segunda-feira, 30 de abril de 2012

Ainda o Dia do Trabalho


1º de Maio, Dia Mundial do Trabalho

Nenhuma riqueza, seja de que espécie for, existiria sem o trabalho. Os desiguais parâmetros humanos para lidar com o trabalho levaram comunistas, socialistas e capitalistas a unirem-se na escolha de um dia que significasse a celebração do trabalho, uns pensando em enaltecer o trabalhador gerador de riqueza para si próprio e outros pensando em homenagear o trabalhador gerador de riquezas para o capital.
Foi assim que os nascentes sindicatos de uma época desumana das relações capital-trabalho aceitaram determinar um dia para manifestações de inconformidade com essas relações e foi assim que os capitalistas aceitaram parar suas empresas para agradecer, homenagear, entregar medalhas de mérito, pagar refeições coletivas em ágapes de confraternização com a finalidade de conquistar simpatias.
Dia um de maio é uma data, então, marcada por dois conceitos: num dos casos, o trabalhador raciocina e cobra melhores condições; no outro caso, a empresa manifesta seu orgulho em poder contar com o atual modelo.
De carona no prolongado conflito entre Capital e Trabalho, em muitos países, o Estado se apropria de boa parte das rendas a título de previdência social. Previdência para proporcionar ao trabalhador envelhecido um repouso merecido depois que ele já não possa ser produtivo. Mas, aí faltou juízo. O Estado privilegia a uns e castiga a outros. E os castigados são, justamente, os que mais trabalharam.
Estamos muito distantes da Justiça nas relações entre os fatores de produção, mas sempre é tempo de pensar, convencer-se e corrigir.
A História do Trabalho parece dividir-se em muitas fases, assim:

•A escravidão = fase pré-animal;
Não se dava ao ser humano o direito que o animal sempre teve: companheira, filhos, habitat. A companheira era escolhida pelo escravista segundo o interesse genético, pois o filho gerado também não seria do casal e sim propriedade do escravista. O habitat era uma senzala-prisão, quase pior que a pocilga.
•A empresa capitalista = fase animal;
Dava-se ao ser humano alguns direitos inerentes aos animais, porém se tirava o direito à vida pela via dos salários aviltados e da jornada excessiva de trabalho: 16 ou mais horas por dia.
•As primeiras conquistas = fase social;
Têm início as conquistas ditas sociais (porém nem tanto), em que se reduz a jornada de trabalho, mais tarde cria-se a hora-extra, mais tarde manda-se para a casa do trabalhador uma cesta básica de alimentos. Surgem os sindicatos e as cooperativas. Chegamos ao clube dos empregados mantidos em parte pela empresa, interessada em que os trabalhadores tenham férias e lazer.
•Engatinhando o conhecimento = fase intelectual;
Tem início as conquistas ditas intelectuais, com a introdução da alfabetização no âmbito das empresas, a criação da escola-empresa (Senai, Senac, etc.), o incentivo a que freqüentem cursos de especialização até mesmo custeados ou incentivados pelas empresas através de bolsas. Estamos na fase dos cursos técnicos, das pós-graduações, mestrados, doutorados.
•Preocupação com os desequilíbrios = fase emocional;
Tem início a fase dita emocional, admitindo os conflitos dentro e fora da empresa por alcoolismo, drogas, desarmonia familiar e social, e entra em ação o psicóloga, a assistente social.
•A destruição do homem e do meio = fase ecológica ou ambiental;
Tem início a fase ecológica, com a reconstrução do meio ambiente e nele o homem. Surgem os certificados ISO 9000 e 14000. Há, no entanto, um hipocrisia visível: os certificados não estão propriamente voltados para o homem e o meio, mas para o mercado.
•A reconstrução do homem e meio = fase espiritual.
Os insucessos constantes diante do alcoolismo, da drogadição, do culto ao corpo, ao sexo, ao homossexualismo, e diante da intensificação dos suicídios, do fanatismo, das taras, da violência no lar e fora dele, levam a sociedade a desejar a reconstrução do homem e do meio através de uma motivação: o cemitério não é o nosso último endereço. Descobre-se a espiritualidade. O ser humano não é só salário, comida, escola, sexo e diversão. Ele precisa de Deus. Não somos alguém que tem um espírito, somos um espírito de passagem pelo corpo.
Recado do estudioso Amartya Sen:

Não pensem em continuar tratando o Capital Humano com a mesma frieza com que trataram e tratam do dinheiro e dos pacotes tecnológicos. E também não da forma irresponsável e predatória de como trataram até hoje do meio ambiente e dos trabalhadores. O maior sucesso e o maior fracasso de uma empresa estão dentro dela: é o seu Capital Humano, constituído não só pelas pessoas, mas como elas se relacionam, se gostam, confiam umas nas outras, comprometem-se com o trabalho e de como o fazem, com ou sem prazer, com ou sem significado, com ou sem co-autoria.

Um dia, quem sabe, chegaremos a comemorar o dia do trabalho com o sentido de pensar no trabalhador, na sua realização, assim como se deseja, ardentemente, o lucro para o capital.


sábado, 28 de abril de 2012

Leitura para celebrar o Dia do Trabalho


A Crise Social

Oliveira Lima

Se soubesse, quando fui procurado pela vossa benevolência, que esta festa acadêmica comportava este ano uma parte dançante, teria escolhido assunto mais leve para tema das minhas palavras do que — "a crise social". Reconheço que a matéria é grave em demasia e decerto contrasta com a despreocupação e a alegria da ocasião; mas por outro lado não faz mal relembrar que nem tudo no mundo é folia, se bem que se não deve tomar por sistema as coisas ao trágico.
"Dançais sobre um vulcão" — diria um moralista mais soturno: mas descansai que o vulcão aqui ainda não rebenta esta noite. Faz-nos o favor de dar uma folgazinha…
Entrais para a vida, meus jovens amigos, num dos momentos mais interessantes e mais palpitantes da evolução humana, na ocasião em que a nossa civilização, velha de 30 séculos, parece ameaçada de dissolver-se, mas de fato se dispõe a alcançar outra fase diversa e melhor.
É uma nova sociedade a que se está organizando e da qual tereis de ser também obreiros. Por isso, quando digo que entrais para a vida, quero dizer a vida do espírito, ou por outra que, aprendendo.
* Conferência pronunciada na Faculdade de Direito do Recife, 11 agosto 1919, na comemoração da data de aniversário da fundação dos cursos jurídicos no Brasil e publicada no Diário de Pernambuco, 15 agosto 1919.
Direito, vos preparais para lidar com os gravíssimos problemas da atualidade, os problemas que a conflagração mundial arrastou violentamente para o debate e que na paz terão que ser resolvidos.
Por maior que seja o dom de previsão de alguns, ninguém sabe exatamente o que vai ser o dia de amanhã. Apenas podemos com segurança vaticinar que não serão tão impregnados de suavidade como muitos de ontem. Tem-me acudido com freqüência à memória o que dizia Tallcyrand do período que precedeu a Revolução Francesa, e no qual êle foi abade de alcova e bispo de salão: que quem não tivesse vivido aqueles tempos ignorava o que fosse a doçura de viver. De fato a Revolução Russa, com o seu Terror, com as suas experiências comunistas, ameaça transformar a Europa, semeando-a de ruínas, entre as quais o passado muito próximo aparecerá facilmente como uma saudade. E entretanto no meio das saudades vicejam as esperanças.
Há dias anunciou o telégrafo a previsão do Sr. Arthur Henderson, leader dos trabalhistas ingleses e espírito ponderado e refletido que já conheceu as responsabilidades do poder e que teve a coragem de desejar a paz quando isso era chamado um ato de traição, sendo-o realmente de patriotismo. Teria ele declarado que dentro em poucos meses haveria tamanha explosão de raiva e de desespero entre os povos da Europa, que o resto da civilização ficaria totalmente aniquilada. E isto por quê? Não o diz o telégrafo, sempre parco para a nossa curiosidade. Mas é fácil responder: é porque a paz se faz com espírito de ódio e de vingança, que é o espírito da guerra. Tratado, Liga de Nações, tudo respira sentimento de domínio, a vontade de escravizar o adversário.
Ora, a superioridade do nosso tempo, o que justifica que se possa alimentar esperanças a meio da derrocada, está em que compreendemos as injustiças, mesmo quando a pusilanimidade nos impede de irmos contra elas. Foi Macaulay, o grande historiador, que previu o dia em que o filho da Nova Zelândia contemplará as ruínas da Catedral de São Paulo e da Ponte de Londres, assim como hoje o brasileiro ou o argentino, herdeiro da civilização latina, contempla as ruínas do Coliseu e o Arco de Constantino, que escreveu estas frases conceituosas:
“Quanto mais se estuda a história do passado, tanto mais inexplicável resulta o erro dos que imaginam que a nossa época engendrou novas misérias sociais. As misérias são antigas. O que há de novo é a inteligência que as descobre e o sentimento humanitário que as mitiga”.
Faz-se, porém, mister encarar esta categoria das questões sociais não só com espírito de altruísmo, para minorar os sofrimentos de que temos conhecimento, mas com espírito de eqüidade, para reparar os erros cometidos pelos que nos precederam. A caridade é, contudo, mais fácil de ser aplicada do que a justiça. Da justiça é o direito à expressão legítima. Assim o vemos desenvolver-se desde as formas implacáveis da pena de Talião até às concepções humanitárias de Beccaria, sem que lhe falte, entretanto, a sanção penal, que é o império judicial.
Não pode haver sociedade sem organização jurídica e não pode haver organização jurídica sem que a lei desça da sua esfera abstrata às realidades da sua aplicação. As leis variam, porém, no texto e no espírito e o grau da sua eqüidade há que se medir pela anuência ou resistência que desperta. Assim é que a legislação de caráter restritamente social tende em toda a parte a ser substituída por outra, e se dos dois lados se nota repugnância, seja para alterar, seja para conservar a que existe, é porque em caso tal são feridos os interesses ou sacrificados os anelos. O papel do direito é harmonizar um conflito dessa natureza, que é a um tempo moral e positivo. Não há talvez tarefa mais bela nem mais difícil; dela depende, no entanto, a continuidade da civilização.
Nós temos leis liberais, ninguém o contesta, se bem que nem todas se pratiquem; mas essas leis foram concebidas num espírito diverso do que vai prevalecer. Era o espírito da liberdade individualista, do desafogo do cidadão, que o Estado oprimia. Neste sentido se chegou a resultados que vieram por sua vez firmar a tirania de umas classes sobre as outras. Agora ao que mais se visa é a emprestar ao Estado a função protetora dos indivíduos sobre os quais pesa a tirania, que era ontem aristocrática e é hoje plutocrática.
Não se deve por isso voltar à opressão, antes o que se deve é encaminhar o livre jogo das atividades humanas, fundindo-as para o benefício comum: neste sentido sou comunista e sempre o fui de coração. Nem se deve estacionar no platonismo dos votos formulados, quando se impõe a tarefa positiva. Em outros artigos tive ensejo de qualificar de razoáveis quatro tópicos do programa socialista que não tenho a menor dúvida em fazer meus: a limitação das horas de trabalho, para não esgotar a energia muscular e nervosa do trabalhador; o salário-mínimo, abaixo do qual é impossível a um homem manter-se; a participação do trabalho nos lucros do capital por vezes mesquinho, mas outras vezes escandalosos; por fim a limitação das fortunas, ou antes, a derivação dos excedentes para fins de utilidade pública e de benemerência social. Tudo isto repousando sobre uma legislação especial comportando a proteção dos menores, a regulação dos acidentes do trabalho, as pensões de velhice e outras medidas, de cuja eqüidade já tinham-se compenetrado os governos mais esclarecidos da Europa.
É claro que um regime que oferece oportunidades semelhantes de malversação — basta a aplicação das sobras imensas do capital particular uma vez limitado — só é compatível com a regra de absoluta e inflexível honestidade. Por isso, os operários fazem bem em renegar os políticos profissionais. Se nem todos são desonestos — que seria de nós todos se os não houvesse também honrados? — muitos o são, entre os que pecam ou os que deixam pecar, e deram má reputação à espécie. É natural a desconfiança em quem tem sido enganado.
A verdade é que nos falta infelizmente bastante o senso da probidade pública, que é uma coisa a um tempo muito simples e muito complexa porque inclui delicadezas cuja infração não constitui propriamente um delito. Pois, não vemos a Academia Brasileira, da qual não posso falar com despeito porque a ela pertenço desde a fundação, e pelos estatutos não posso renunciar a uma imortalidade que me pesa, estar desviando do seu fim, que é a promoção da instrução, parte do rendimento do avultadíssimo legado do livreiro Alves, inventando fichas de presença de 100S000 para os seus membros que concorreram às sessões como se isto não fosse para eles uma obrigação moral desde que solicitaram a honraria? Chamo a tal proceder "roubar o morto" e entendi que não podia passar sem um protesto que fiz nas colunas do A. B. C. Resolvi também abster-me de toda participação na vida da Academia, enquanto durar este estado de coisas, e tenho como companheiro nada menos do que o Sr. Rui Barbosa que está agindo de igual modo e apontou aquele como um dos motivos para se afastar da Academia.
Compreende-se que os operários não queiram ver aplicados seus ideais por um pessoal viciado. Não é de bom alvitre fazer casa nova com traves atacadas de cupim, que deitariam a perder a construção, a qual deve ser feita com materiais da maior resistência e estes são, não o sangue e o ódio, mas a simpatia e a concórdia. Numa conferência notável, realizada há poucas semanas e versando sobre os projetos de legislação do trabalho, o eminente homem de Estado argentino Sr. Zeballos fez ver que a lei da vida não é a guerra, nem a luta de indivíduo contra indivíduo ou de corporações contra corporações, a qual se traduz por violências, derramamento de sangue, destruições de propriedade e ataques à liberdade alheia, senão que é a paz, a harmonia e a ordem legal, que se conseguem estabelecendo o império da justiça para os fracos e para os fortes, pois que todos, operários e capitalistas, carecem de bem-estar moral e material.
A Constituição argentina é, no dizer do notável orador, liberal bastante para prever^ e abrigar toda a expansão da comunidade a que serve de lei orgânica. Também o é a nossa, mas não dispensa a meu ver a legislação de caráter puramente social. Nem há mister somente de leis de franquia, também de leis restritivas. Nenhuma classe deve poder vir a ser tiranizada. O capitalista tem direito a comer e a gozar como o operário; os russos, ao que parece, estão esquecendo muito que seus opressores da véspera têm estômago e que este tem suas exigências indeclináveis.
É, contudo, fácil exagerar uma reação: o difícil é contê-la dentro dos justos limites. Isto é o que apela para o que os ingleses chamam de statemanschip, e que é o instinto da direção. As sociedades não caminham sem direção, seja esta a de um indivíduo ou grupo de indivíduos, em que se encarna a democracia, seja a de uma casta ou de uma convenção. O essencial é que esta direção seja honesta, esclarecida c moralizada. Pouco importa que o socialismo seja no Estado, seja na massa. À sua organização devem corresponder aqueles predicados. O mundo mesmo não suportaria um estado crônico de sangria, de humilhação e de vergonha. As crises agudas raramente

Fonte: Oliveira Lima – Obra Seleta – Conselho Federal de Cultura, 1971.

Originalmente publicado em:
http://www.consciencia.org/a-crise-social

sexta-feira, 27 de abril de 2012

A conclusão desta série


76. Ascensão Humana da Terceira para a Quarta Dimensão (parte I)

Conclusão

3.Tudo é possibilidade subconscientemente. Por exemplo, pega-se uma carta de baralho com a borda perfeitamente afiada e tenta-se equilibrá-la sobre a borda em cima de uma mesa. De acordo com a física clássica, a carta permanecerá, em princípio, equilibrada para sempre. Já de acordo com a física quântica (função de onda de Schrödinger), a carta cairá em poucos segundos, mesmo que se faça o máximo para equilibrá-la - e cairá simultaneamente para os dois lados, direito e esquerdo. Quando se põe em prática esse experimento com uma carta verdadeira, conclui-se que a física clássica está errada: a carta cai mesmo. Mas o que se vê é que ela cai para a direita ou para a esquerda, aparentemente ao acaso, e nunca para a direita e para a esquerda ao mesmo tempo, como a equação de Schrödinger quer nos fazer acreditar. Essa contradição enganosa é o próprio cerne de um dos mistérios mais originais e duradouros da mecânica quântica. Em meados dos anos 50, americano Hugh Everet III, então estudante da Universidade de Princeton, decidiu rever o postulado do colapso em sua tese de doutoramento. Ele levou a idéia quântica até o limite, com a seguinte pergunta: "O que aconteceria se a evolução temporal do universo inteiro fosse sempre unitária?" Neste cenário, a função de onda evolui de forma determinista, não deixando nenhum lugar para o misterioso colapso não-unitário ou para Deus jogar seus dados. Neste caso, a nossa carta de baralho quântica estaria de fato em dois lugares ao mesmo tempo. Mais ainda: a pessoa que estivesse olhando para a carta entraria numa superposição de dois estados mentais diferentes, cada qual percebendo um dos resultados.
Se apostasse dinheiro no palpite de que a carta cairia com a face voltada para cima, acabaria numa superposição de sorriso e cara fechada, pois ganharia e perderia a aposta simultaneamente. Everett intuiu brilhantemente que os observadores desse determinista (mas esquizofrênico) mundo quântico poderiam perceber a velha e boa realidade com a qual estamos familiarizados. Mais importante: eles perceberiam uma aparente casualidade, que obedeceria a regras probabilísticas perfeitamente definidas. O ponto de vista de Everett ficou conhecido como a “interpretação dos mundos múltiplos da mecânica quântica”, porque cada componente da superposição que constitui um observador reconhece ou percebe o seu próprio mundo. Ao remover o postulado do colapso quântico, esse ponto de vista simplifica a teoria subjacente. Mas o preço que se paga pela simplicidade é a conclusão de que essas percepções paralelas da realidade são igualmente reais. O trabalho de Everett foi ignorado por quase duas décadas. Muitos físicos confiavam que haveria de surgir uma teoria fundamental que mostrasse que o mundo era, afinal de contas, clássico em certo sentido, sem esquisitices do tipo "um corpo poder ocupar dois lugares ao mesmo tempo". Mas toda uma série de novos experimentos iria pôr fim àquela expectativa. O experimento de "escolha retardada", proposto por Max Tegmark e John Archibald Wheeler, demonstrou mais uma característica quântica da realidade que desafia as descrições clássicas: não apenas um fóton pode estar em dois lugares ao mesmo tempo, como também o experimentador pode escolher, depois do acontecimento, se o fóton estava em dois lugares ou somente em um.

Jeffrey Satinover fala sobre isso: "Agora você pode ver em inúmeros laboratórios pelos EUA objetos que são suficientemente grandes para serem vistos a olho nu e que estão em dois lugares simultaneamente. Pode-se até tirar uma foto disto! Suponho que se você mostrasse essa foto, as pessoas diriam 'Legal, posso ver essa luz colorida, um pouco ali, um pouco aqui... é a foto de dois pontinhos, o que tem demais? Estou vendo duas coisas.' Não! É uma coisa só em dois lugares ao mesmo tempo. Acho que as pessoas não se impressionariam, pois acho que elas não acreditam. Não que digam que sou um mentiroso, ou que os cientistas estão confusos. Acho que é tão misterioso que não dá para compreender o quão fantástico é. Todos viram “Jornada nas Estrelas” e o teletransporte, então se perguntam 'Mas e daí, o que isso quer dizer?' Mas temos que parar e pensar no que isso realmente significa. É o mesmo objeto e ele está em dois lugares ao mesmo tempo!"

O trabalho de Everett deixou uma pergunta crucial: se o mundo real tem superposições macroscópicas tão bizarras, por que não as percebemos? A resposta veio em 1970, por meio de um artigo de Heinz Dieter Zeh, da Universidade de Heidelberg, Alemanha. Ele mostrou que a equação de Schrödinger dá origem ao efeito de não-coerência. Nossa carta quântica derrubada está sempre recebendo o impacto de enxeridos fótons e moléculas de ar, que podem comprovar se a carta caiu para a direita ou para a esquerda, destruindo dessa forma a superposição e tornando-a inobservável. Ou seja, o mundo está sempre contribuindo para que permaneçamos na ilusão de que as coisas são "normais", ou seja, que a carta vai cair com apenas um dos lados pra cima.

É como se o ambiente desempenhasse o papel de observador, causando o colapso da função de onda (uma simples molécula de ar sendo o suficiente). Para todos os fins práticos, essa minúscula interação muda a superposição para a situação clássica num abrir e fechar de olhos. Mas, como pode um fóton desempenhar a função de "observador"? Não requer uma "consciência", um "julgamento", pra interferir na realidade?

Comentário: “O ambiente observador, nada mais é do que a própria ação mental do Cristo Planetário, na qual estamos inseridos, também como mentes em ação e que podemos interferir para moldar a realidade, não apenas a nível material, mas a nível do fluido universal“.

4. A teoria da não-coerência explica por que não vemos rotineiramente superposições quânticas no mundo ao redor. Não é porque a mecânica quântica deixa intrinsecamente de funcionar para objetos maiores que um determinado tamanho mágico. Na verdade, é praticamente impossível manter objetos macroscópicos, como gatos e cartas de baralho, isolados a uma distância que impeça a não-coerência. Objetos microscópicos, ao contrário, são mais facilmente isoláveis de seu ambiente e assim preservam o comportamento quântico

Comentário: Por fim, pra explicar melhor essa questão da vibração da mente em relação à física quântica, tem um interessante texto do teólogo Leonardo Boff que reproduzo também. O texto completo está aqui: AQUI
 
“Matéria é energia altamente condensada. Que pode ser liberada como o mostrou, lamentavelmente, a bomba atômica”. (comentário: essa energia é o fluido universal, como já abordamos no texto passado sobre os fótons e a luz).

O caminho da ciência percorreu, mais ou menos, o seguinte percurso: da matéria chegou ao átomo, do átomo, às partículas subatômicas, das partículas subatômicas, aos “pacotes de onda” energética, dos pacotes de onda, às supercordas vibratórias, em 11 dimensões ou mais, representadas como música e cor.

Assim um elétron vibra mais ou menos quinhentos trilhões de vezes por segundo. Vibração produz som e cor. O universo seria, pois, uma sinfonia de sons e cores. Das supercordas chegou-se, por fim, à energia de fundo, ao vácuo quântico. O universo não é feito por coisas, mas por redes de energia vibracional, emergindo de algo ainda mais profundo e sutil. Portanto, a matéria perdeu seu foco central em favor da energia que se organiza em campos e redes.

Repito para ficar mais acentuado: o universo não é feito por coisas, mas por redes de energia vibracional, emergindo de algo ainda mais profundo e sutil. Portanto, a matéria perdeu seu foco central em favor da energia que se organiza em campos e redes.

Que é esse “algo mais profundo e sutil” de onde tudo emerge?

Os físicos quânticos e astrofísicos chamaram de “energia de fundo” ou “vácuo quântico”, expressão inadequada porque diz o contrário do que a palavra “vazio” significa.

O vácuo representa a plenitude de todas as possíveis energias e suas eventuais densificações nos seres. Dai se preferir hoje a expressão pregnant void “o vácuo prenhe” ou a “fonte originária de todo o ser”

(Comentário: o “vácuo primordial” seria a Fonte, Deus, de onde emerge o fluido universal na sua mais alta “voltagem” para que “desça” através dos planos/dimensões do Universo).
“Não é algo que possa ser representado nas categorias convencionais de espaço-tempo, pois é algo anterior a tudo o que existe, anterior ao espaço-tempo e às quatro energias fundamentais, a gravitacional, a eletromagnética, a nuclear fraca e forte”.

De lá emergiu, sem que possamos saber porquê e como, aquele pontozinho extremamente prenhe de energia, inimaginavelmente quente que depois explodiu (big bang) dando origem ao nosso universo.

Com o surgimento do universo, irrompeu simultaneamente o espaço-tempo.

O tempo é o movimento da flutuação das energias e da expansão da matéria. O espaço não é o vazio estático dentro do qual tudo acontece, mas aquele processo continuamente aberto que permite às redes de energia e os seres se manifestarem.

A estabilidade da matéria pressupõe a presença de uma poderosíssima energia subjacente que a mantém neste estado.

Na verdade, nós percebemos a matéria como algo sólido porque as vibrações da energia são tão rápidas que não alcançamos percebê-las com os sentidos corporais. Mas, para isso nos ajuda a física quântica, exatamente porque se ocupa das partículas e das redes de energia, que nos rasgam esta visão diferente da realidade.

Conclusão: A união entre espiritualidade e ciência passará, inevitavelmente, por algumas mudanças, mudanças de conceito sobre o que é vibração e energia, sobre o que é a matéria (a descoberta pela ciência das propriedades do fluido universal) e, sobretudo, mudanças na forma como buscar entender as leis físicas e sua aplicação no nosso dia-a-dia. A mudança fará partir não mais, apenas, da aplicação nesse plano (o material), mas considerando também a existência do astral. O que atualmente cientistas como o Amit, o Michio e outros estão fazendo é abrir caminho para a ciência do futuro, para uma humanidade consciente da existência do plano astral, onde a interação consciente entre os dois planos será muito maior, já que o objetivo da evolução da humanidade terrestre é fazer com que a vida que hoje se manifesta no plano material, se manifeste no astral com a sutilização da matéria, sutilização essa que ocorrerá num gradativo processo de ascensão nos próximos mil anos.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Ainda continuamos


75. Ascensão Humana da Terceira para a Quarta Dimensão (parte I)

A ciência está próxima do ponto

No texto anterior dessa série de 3 textos deixei um link de um excelente texto de outro blog, que afirma ser o Bóson de Higgs e o fluido universal a mesma coisa. Surgiu então interessante pergunta na comunidade orkutiana do escritor e médium Roger Paranhos, que reproduzo aqui:

“Percebi uma certa contradição entre o seu texto e o outro em relação ao seguinte aspecto:

No seu texto você diz que não existe princípio material no fluido universal. São princípios diferentes. No entanto, parece que a autora do texto afirma algo diferente. Veja esse trecho:

O Bóson de Higgs seria a menor partícula que forma tudo o que existe. Por exemplo, três Bósons de Higgs formam um Quantum. Cinco ou seis Quantuns formariam um próton. X prótons mais Y nêutrons e Z elétrons, temos todos os elementos da tabela periódica que conhecemos.

Assim sendo, o que a física quântica denomina Bóson de Higgs, chamamos de Fluido Cósmico Universal. Dois nomes diferentes para uma mesma coisa. Poderia nos explicar melhor essa questão?”

Respondendo a questão, sem dúvida essa contradição existe, pelo menos de forma aparente. Porém, o Bóson de Higgs não é o fluido universal, mas sim o elo de ligação, a linha limite, entre o fluido universal e o principio material, pois o principio material origina-se do fluido universal e a cada dimensão mais sutil o principio material vai voltando ao seu estado de origem, se desintegrando pouco a pouco e volta a ser fluido universal.

O fluido universal é a vibração da onda, é a energia que impulsiona o movimento cinético dos átomos, é a origem de todas as forças que agem no universo (como a gravidade).

O Bóson de Higgs é, na verdade, o “ponto de mutação”, no qual o fluido universal se transforma em principio material, principio material esse que seria nessa forma primária e bem próxima ao fluido universal, o que abordamos aqui com o nome de molécula elementar ou antimatéria.

A Física moderna explica o início do Universo através da separação da matéria e da antimatéria que no início eram uma coisa só (segundo as teorias mais modernas).

Ou seja, pra resumir a história, a antimatéria nada mais é do que a matéria que existe no plano astral, que teve parte dessa matéria astral (pois no início eram uma coisa só) “precipitada” através de uma redução vibratória para o plano material, na forma de moléculas elementares. Sendo assim, o processo de ascensão gradativo em aproximadamente mil anos da terceira para a quarta dimensão, nada mais é que do que a matéria que está aqui, hoje, no plano material, voltando ao seu estado natural, que conhecemos como antimatéria. A antimatéria, assim como a matéria, também possui fluido universal em seu centro, vibrando e também um dia voltará a ser apenas fluido universal, que é a vibração que sustenta a criação divina.

Mas, voltando ao Bóson de Higgs, como eu disse, esse bóson é o ponto de mutação entre o fluido universal e principio material (molécula elementar, princípio comum de todos os núcleos atômicos, a contrapartida no plano material da matéria que existe no plano astral, que falamos há pouco ser a antimatéria).

O fluido universal seria, na verdade, o campo de Higgs. Segundo a teoria de Higgs, no espaço vazio o campo de Higgs adquire um valor diferente de zero, que permeia a cada lugar no Universo todo o tempo. Este Valor da Expectativa do Vácuo (VEV) do campo de Higgs é constante e igual a 246 GeV. A existência deste VEV diferente de zero tem um papel fundamental: dá massa a cada partícula elementar, incluindo o próprio bóson de Higgs. Como detalhe, a aquisição de um VEV diferente de zero quebra espontaneamente a simetria de calibre da força eletrofraca, um fenômeno conhecido como o mecanismo de Higgs. Este é o único mecanismo conhecido capaz de dar massa aos bósons de calibre (partículas transportadoras de força) que é também compatível com teorias do calibre.

Essa já seria uma explicação interessante buscando unir ciência e espiritualidade, mas temos ainda algo mais interessante: a teoria das supercordas. Ela diz basicamente o seguinte:

"toda matéria e energia existente no universo seria, na verdade, uma string (ou vibração energética, corda vibrando) interligada. Fazendo analogia com um instrumento musical, as partículas atômicas seriam as notas, as leis da física atuariam como partituras e o universo seria uma sinfonia de superstrings vibrando. Como sabemos, a causa primária dessas vibrações é Deus, que cria e mantém tudo e todos. As partículas atômicas, de acordo com a abordagem das superstrings, também são vibrações que variam ao infinito e esta é uma das conclusões revolucionárias da nova teoria que explica, finalmente, o porquê da existência de uma grande quantidade de partículas. Na nova proposição, as strings de energia se interconectam, propagando sua influência em uma trama infinita".
Ou seja, pela teoria das supercordas o principio material é a corda, o que faz a corda vibrar é o fluido universal, dentro e fora da corda, dando assim um novo entendimento para a idéia de campo e partícula.

O interessante é que essas considerações confirmam a lei hermética conhecida como Lei da Vibração: “nada está parado, tudo se move, tudo vibra”.

Agora vem algo ainda mais interessante: já percebemos que o fluido universal é uma espécie de agente na matéria, aquilo que faz tudo vibrar. Só que existe um agente que pode agir também sobre o fluido universal; esse agente é o espírito através da força do pensamento, que nada mais é do que uma vontade direcionada agindo em graus diferentes sobre o fluido universal. É aí que entra mais uma lei ou principio hermético: a do Mentalismo.

Antes de falar dessa parte interessante, é preciso ressaltar que Hermes, o autor da Caibalion – pequeno livro que tece comentários sobre os 7 princípios herméticos – e que foi a fonte inspiradora da Cabala, criada por Moisés (com a diferença de que a Cabala, pelas características de Moisés, que desde os tempos da Atlântida era um exímio manipulador do principio do mentalismo e todas as suas aplicações), buscou desenvolver mais exatamente o princípio do mentalismo.

Outra informação curiosa é o nome dado a Hermes, o “três vezes grande”. Se considerarmos que seus mais fiéis colaboradores em seus estudos realmente foram em número de três: Jetro (Ramatís), Moisés e Amenophis (Akhenaton), reencarnados em época anterior às dinastias dos faraós, isso também explicaria a volta dos 3 na época de Moisés, junto a Hermes, para a criação da Cabala, que nada mais é do que um resgate da Caibalion. Deixarei no final do texto um link para os capítulos do livro “O Caibalion”.

Mas, voltando ao fluido universal e ao principio hermético do Mentalismo (que explicam em boa parte a questão do vril, que nada mais é do que a manipulação do fluido universal sobre a matéria através de comandos mentais) encontrei um texto que pode nos ajudar a compreender melhor esse fenômeno, pois algumas partes desse texto, com algumas explicações, podem ser bem esclarecedores.

O texto completo está aqui:  AQUI 
 
Texto resumido: Existe uma teoria na Física chamada de “Superposição Coerente”. Ela define que, quando um elétron (ou qualquer outra partícula) é observado, ele se apresenta com propriedades físicas bem definidas: localiza-se em um ponto preciso do espaço, em um momento determinado, e seus atributos podem ser medidos (dentro de certos limites estabelecidos pelo princípio da incerteza de Heisenberg). Antes da medição ser feita, porém, essas propriedades e atributos não existem. O que existe é apenas a probabilidade de que o elétron apresente tais e tais características, bem como outras características opostas. Isto é, o elétron tanto pode estar no ponto “x” quanto no ponto “y” ou no ponto “z”, e assim por diante, para cada um de seus atributos. Antes de medirmos os elétrons, todos esses atributos encontram-se entrelaçados, e é esse entrelaçamento que produz as ondas de probabilidade. Os físicos denominam isso de função de onda ou superposição coerente porque, nesse estado, todas as probabilidades do elétron se superpõem umas às outras. Durante o ato da medição o entrelaçamento se desfaz e, dentre todos os conjuntos de atributos possíveis ao elétron, apenas um torna-se "real". Esse momento em que a superposição de ondas se desfaz é o chamado colapso da função de onda. Enquanto o elétron não for medido, ele não tem nenhuma característica concreta. É a medição que cria as características do elétron. Em outras palavras, a realidade que eu percebo é criada pela minha percepção.

Uma partícula, que pensamos ser algo sólido, existe no que chamamos de superposição, espalhando uma onda de possíveis localizações, todas ao mesmo tempo. E quando olhada, ela passa a estar em apenas uma das possíveis posições. Ou seja: As coisas só se tornam constantes quando olhamos para elas. Quando não olhamos é como uma onda, quando olhamos é como uma partícula. Superposição implica que uma partícula pode estar em dois ou mais lugares ao mesmo tempo.

Comentário: “Isso explica porque o plano material ocupa o mesmo lugar em que está o plano astral, mas não é percebido pela maioria, não sendo portanto pra essa maioria uma realidade, pois a mente dessas pessoas não capta a existência das partículas que compõe esse plano astral”.

Texto resumido: Na realidade, a ciência não consegue provar que uma partícula subatômica exista antes de detectá-la, nem saber onde ela surgirá, mas apenas dizer que há uma probabilidade de ela existir e de aparecer em determinado local. Quatro hipóteses tentam explicar esse "problema de medição", das quais essas aqui são interessantes:

1. Teoria das Variáveis Ocultas (defendida por Einstein e David Bohm): Os eventos quânticos não são puramente aleatórios, mas as partículas surgem em determinado local devido a razões ocultas que ainda iremos descobrir.

Comentário: “as partículas surgem da interação do fluido universal com a molécula elementar, o que influencia toda a estrutura do centro atômico e nessa interação uma das forças que pode agir é exatamente a força da mente, o que começaria a explicar o vril”.

2. Teoria da Conexão Matéria/Mente (defendida por Eugene Paul Wigner, Jack Sarfatti, Walker e Muses): A própria mente do observador, no ato de medir, influencia a manifestação do evento; seria a mente o fator que interferiria no aparecimento e no local do aparecimento da partícula subatômica ou até a criaria.

Comentário: “essa teoria respalda meu último comentário: a criação de partículas subatômicas pode ser realizada pela interferência da mente e isso no plano astral seria ainda mais potencializado, permitindo a criação de formas muito maiores a partir da criação de várias partículas compondo uma forma maior. Esse seria o processo responsável por criar ilusões, como, por exemplo, a descrita no livro “Moisés, o Libertador de Israel”, de Roger Paranhos (Editora do Conhecimento), que relata na história um magista do faraó transformando um pequeno pedaço de madeira numa cobra; então Moisés transforma seu cajado numa cobra maior ainda, que engole a cobra do magista do faraó. O que aconteceu ali foram duas formas pensamento, controladas por duas mentes treinadas, temporariamente materializadas e sendo alimentadas pela energia do público que presenciava o fenômeno. O magista e Moises sabiam que o embate ocorria no plano astral, mas os observadores “leigos” acreditavam que realmente duas cobras de carne e músculos estavam ali brigando. A aura, que nada mais é que as energias do corpo mental inferior, exteriorizadas pra fora do corpo físico na forma de um campo, ao interagir com outra aura pode sugestioná-la e até mesmo hipnotizá-la, para que ela veja a realidade do astral como uma realidade física, por isso a aura de Moisés (e do magista) influenciaram os observadores leigos a enxergarem o fenômeno”.


O físico Amit Goswami explica: O mundo tem várias formas de realidade em potencial, até você escolher. Mas, como um objeto pode ter dois estados ao mesmo tempo? Em vez de pensarmos nas coisas como possibilidades, temos o hábito de pensar que as coisas que nos cercam já são objetos que existem sem a nossa contribuição, sem a nossa escolha. Precisamos banir essa forma de pensar e reconhecer que até o mundo material que nos cerca - as cadeiras, as mesas, as salas, os tapetes - não são nada além de possíveis movimentos da consciência, e estou a todo tempo escolhendo momentos nesses movimentos para manifestar minha experiência atual.

Comentário: “Indo um pouco mais além, estamos todo o tempo sendo levados a escolher momentos nesses movimentos. Uma cadeira de madeira, por exemplo, foi montada por uma pessoa ou máquina, que moldou essa matéria numa forma, utilizando os conhecimentos que temos hoje para agir na matéria, isso tudo por leis naturais que regem o nosso mundo e controladas por uma mente superior, o Cristo planetário. O que os mestres e os magistas fazem é interferir na forma, diretamente naquilo que altera a estrutura da forma: o fluido universal. É isso que permite fenômenos como teletransporte e transmutação“. (O terceiro, o quarto item e a conclusão estarão na próxima postagem)  

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Ainda prosseguimos


74. Ascensão Humana da Terceira para a Quarta Dimensão (parte I)

Fluido Universal confirmado pela ciência

Dando prosseguimento à questão da luz e dos fótons, é importante conhecer um pouco mais sobre o principio material:
O principio material é a parte perceptível dos átomos pelos nossos cinco sentidos, partículas subatômicas e quarks, mas que ainda não são a menor manifestação da matéria. Segundo Kardec, na questão 34 do Livro dos Espíritos, essa manifestação original está na molécula elementar, que dá origem a todas as estruturas atômicas e subatômicas que conhecemos.

No entanto essa molécula elementar surge da desaceleração vibracional do fluido universal, que "desce" da Fonte em alta "voltagem". Essa desaceleração permite a formação de um campo visível. Nos átomos, por exemplo, esse campo visível é a eletrosfera. Dentro desse átomo existe a molécula elementar (quantum) e dentro dessa molécula elementar está o fluido universal alavancando o movimento e a atividade da molécula elementar.

À medida que o espírito evolui, passa a viver em planos, dimensões, onde esse fluido universal se manifesta de maneira cada vez mais vibrante. E dessa forma, a molécula elementar que envolve esse fluido universal, nesses planos superiores, passa a ser cada vez menos denso, compacto e passa a ser cada vez mais vibrante, iluminado, com cores cada vez mais vivas e outras impressões que estão aquém da possibilidade dos nossos cinco sentidos.

Em um determinado ponto, em planos superiores, o princípio material deixa de existir e o espírito passa a se manifestar unicamente através do fluido universal. Nesse estágio evolutivo o espírito não se utiliza mais de corpos (a Teosofia chama de "corpos inferiores"; os espíritas chamam de "perispírito"), mas passa a se utilizar de matrizes energéticas que seriam os "corpos superiores" denominados pela Teosofia.

No livro “A Gênese”, capítulo 15, item 11 temos interessante descrição:

“O meio está sempre em relação com a natureza dos seres que têm de nele viver: os peixes, na água; os seres terrestres, na terra; os seres voadores, no ar; os seres espirituais no fluido espiritual ou etéreo, mesmo que estejam na Terra. O fluido etéreo está para as necessidades do Espírito, como a atmosfera para as dos encarnados. Ora, do mesmo modo que os peixes não podem viver no ar; que os animais terrestres não podem viver numa atmosfera muito rarefeita para seus pulmões, os Espíritos inferiores não podem suportar o brilho e a impressão dos fluidos mais etéreos. Não morreriam no meio desses fluidos, porque o Espírito não morre, mas uma força instintiva os mantêm afastados dali, como a criatura terrena se afasta de um fogo muito ardente ou de uma luz muito deslumbrante. Eis aí por que não podem sair do meio que lhes é apropriado à natureza; para mudarem de meio, precisam antes mudar de natureza, despojar-se dos instintos materiais que os retêm nos meios materiais; numa palavra, precisam depurar-se e moralmente transformarem-se”.

A Fonte Criadora do Universo é Deus e nessa criação existem 3 princípios: o espiritual (a vida que se desenvolve a cada reencarnação), o fluido universal e o material. O principio espiritual necessita de um meio, um local para se manifestar. Alem disso necessita de energia para renovar e expandir sua própria estrutura.

Esse meio e essa energia renovadora é o fluido universal, é a vibração constante agindo no universo e permitindo que o princípio espiritual se desenvolva e tenha onde se manifestar.

No entanto, no início, o princípio espiritual que é puramente instinto não tem ainda capacidade para entender o que está ao seu redor, mesmo a nível elementar, portanto do fluido universal nasce a “molécula elementar” que é a base de todo o princípio material que existe. A matéria ajuda no desenvolvimento do princípio espiritual, que no início de sua jornada tem os sentidos ainda muito limitados para que gradativamente o próprio espírito vá despertando suas potencialidades.

O fluido universal é, em suma, a energia vibrante que está dentro da matéria, dentro da cada átomo, de cada quark, de cada molécula elementar. Não existe princípio material no fluido universal. Eles são dois princípios diferentes. O princípio material se origina do fluido universal e a cada dimensão mais sutil o princípio material vai voltando ao seu estado de origem, se desintegrando pouco a pouco e voltando a ser fluido universal. O fluido universal é a vibração da onda, é a energia que impulsiona o movimento cinético dos átomos, é a origem de todas as forças que agem no universo (como a gravidade, por exemplo).
 
O fluido universal ainda é muito pouco conhecido, suas aplicações foram estudadas na Segunda Guerra. É a mesma energia que é liberada durante o processo de fissão nuclear. A antimatéria, no meu entendimento, seria o mais próximo que conhecemos da “molécula elementar”, molécula essa que dá origem a todo tipo de átomos e matéria. O fóton, assim como os quarks do núcleo atômico, são também matéria. No entanto já são uma espécie de “camada” muito mais próxima ao fluido universal, fluido esse que está presente em toda matéria fazendo-a vibrar.

Um fóton no plano astral é apenas uma matéria mais etérea, com maior capacidade de vibração, maior freqüência de radiação e maior quantidade de energia do que um fóton no plano material.

A energia transportada pela onda de luz é a energia eletromagnética, é uma espécie de perturbação no campo elétrico e magnético que se propaga no espaço através das propriedades de radiação da luz, ou seja, é a energia que ela irradia nesses campos e se propaga pelo meio ao realizar essa perturbação nos campos elétrico e magnético.

Os raios gama são a forma mais energética de luz dentro da nossa terceira dimensão ou plano material, transmitindo através da radiação energia pelo espaço na forma de ondas, com emissão de partículas ou componentes magnéticos. São como os raios X e de luz, com pequena diferença.

A radiação gama vem sempre de um material radioativo – como cobalto 60 ou urânio. Sua partícula, por exemplo, transporta 10 mil vezes mais energia que a partícula de luz. E sua radiação consegue atravessar camadas e mais camadas de concreto pelos espaços reais que existem entre os átomos e moléculas. A radiação gama funciona provocando ionizações. Ao encontrar um elétron, ela o retira da órbita, obrigando o restante do átomo a se rearranjar. Esse processo gera fótons de radiação gama. É por esse processo que a radiação nuclear é muito utilizada no tratamento de doenças como o câncer, pois tem a capacidade de desintegrar células doentes.

Mas a freqüência de um fóton no plano astral é maior do que a freqüência da radiação gama?

Acredito que sejam freqüências equivalentes. Mas poderia se perguntar: Mas como, se foi dito há pouco que um fóton no plano astral tem maior freqüência de radiação do que a matéria (e obviamente as partículas dessa matéria) da terceira dimensão?

A resposta é que a maioria da matéria da nossa terceira dimensão, à exceção de raros elementos (raríssimos melhor dizendo) não tem essa capacidade de vibrar em tamanha freqüência e os que vibram são elementos que estão se desintegrando. O urânio, por exemplo, tem 92 prótons, porém através dos séculos vai perdendo-os na forma de radiações, até terminar em chumbo, com 82 prótons estáveis.

O urânio–235, o césio–137, o cobalto–60, o tório–232 são exemplos de elementos fisicamente instáveis ou radioativos. Eles estão em lenta e constante desintegração, liberando energia através de ondas eletromagnéticas (raios gama) ou partículas subatômicas com altas velocidades (partículas alfa, beta e nêutrons)


Eu suponho que no plano astral ocorra um fenômeno semelhante ao que vem sendo observado nos estudos da nanotecnologia: a ação da gravidade, da força da gravidade, ocorre de forma diferente nas dimensões onde a nanotecnologia é aplicada. Isso talvez explique porque a matéria existente no astral (e aí incluídos os fótons do astral) tenha uma freqüência de energia e uma vibração tão grande, mas, essa mesma energia e vibração não desestabiliza o núcleo atômico dessa matéria no astral, permitindo um movimento mais acelerado e estável dos átomos com uma maior retenção de energia, fenômeno que não ocorre na dimensão material, pois materiais com tanta energia acabam se desintegrando gradativamente.

Acredito que a gravidade no plano astral tenha um papel determinante para permitir um movimento mais acelerado e estável dos átomos com uma maior retenção de energia e essa minha suposição vem da observância de como são fáceis certos fenômenos acontecerem no astral, tais como levitação e teletransporte, fenômenos que realizei em desdobramento consciente.

Aconselho como complemento ao tema aqui exposto, a leitura do texto de um outro blog, que fala sobre o fluido universal e o bóson de Higgs, além de ser excelente esse texto abaixo cai como uma luva no complemento dos temas aqui abordados:

A segunda parte dessa série de textos está : AQUI 

terça-feira, 24 de abril de 2012

Prosseguimos


73. Ascensão Humana da Terceira para a Quarta Dimensão (parte I)

Expectativas da Nova Era

Nós estamos a caminho de algumas mudanças fundamentais no processo de nossas mentes, não porque as religiões tenham nos ajudado a chegar, mas porque alguns segmentos acadêmicos têm se colocado ao lado dos espiritualistas na busca de luzes. Essa mudança irá se concluir em aproximadamente 10 séculos após o fim do exílio planetário, (período que coincide com o inicio da Era astrológica de Aquário que se iniciará em breve – 2012 para uns, 2100 para outros e 2600 para outros mais).

Basicamente a luz advinda do cinturão de fótons e a reativação gradativa das pirâmides e a redescoberta de todas as suas funções na captação de fluido universal, após o fim do exílio planetário, é que permitirão essa gradativa mudança da vibração do princípio material da terceira dimensão terrestre. Mas, as nossas mentes devem fazer a sua parte. Uma estação emissora que transmite para o nada e ninguém a sintoniza, é algo inócuo.

O início da ação do cinturão de fótons já durante o processo de exílio planetário poderá ser compreendido nesse texto, adiante.
 
Numa das reuniões que pude participar com o Dr. Fritz, ele nos relatou, em pormenores, onde é o mundo que Jesus habita. Ele (Jesus) não possui mais corpo astral, se manifesta em corpo mental inferior, no plano mental, onde está localizado seu mundo.

Os espíritos mais qualificados dos nossos sistemas afins, nesta galáxia, inclusive Jesus Cristo, está no centro da Via Láctea e é em si praticamente um sistema, pois orbita ao redor de dois sóis e no seu mundo orbitam 24 luas de cores, tamanhos e funções diferentes. Os habitantes têm aproximadamente 10 metros de altura, todas as construções e natureza são feitas da mais pura e cintilante luz. São espíritos livres, que viajam mentalmente por toda a Via Láctea e desempenham funções em cada um dos planetas de nossos sistemas, desempenhando seu trabalho de cátedra e de cura junto à Terra.


Mas alguns poderiam perguntar: E no plano mental, existe forma?

Sim, no plano mental existe forma. No plano mental os espíritos se manifestam em corpo mental inferior, que assim como o corpo físico, o corpo etéreo e o corpo astral, ainda possuem em sua contextura o principio material. Já os corpos superiores e nos planos ou dimensões mais superiores a partir do plano mental, não mais participam do principio material (conhecido por matéria), mas tão somente de fluido universal, que é a mola propulsora responsável por todo o movimento dos átomos que compõem o princípio material.

A forma nada mais é como interpretamos mentalmente, de acordo com os sentidos que possuímos atualmente, a vibração do fluido universal agindo através da matéria.

Até o plano mental, necessitamos ainda do principio material envolvendo essa pura energia que é o fluido universal, que apresenta cor, brilho, cintilações e movimentos muito mais dinâmicos e belos do que qualquer visão ou percepção que pudéssemos ter com os olhos físicos ou com o “teceiro olho” (chakra localizado entre os dois olhos físicos) quando em desdobramento consciente.

Nos planos superiores, onde não existe mais o principio material, mas tão somente existe o fluido universal, nada é estático, tudo reluz, tudo vibra e a “forma” é percebida, segundo sentidos mais depurados que o espírito adquire, acima da visão, do tato, do olfato, da audição, da gustação. É assim, por exemplo, o mundo onde Jesus vive e a forma como Jesus capta e percebe a existência em sua volta.

É exatamente a expansão deste despertar que Saint Germain irá iniciar na Era do Mentalismo, o mundo regenerador que deve surgir na Terra após a transição planetária.

Pra conhecer um pouco mais sobre dimensões e planos entre nesse link

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Para entender a ascensão

 

72. Ascensão Humana da Terceira para a Quarta Dimensão (parte I)


Introdução
O que devemos entender por “ascensão humana da terceira para a quarta dimensão”?
Segundo a Física é um processo um tanto complicado para mentes não familiarizadas com este tema, como tentaremos decodificar mais adiante.
Segundo as Ciências da Mente, há necessidade de admitir a existência de outras dimensões além das três admitidas. Com todas as dificuldades construídas ao longo de séculos de obscuridade espiritual, nossa mente esteve voltada quase que exclusivamente para as dimensões da materialidade. Quando chamada a raciocinar sobre a dimensão espiritual o fez imaginando algo sobrenatural, algo milagroso, sobre humano, extraordinário.
Nas raras oportunidades que tivemos para penetrar nos eventos da quarta dimensão, como foram, por exemplo, as aparições de Maria de Nazaré em Fátima e Lourdes, nos fizeram acreditar, por um lado, que era fantasia das pessoas que presenciaram os eventos e, por outro, que se tratava de uma dádiva de Deus com endereço certo àquele povo e àquelas pessoas.
Em verdade, a qualquer hora, dia, local, mentes treinadas e abertas às vibrações imanentes das freqüências afins pessoas do povo, quaisquer pessoas, podem experimentar as mesmas sensações ao visualizar os campos energéticos onde tais eventos se realizam.
Fomos ensinados estarmos separados do mundo de Deus, indignos, impuros e que só esporadicamente, em casos muito especialíssimos, os poderes de Deus se fazem sentir entre nós. E mesmo assim com o envolvimento de pessoas escolhidas, santas, iluminadas. Os indignos, impuros, desqualificados, não podiam sequer imaginar alcançar isso. Atrofiamos nossa capacidade de expansão de consciência, renunciamos pertencer ao mundo divino, ao qual só nos candidatamos ao morrer e, mesmo assim, após um severo julgamento realizado por um magistrado instável. Quando agradado por oferendas, sacrifícios, laudatórios, o juiz poderia amaciar o seu humor e quiçá abrandar em boa parte suas exigências.
De outra parte se chamados a provar nosso amor, nossa solidariedade, nossa caridade, nossa disposição de colaborar para com a obra de Deus, a sensação sempre caminhou no rumo de que a cada novo ato nestes rumos mais e mais dignos podíamos nos sentir e mais próximos podíamos estar das freqüências coerentes à quarta dimensão.
Quantas e quantas vezes alguém como você – e somos muitos – sentiu o corpo vibrar, os pêlos ficarem ouriçados, os olhos se tornarem marejados, ante uma ação nobre e benfazeja?
São, nada mais, que reações emanadas da alma em sintonia com a verdade da vida. Com as energias vibráteis das dimensões superiores à terceira dimensão.
Do ponto de vista da Física, energia é matéria. A luz é energia. A luz é uma radiação eletromagnética, possuindo propriedades de onda e partícula (aqui não detalhado para não complicar o raciocínio). Um feixe de luz, como comprovou Einstein, são pequenos pacotes de energia; pacotes esses conhecidos como fótons.
Vá compreendendo estas explicações para que, mais tarde, possamos inserir aí a mente humana. Quanto mais fótons dentro de um feixe de luz, maior será o brilho e intensidade da luz. O fóton interage com os elétrons e núcleo atômico do átomo, sendo responsável por propriedades da matéria, tais como a existência e estabilidade dos átomos, moléculas e sólidos. O fóton é, em suma, uma partícula sem massa, que transmite movimento cinético ao átomo (elétrons em volta do núcleo atômico).

Na teoria eletromagnética, o campo elétrico da luz faz com que os elétrons livres e ligados (presos aos átomos, mais próximos do núcleo) do material, vibrem com uma certa freqüência; dependendo do tipo de material e da freqüência da luz, os átomos podem ou não re-irradiar a energia da onda incidente. Se houver ressonância, o que ocorre para um dado material, numa freqüência bem determinada, a energia da onda é totalmente absorvida e o material é opaco à luz. Por essa teoria, a cor dos materiais (os opacos, evidentemente.), é devida à re-irradiação dos elétrons atômicos e não os livres; os metais têm muitos desses elétrons livres, e é por isso que eles têm o brilho característico. O vidro é um bom exemplo de material que é transparente à luz, pois a energia luminosa é muito pouca absorvida pelo vidro, e assim, o atravessa.

No contexto quântico, a luz é composta por fótons, e os mesmos transmitem energia e movimento  (quantidade de movimento) aos elétrons dos materiais. Os alarmes, portas de bancos e outros dispositivos funcionam devido ao efeito fotoelétrico, o qual foi observado por Hertz, quando este comprovou a existência das ondas eletromagnéticas. O fenômeno foi explicado por Einstein, quando o mesmo supôs que a luz e todas as outras ondas eletromagnéticas eram compostas de partículas (para a luz foi dado o nome de fóton).

Nessa teoria, os fótons se chocam com um único elétron e este absorve totalmente a energia dos fótons. Ainda, a energia de cada fóton depende da freqüência da radiação que o transporta.

Considerando esses postulados científicos, podemos compreender que a matéria ou princípio material em dimensões ou planos mais sutis e menos densos do que a terceira dimensão, é composta por átomos com maior quantidade de elétrons livres. A luz, nessas dimensões, tem uma quantidade maior de fótons e cada um desses fótons tem uma freqüência de radiação maior, permitindo que ele possua mais energia e que por isso mesmo transmita essa energia ao principio material através dos elétrons livres.

Veja, estamos falando de fenômenos puramente materiais – energia é matéria -, porém em planos sutis, onde os espíritos também se manifestam.

Dessa forma, o movimento dos elétrons em volta do núcleo se torna mais acelerado, sem que sua estabilidade seja comprometida. E com esse movimento mais acelerado e a capacidade de reter maior quantidade de energia, o átomo e a matéria podem então suportar em seu centro (ainda não conhecido pela atual ciência e composto de fluido universal) uma quantidade maior de fluido universal.

É exatamente essa maior quantidade de fluido universal fusionada ao centro atômico (e consequentemente uma menor quantidade de principio material, sendo essa menor quantidade com maior capacidade de armazenar energia) que permite a existência de uma matéria mais etérea e vibrante em dimensões ou planos mais sutis.

Dentro do fóton existe fluido universal, quanto maior for a freqüência de vibração desse fluido universal dentro do fóton, maior será sua radiação, maior energia ele terá em seu interior e por conseqüência mais brilho esse fóton terá, assim como será mais vibrante e etéreo.

É através desse processo que a matéria ou princípio material do plano material terrestre começará a gradativamente ficar mais etérea/etéreo, e vibrará no mesmo nível vibratório da matéria que existe atualmente no plano astral mais inferior. Assim se pode começar a explicar uma aparição de Maria aos camponeses de Fátima. Não porque Deus tenha desejado ter piedade daquele povo, daquelas crianças, mas porque isso pode estar acontecendo em muitos outros lugares sem que haja mentes capazes de vibrar e perceber o que há (mais referências sobre dimensões e planos nos textos posteriores).
(Continua)