quinta-feira, 26 de abril de 2012

Ainda continuamos


75. Ascensão Humana da Terceira para a Quarta Dimensão (parte I)

A ciência está próxima do ponto

No texto anterior dessa série de 3 textos deixei um link de um excelente texto de outro blog, que afirma ser o Bóson de Higgs e o fluido universal a mesma coisa. Surgiu então interessante pergunta na comunidade orkutiana do escritor e médium Roger Paranhos, que reproduzo aqui:

“Percebi uma certa contradição entre o seu texto e o outro em relação ao seguinte aspecto:

No seu texto você diz que não existe princípio material no fluido universal. São princípios diferentes. No entanto, parece que a autora do texto afirma algo diferente. Veja esse trecho:

O Bóson de Higgs seria a menor partícula que forma tudo o que existe. Por exemplo, três Bósons de Higgs formam um Quantum. Cinco ou seis Quantuns formariam um próton. X prótons mais Y nêutrons e Z elétrons, temos todos os elementos da tabela periódica que conhecemos.

Assim sendo, o que a física quântica denomina Bóson de Higgs, chamamos de Fluido Cósmico Universal. Dois nomes diferentes para uma mesma coisa. Poderia nos explicar melhor essa questão?”

Respondendo a questão, sem dúvida essa contradição existe, pelo menos de forma aparente. Porém, o Bóson de Higgs não é o fluido universal, mas sim o elo de ligação, a linha limite, entre o fluido universal e o principio material, pois o principio material origina-se do fluido universal e a cada dimensão mais sutil o principio material vai voltando ao seu estado de origem, se desintegrando pouco a pouco e volta a ser fluido universal.

O fluido universal é a vibração da onda, é a energia que impulsiona o movimento cinético dos átomos, é a origem de todas as forças que agem no universo (como a gravidade).

O Bóson de Higgs é, na verdade, o “ponto de mutação”, no qual o fluido universal se transforma em principio material, principio material esse que seria nessa forma primária e bem próxima ao fluido universal, o que abordamos aqui com o nome de molécula elementar ou antimatéria.

A Física moderna explica o início do Universo através da separação da matéria e da antimatéria que no início eram uma coisa só (segundo as teorias mais modernas).

Ou seja, pra resumir a história, a antimatéria nada mais é do que a matéria que existe no plano astral, que teve parte dessa matéria astral (pois no início eram uma coisa só) “precipitada” através de uma redução vibratória para o plano material, na forma de moléculas elementares. Sendo assim, o processo de ascensão gradativo em aproximadamente mil anos da terceira para a quarta dimensão, nada mais é que do que a matéria que está aqui, hoje, no plano material, voltando ao seu estado natural, que conhecemos como antimatéria. A antimatéria, assim como a matéria, também possui fluido universal em seu centro, vibrando e também um dia voltará a ser apenas fluido universal, que é a vibração que sustenta a criação divina.

Mas, voltando ao Bóson de Higgs, como eu disse, esse bóson é o ponto de mutação entre o fluido universal e principio material (molécula elementar, princípio comum de todos os núcleos atômicos, a contrapartida no plano material da matéria que existe no plano astral, que falamos há pouco ser a antimatéria).

O fluido universal seria, na verdade, o campo de Higgs. Segundo a teoria de Higgs, no espaço vazio o campo de Higgs adquire um valor diferente de zero, que permeia a cada lugar no Universo todo o tempo. Este Valor da Expectativa do Vácuo (VEV) do campo de Higgs é constante e igual a 246 GeV. A existência deste VEV diferente de zero tem um papel fundamental: dá massa a cada partícula elementar, incluindo o próprio bóson de Higgs. Como detalhe, a aquisição de um VEV diferente de zero quebra espontaneamente a simetria de calibre da força eletrofraca, um fenômeno conhecido como o mecanismo de Higgs. Este é o único mecanismo conhecido capaz de dar massa aos bósons de calibre (partículas transportadoras de força) que é também compatível com teorias do calibre.

Essa já seria uma explicação interessante buscando unir ciência e espiritualidade, mas temos ainda algo mais interessante: a teoria das supercordas. Ela diz basicamente o seguinte:

"toda matéria e energia existente no universo seria, na verdade, uma string (ou vibração energética, corda vibrando) interligada. Fazendo analogia com um instrumento musical, as partículas atômicas seriam as notas, as leis da física atuariam como partituras e o universo seria uma sinfonia de superstrings vibrando. Como sabemos, a causa primária dessas vibrações é Deus, que cria e mantém tudo e todos. As partículas atômicas, de acordo com a abordagem das superstrings, também são vibrações que variam ao infinito e esta é uma das conclusões revolucionárias da nova teoria que explica, finalmente, o porquê da existência de uma grande quantidade de partículas. Na nova proposição, as strings de energia se interconectam, propagando sua influência em uma trama infinita".
Ou seja, pela teoria das supercordas o principio material é a corda, o que faz a corda vibrar é o fluido universal, dentro e fora da corda, dando assim um novo entendimento para a idéia de campo e partícula.

O interessante é que essas considerações confirmam a lei hermética conhecida como Lei da Vibração: “nada está parado, tudo se move, tudo vibra”.

Agora vem algo ainda mais interessante: já percebemos que o fluido universal é uma espécie de agente na matéria, aquilo que faz tudo vibrar. Só que existe um agente que pode agir também sobre o fluido universal; esse agente é o espírito através da força do pensamento, que nada mais é do que uma vontade direcionada agindo em graus diferentes sobre o fluido universal. É aí que entra mais uma lei ou principio hermético: a do Mentalismo.

Antes de falar dessa parte interessante, é preciso ressaltar que Hermes, o autor da Caibalion – pequeno livro que tece comentários sobre os 7 princípios herméticos – e que foi a fonte inspiradora da Cabala, criada por Moisés (com a diferença de que a Cabala, pelas características de Moisés, que desde os tempos da Atlântida era um exímio manipulador do principio do mentalismo e todas as suas aplicações), buscou desenvolver mais exatamente o princípio do mentalismo.

Outra informação curiosa é o nome dado a Hermes, o “três vezes grande”. Se considerarmos que seus mais fiéis colaboradores em seus estudos realmente foram em número de três: Jetro (Ramatís), Moisés e Amenophis (Akhenaton), reencarnados em época anterior às dinastias dos faraós, isso também explicaria a volta dos 3 na época de Moisés, junto a Hermes, para a criação da Cabala, que nada mais é do que um resgate da Caibalion. Deixarei no final do texto um link para os capítulos do livro “O Caibalion”.

Mas, voltando ao fluido universal e ao principio hermético do Mentalismo (que explicam em boa parte a questão do vril, que nada mais é do que a manipulação do fluido universal sobre a matéria através de comandos mentais) encontrei um texto que pode nos ajudar a compreender melhor esse fenômeno, pois algumas partes desse texto, com algumas explicações, podem ser bem esclarecedores.

O texto completo está aqui:  AQUI 
 
Texto resumido: Existe uma teoria na Física chamada de “Superposição Coerente”. Ela define que, quando um elétron (ou qualquer outra partícula) é observado, ele se apresenta com propriedades físicas bem definidas: localiza-se em um ponto preciso do espaço, em um momento determinado, e seus atributos podem ser medidos (dentro de certos limites estabelecidos pelo princípio da incerteza de Heisenberg). Antes da medição ser feita, porém, essas propriedades e atributos não existem. O que existe é apenas a probabilidade de que o elétron apresente tais e tais características, bem como outras características opostas. Isto é, o elétron tanto pode estar no ponto “x” quanto no ponto “y” ou no ponto “z”, e assim por diante, para cada um de seus atributos. Antes de medirmos os elétrons, todos esses atributos encontram-se entrelaçados, e é esse entrelaçamento que produz as ondas de probabilidade. Os físicos denominam isso de função de onda ou superposição coerente porque, nesse estado, todas as probabilidades do elétron se superpõem umas às outras. Durante o ato da medição o entrelaçamento se desfaz e, dentre todos os conjuntos de atributos possíveis ao elétron, apenas um torna-se "real". Esse momento em que a superposição de ondas se desfaz é o chamado colapso da função de onda. Enquanto o elétron não for medido, ele não tem nenhuma característica concreta. É a medição que cria as características do elétron. Em outras palavras, a realidade que eu percebo é criada pela minha percepção.

Uma partícula, que pensamos ser algo sólido, existe no que chamamos de superposição, espalhando uma onda de possíveis localizações, todas ao mesmo tempo. E quando olhada, ela passa a estar em apenas uma das possíveis posições. Ou seja: As coisas só se tornam constantes quando olhamos para elas. Quando não olhamos é como uma onda, quando olhamos é como uma partícula. Superposição implica que uma partícula pode estar em dois ou mais lugares ao mesmo tempo.

Comentário: “Isso explica porque o plano material ocupa o mesmo lugar em que está o plano astral, mas não é percebido pela maioria, não sendo portanto pra essa maioria uma realidade, pois a mente dessas pessoas não capta a existência das partículas que compõe esse plano astral”.

Texto resumido: Na realidade, a ciência não consegue provar que uma partícula subatômica exista antes de detectá-la, nem saber onde ela surgirá, mas apenas dizer que há uma probabilidade de ela existir e de aparecer em determinado local. Quatro hipóteses tentam explicar esse "problema de medição", das quais essas aqui são interessantes:

1. Teoria das Variáveis Ocultas (defendida por Einstein e David Bohm): Os eventos quânticos não são puramente aleatórios, mas as partículas surgem em determinado local devido a razões ocultas que ainda iremos descobrir.

Comentário: “as partículas surgem da interação do fluido universal com a molécula elementar, o que influencia toda a estrutura do centro atômico e nessa interação uma das forças que pode agir é exatamente a força da mente, o que começaria a explicar o vril”.

2. Teoria da Conexão Matéria/Mente (defendida por Eugene Paul Wigner, Jack Sarfatti, Walker e Muses): A própria mente do observador, no ato de medir, influencia a manifestação do evento; seria a mente o fator que interferiria no aparecimento e no local do aparecimento da partícula subatômica ou até a criaria.

Comentário: “essa teoria respalda meu último comentário: a criação de partículas subatômicas pode ser realizada pela interferência da mente e isso no plano astral seria ainda mais potencializado, permitindo a criação de formas muito maiores a partir da criação de várias partículas compondo uma forma maior. Esse seria o processo responsável por criar ilusões, como, por exemplo, a descrita no livro “Moisés, o Libertador de Israel”, de Roger Paranhos (Editora do Conhecimento), que relata na história um magista do faraó transformando um pequeno pedaço de madeira numa cobra; então Moisés transforma seu cajado numa cobra maior ainda, que engole a cobra do magista do faraó. O que aconteceu ali foram duas formas pensamento, controladas por duas mentes treinadas, temporariamente materializadas e sendo alimentadas pela energia do público que presenciava o fenômeno. O magista e Moises sabiam que o embate ocorria no plano astral, mas os observadores “leigos” acreditavam que realmente duas cobras de carne e músculos estavam ali brigando. A aura, que nada mais é que as energias do corpo mental inferior, exteriorizadas pra fora do corpo físico na forma de um campo, ao interagir com outra aura pode sugestioná-la e até mesmo hipnotizá-la, para que ela veja a realidade do astral como uma realidade física, por isso a aura de Moisés (e do magista) influenciaram os observadores leigos a enxergarem o fenômeno”.


O físico Amit Goswami explica: O mundo tem várias formas de realidade em potencial, até você escolher. Mas, como um objeto pode ter dois estados ao mesmo tempo? Em vez de pensarmos nas coisas como possibilidades, temos o hábito de pensar que as coisas que nos cercam já são objetos que existem sem a nossa contribuição, sem a nossa escolha. Precisamos banir essa forma de pensar e reconhecer que até o mundo material que nos cerca - as cadeiras, as mesas, as salas, os tapetes - não são nada além de possíveis movimentos da consciência, e estou a todo tempo escolhendo momentos nesses movimentos para manifestar minha experiência atual.

Comentário: “Indo um pouco mais além, estamos todo o tempo sendo levados a escolher momentos nesses movimentos. Uma cadeira de madeira, por exemplo, foi montada por uma pessoa ou máquina, que moldou essa matéria numa forma, utilizando os conhecimentos que temos hoje para agir na matéria, isso tudo por leis naturais que regem o nosso mundo e controladas por uma mente superior, o Cristo planetário. O que os mestres e os magistas fazem é interferir na forma, diretamente naquilo que altera a estrutura da forma: o fluido universal. É isso que permite fenômenos como teletransporte e transmutação“. (O terceiro, o quarto item e a conclusão estarão na próxima postagem)  

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