a nós próprios temos a possibilidade de realizarmos um trabalho consciente e produtivo de transformação das energias de um familiar em dificuldade ou de alguém que nos procure precisando de ajuda.
Este é o Chakra da mente racional, da vitalidade, da vontade, da ação, do poder e da autocura. Está associado ao poder. Dá a vitalidade, força para exprimir emoções e para ter integridade.
Revela-nos o direito a existir e o nosso lugar no Universo, promovendo a auto-aceitação. Rege a nossa relação com o mundo circundante e permite-nos compreendê-lo com tudo o que se passa no exterior, a natureza, o cosmos, Deus e os outros homens. Garante a compreensão, a gestão e o controle das emoções.
Quem tenha lido as informações sobre o primeiro e o segundo chakras há de ter percebido que o primeiro (primeira dimensão) lida com a energia prana, encontrada em todo o Universo, matéria prima das idealizações criadoras; que o segundo (segunda dimensão) é o chakra do sexo e responsável pela reprodução entre machos e fêmeas, mas não só, pois, dada a imensa força desse desejo, ele sugere uma abertura para os mistérios profundos dos comandos criadores. E assim pode receber interferências magnéticas negativas e devastadoras. Já o terceiro (terceira dimensão) se afasta desses dois processos iniciais e comanda a afirmação de cada um sobre o planeta.
Ficaremos por aqui nestas abordagens porque para apresentar o quarto chakra teremos de lidar com a quarta dimensão e esta ainda não foi apresentada aos leitores do blog. Mais tarde retomaremos o tema.