terça-feira, 20 de março de 2012

Vamos pro andar de cima...


47. A Quarta Dimensão

Agora, mesmo que você não seja ligado em assuntos da física quântica, vai ter que ter um pouquinho de paciência e esforçar-se para compreender o que será relatado. É muito importante dentro do contexto que o blog atua objetivando capacitar os leitores para o Novíssima Era.
O conceito de uma quarta dimensão é algo frequentemente descrito nos últimos tempos considerando-se suas implicações físicas; isto é, sabemos que em três dimensões temos as dimensões de comprimento (ou profundidade), largura e altura. A quarta dimensão (espacial) é ortogonal às outras três dimensões espaciais. As direções principais nas três dimensões conhecidas são chamadas de em cima/embaixo (altitude), norte/sul (longitude) e leste/oeste (latitude). Quando falamos da quarta dimensão, um par de termos adicional é necessário. Entre aqueles comumente empregados, incluem-se ana/kata (algumas vezes chamados de spissitude/spassitude), vinn/vout (usados pelo escritor Rudy Rucker) e upsilon/delta.
Para ser mais preciso, a quarta dimensão deveria ser identificada com o tempo (ou dimensão temporal). Todavia, entre as décadas de 1870 e 1920 na Bretanha e nos Estados Unidos, a expressão caiu no gosto popular com o significado de "quarta dimensão espacial" (ou seja, seria na verdade uma "quinta dimensão") e daí disseminou-se por todos os campos das artes e ciências, tornando-se "uma metáfora para aquilo que é estranho e misterioso". Portanto, este artigo discute as implicações da quarta dimensão como mais uma dimensão espacial, e não no sentido que lhe é dado, por exemplo, para explicar as teorias sobre o espaço-tempo, de Einstein.

Amarre o cinto, a turbulência a cada frase se tornará mais contundente para quem esteja um tanto dissociado desta temática.

Nós começamos abordar os chakras, você viu, em artigos anteriores e agora por tabela eles estão novamente invocados. Para alguns setores da pesquisa, quarta dimensão quântica traz para o debate também o quarto chakra, o Cardíaco, chakra das emoções, do amor.

As três dimensões conhecidas e dominadas pelo conhecimento tradicional abrangem os três primeiros chakras, também chamados de chakras da terra. Lembra o que foi escrito? O chakra fundamental, energia telúrica, forte, indomada; o segundo, do sexo, da criação; o terceiro da fixação do homem no mundo.

O quarto chakra divide o homem-terra do homem-céu. Se tivermos capacidade de pular esta barreira, seremos recebidos na seara sutil onde as vibrações mudam de padrão.

Antes, porém de adentrar em detalhes, vamos a algumas coisas que você talvez conheça e que pertencem à cultura popular:

  • A quarta dimensão tem sido assunto de fascinação popular desde pelo menos 1877 quando, em Londres, ocorreu julgamento do médium Henry Slade, que afirmava ter o poder de manipular objetos na quarta dimensão (retirá-los de dentro de cofres fechados, por exemplo).
  • A maioria dos simuladores de movimento usam o termo 4-D como propaganda, referindo-se ao movimento dos assentos como "quarta dimensão".
  • A quarta dimensão influenciou as criações de Pablo Picasso e Marcel Duchamp, bem como os movimentos cubista e expressionista. A quarta dimensão também foi citada em obras literárias de Oscar Wilde, Fiódor Dostoiévski, Marcel Proust e Joseph Conrad, e está presente em músicas escritas por Alexander Scriabin. Despertou grande atenção de outras personalidades, como William James Gertrude Stein e até mesmo Vladmir Lenin.
  • Salvador Dali usou o tesseract em sua famosa pintura Christus Hypercubus, que retrata Cristo crucificado numa cruz quadridimensional.
  • Alex Garland escreveu um romance intitulado "O tesseracto", onde entrelaça as trajetórias de vida de vários personagens como se estivesse montando o hipercubo citado no título.

Do ponto de vista da Ficção Científica, devemos anotar:

  • Ray Commungs publicou em 1926 um livro de ficção científica, intitulado Into the Fourth Dimension.
  • Roberto A. Heinlein escreveu um conto de FC considerado clássico e que envolve a quarta dimensão: "...And He Built a Crooked House...".
  • Na graphic novel "From Hell" de Alan Moore, o autor utiliza a quarta dimensão como uma referência para a insanidade do personagem Jack, o Estripador.
  • "Matadouro Cinco" de Kurt Vonnegut, apresenta extraterrestres que se referem à quarta dimensão como sendo o contínuo tempo-espaço que existe junto à Júpiter e suas luas.
  • O "Viajante" em A Máquina do Tempo de H.G.Wells identifica o tempo como a quarta dimensão (o que, num sentido restrito, ele o é), da mesma forma que faz o Dr. Who no primeiro episódio da série de TV e também o livro "Uma dobra no tempo", de Madeleine L’Engle.
  • Em Jimmy Neutron, o personagem-título tem um pequeno cubo (que chama de hipercubo), o qual serve como um portal para a quarta dimensão (ele a usa simplesmente como área de armazenamento).
  • Várias referências à quarta dimensão são feitas no filme de FC “De volta para o futuro”, Parte III como, por exemplo, quando "Doc" Brown diz: "Marty, você não está pensando quadridimensionalmente!"
  • Nas leituras espíritas a quarta dimensão é constantemente citada.

Definindo

Um ângulo reto pode ser definido como um quarto de volta. A geometria cartesiana escolhe arbitrariamente direções ortogonais através do espaço que se constituem em ângulos retos entre si. Três dimensões ortogonais do espaço são conhecidas como comprimento, largura e altura. Portanto, a quarta dimensão é a direção no espaço que está em ângulo reto com estas três dimensões observáveis.
Um “espaço vetorial” é um conjunto de vetores, que podemos imaginar como flechas presas num determinado lugar do espaço (chamado de origem) e que apontam para outros lugares.
Um “ponto” é um objeto com zero dimensão. Não tem extensão no espaço, nem propriedades. Se pensarmos neste ponto como um vetor geométrico, como uma flecha, ele não teria comprimento. Este vetor é chamado de vetor zero e, por si mesmo, constitui-se no vetor espacial mais simples.
Uma “linha” é um objeto unidimensional. Se puxarmos um vetor não-zero em alguma direção, ele terá um comprimento definido. Este vetor tem a "cabeça" em algum ponto no espaço e a "cauda" na origem. Se pensarmos em esticar este vetor duas, três vezes e assim por diante, de modo que ele assuma todos os comprimentos possíveis (mesmo "zero", para obter o vetor zero), teremos uma linha única com uma dimensão de comprimento. Todos os vetores que descrevem pontos nesta linha são ditos como sendo "paralelos" um ao outro. E mesmo que qualquer linha que possamos desenhar tenha alguma espessura mínima (para que possamos vê-la), esta linha idealizada não a possui.
Um “plano” é um objeto bidimensional. Ele tem comprimento e largura mas não espessura — algo como uma folha de papel (mas mesmo o papel tem alguma espessura). Pensar num plano em termo de vetores é um pouco mais complicado. Se imaginarmos pegar um vetor e movê-lo de modo que sua "cauda" tocasse a "cabeça" do antecedente e formasse um vetor com sua "cauda" na origem e a "cabeça" na "cabeça" do segundo vetor reposicionado, teremos um modo razoável de falar sobre soma de vetores. Se tivermos dois vetores que não sejam paralelos, poderemos falar de todos os pontos que podemos atingir esticando um ou nenhum dos vetores e, somando estes vetores em conjunto, seus pontos formarão um plano.
O “espaço”, tal como o percebemos, é tridimensional. Imaginemos colocar uma linha num plano. Ambos estão "juntados" como num sanduíche. Para ir para um determinado ponto no espaço, podemos imaginar viajar ao longo da linha e então se mover através do plano até o ponto. Temos então três vetores para considerar, um para viajar até certa distância ao longo da linha e dois para atingir um determinado ponto no espaço.
A quarta dimensão, então, Sendo Assim, pode ser descrita como a "junção" de vários espaços tridimensionais numa linha. Para atingir um ponto determinado no espaço quadridimensional, viaja-se ao longo de espaços tridimensionais e também através da quarta dimensão. A quantidade total de vetores envolvidos é quatro.

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