quinta-feira, 12 de abril de 2012

A maior das transformações


63. A mente humana no Terceiro Milênio Cristão

Faz séculos que nos esquecemos da nossa mente. Com a maior cara de pau ainda existem cientistas referindo-se ao pensamento e atribuindo as suas maravilhas ao cérebro. Nosso cérebro é capaz disso e daquilo e por aí vão as lorotas numa conversa nojenta e fora da realidade, que chega assustar até as crianças que assistem aos desenhos animados da TV e estão muito mais informadas sobre a mente e sobre o espírito do que muitos pós-doutores de nossas academias.
Precisaríamos chamar esses desatualizados intelectuais e entregar-lhes um computador (hardware) sem instalação dos programas de software e dizer-lhes: “façam seus trabalhos senhores!!!”
Os coitados começariam a entender que o cérebro, o maravilhoso cérebro, é, sim, algo fantástico em nossas vidas, eles fazem um trabalho imenso, melhor que todos os computadores, porém sem inteligência, sem imaginação, sem intelecto, sem emoção, sem humor.
O que dá o tempero, o que torna a vida espantosamente maravilhosa é a capacidade de extrapolar o hardware. Nenhum computador faz isso. E nenhum hardware ainda é capaz de contribuir para isso. Mas, a mente humana, é.
Está em curso o trabalho de desconstrução do arcabouço mental humano erroneamente projetado por algumas escolas arrogantes e soberbas, motivadas por outras catastróficas atitudes de arrogância e soberba exercidas por algumas corporações religiosas e por alguns centros de pesquisa científica. Estas três corporações desenvolveram duas posições, que aparentemente se mostravam opostas, mas acabaram coerentes. Por discordar dos absurdos clericais a ciência se declarou agnóstica, uma espécie de ateísmo cético ou leve e foi mergulhar exclusivamente na matéria, isto é, na energia coagulada, desprezando qualquer possibilidade de pesquisar as manifestações inteligentes oriundas dos campos energéticos sutis. Somadas, as duas atitudes consolidaram o axioma de que toda a fortuna humana em termos intelectuais se aloja no cérebro. Só uma pequena minoria de iniciados nas ciências espirituais, dentre esses alguns dedicados médicos com atuação nas UTIs, já podem arriscar afirmar que os cérebros morrem – oficialmente comprovado pelos eletroencefalogramas – mas as mentes continuam ativas e até mais capazes do que quando no uso apenas do cérebro com o qual contavam na existência biológica.
Analisemos, ainda que brevemente, o caos no qual mergulhamos por conta da escola (repetindo a ciência) e da igreja (na contramão da ciência): o clero interrompeu o serviço dos profetas que, no interior da Bíblia, desde que a escrita começou a ser posta a serviço do homem, respondeu por quase 100% do seu conteúdo e, este mesmo clero prometeu-nos um deus de revelação, mas não nomeou revelador algum; a ciência não só não pesquisou como desautorizou iniciativas destinadas a buscar saber se é verdade que uma mente é capaz de atuar fora do cérebro. Mas não tem cacife para afirmar que é possível, nem que não é.
A prevalecer a verdade científica, o completo fim do homem é a tumba. A prevalecer a verdade religiosa, a alma terá um destino entre três hipóteses: (i) condenação perpétua, perda total; (ii) condenação temporária, destinada a recompor-se; (iii) prêmio eterno. Tudo isso sob o malhete de um magistrado julgador severo. Em determinadas circunstâncias o magistrado pode amenizar sua ira mediante algum agrado, alguma oferenda, sacrifícios ou louvações e em alguns casos sob estrita piedade ou misericórdia.
Em séculos de cultura forjaram-se, principalmente, duas grandes correntes de pensamento. Numa, iremos encontrar aqueles que não acreditam na vida após a morte do corpo (não há provas em contrário e ninguém voltou de lá da outra dimensão para comprovar), não há outra verdade, o fim é, mesmo, a tumba e o ser humano está à vontade para aproveitar ao extremo os nossos dias aqui. Na outra corrente iremos encontrar os perversos e corruptores, afoitos praticantes de delitos e exímios puxa-sacos dispostos a reparar os erros através de propinas e louvações.
Nenhuma das principais grandes correntes de cultura contribui para o soerguimento moral e ético do ser humano. Uma minoria de iniciados nas ciências espirituais, talvez esteja a elaborar o trabalho educativo que entrega a cada homem, a cada mulher, a responsabilidade pelo polimento das suas impurezas, longe da possibilidade de “comprar o guarda” para passar pela barreira.
Hoje não é uma nem duas corporações de estudos – todos iniciáticos – que trazem de volta os profetas do além para contribuir no sentido de desenvolver a humanidade, o que se faz mediante canalizações.
Os profetas da fase Bíblica falavam para mentes com capacidade para entender aquelas mensagens – e não raro elas foram interpretadas equivocadamente lá atrás e mais tarde também. Hoje, os profetas estão falando a linguagem atualmente compreensível pelas mentes treinadas, pelas mentes científicas, pelas mentes da atual humanidade global.
Em meio aos iniciados as canalizações estão falando de física quântica, de universos paralelos, estão falando das matrizes energéticas que se consolidam ao plasmar-se no mundo da energia coagulada – que é o que conhecemos por matéria.
O deus da ciência não é antropomórfico, é espiritual. Trata-se de um exímio planejador que traçou as plantas gerais, através de Leis Imutáveis e agora acompanha a dança não determinista dos eventos, contando com o retorno do equilíbrio ao final de todo evento que se torne caótico.
Os iniciados que tiverem a iniciativa de oferecer-se para os novos tempos da mente humana estarão se candidatando para andar no ritmo adequado. Todos os demais, queiram ou não, são candidatos ao atropelamento avassalador da mente dos homens no novo milênio de Era Cristã.   

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