segunda-feira, 23 de abril de 2012

Para entender a ascensão

 

72. Ascensão Humana da Terceira para a Quarta Dimensão (parte I)


Introdução
O que devemos entender por “ascensão humana da terceira para a quarta dimensão”?
Segundo a Física é um processo um tanto complicado para mentes não familiarizadas com este tema, como tentaremos decodificar mais adiante.
Segundo as Ciências da Mente, há necessidade de admitir a existência de outras dimensões além das três admitidas. Com todas as dificuldades construídas ao longo de séculos de obscuridade espiritual, nossa mente esteve voltada quase que exclusivamente para as dimensões da materialidade. Quando chamada a raciocinar sobre a dimensão espiritual o fez imaginando algo sobrenatural, algo milagroso, sobre humano, extraordinário.
Nas raras oportunidades que tivemos para penetrar nos eventos da quarta dimensão, como foram, por exemplo, as aparições de Maria de Nazaré em Fátima e Lourdes, nos fizeram acreditar, por um lado, que era fantasia das pessoas que presenciaram os eventos e, por outro, que se tratava de uma dádiva de Deus com endereço certo àquele povo e àquelas pessoas.
Em verdade, a qualquer hora, dia, local, mentes treinadas e abertas às vibrações imanentes das freqüências afins pessoas do povo, quaisquer pessoas, podem experimentar as mesmas sensações ao visualizar os campos energéticos onde tais eventos se realizam.
Fomos ensinados estarmos separados do mundo de Deus, indignos, impuros e que só esporadicamente, em casos muito especialíssimos, os poderes de Deus se fazem sentir entre nós. E mesmo assim com o envolvimento de pessoas escolhidas, santas, iluminadas. Os indignos, impuros, desqualificados, não podiam sequer imaginar alcançar isso. Atrofiamos nossa capacidade de expansão de consciência, renunciamos pertencer ao mundo divino, ao qual só nos candidatamos ao morrer e, mesmo assim, após um severo julgamento realizado por um magistrado instável. Quando agradado por oferendas, sacrifícios, laudatórios, o juiz poderia amaciar o seu humor e quiçá abrandar em boa parte suas exigências.
De outra parte se chamados a provar nosso amor, nossa solidariedade, nossa caridade, nossa disposição de colaborar para com a obra de Deus, a sensação sempre caminhou no rumo de que a cada novo ato nestes rumos mais e mais dignos podíamos nos sentir e mais próximos podíamos estar das freqüências coerentes à quarta dimensão.
Quantas e quantas vezes alguém como você – e somos muitos – sentiu o corpo vibrar, os pêlos ficarem ouriçados, os olhos se tornarem marejados, ante uma ação nobre e benfazeja?
São, nada mais, que reações emanadas da alma em sintonia com a verdade da vida. Com as energias vibráteis das dimensões superiores à terceira dimensão.
Do ponto de vista da Física, energia é matéria. A luz é energia. A luz é uma radiação eletromagnética, possuindo propriedades de onda e partícula (aqui não detalhado para não complicar o raciocínio). Um feixe de luz, como comprovou Einstein, são pequenos pacotes de energia; pacotes esses conhecidos como fótons.
Vá compreendendo estas explicações para que, mais tarde, possamos inserir aí a mente humana. Quanto mais fótons dentro de um feixe de luz, maior será o brilho e intensidade da luz. O fóton interage com os elétrons e núcleo atômico do átomo, sendo responsável por propriedades da matéria, tais como a existência e estabilidade dos átomos, moléculas e sólidos. O fóton é, em suma, uma partícula sem massa, que transmite movimento cinético ao átomo (elétrons em volta do núcleo atômico).

Na teoria eletromagnética, o campo elétrico da luz faz com que os elétrons livres e ligados (presos aos átomos, mais próximos do núcleo) do material, vibrem com uma certa freqüência; dependendo do tipo de material e da freqüência da luz, os átomos podem ou não re-irradiar a energia da onda incidente. Se houver ressonância, o que ocorre para um dado material, numa freqüência bem determinada, a energia da onda é totalmente absorvida e o material é opaco à luz. Por essa teoria, a cor dos materiais (os opacos, evidentemente.), é devida à re-irradiação dos elétrons atômicos e não os livres; os metais têm muitos desses elétrons livres, e é por isso que eles têm o brilho característico. O vidro é um bom exemplo de material que é transparente à luz, pois a energia luminosa é muito pouca absorvida pelo vidro, e assim, o atravessa.

No contexto quântico, a luz é composta por fótons, e os mesmos transmitem energia e movimento  (quantidade de movimento) aos elétrons dos materiais. Os alarmes, portas de bancos e outros dispositivos funcionam devido ao efeito fotoelétrico, o qual foi observado por Hertz, quando este comprovou a existência das ondas eletromagnéticas. O fenômeno foi explicado por Einstein, quando o mesmo supôs que a luz e todas as outras ondas eletromagnéticas eram compostas de partículas (para a luz foi dado o nome de fóton).

Nessa teoria, os fótons se chocam com um único elétron e este absorve totalmente a energia dos fótons. Ainda, a energia de cada fóton depende da freqüência da radiação que o transporta.

Considerando esses postulados científicos, podemos compreender que a matéria ou princípio material em dimensões ou planos mais sutis e menos densos do que a terceira dimensão, é composta por átomos com maior quantidade de elétrons livres. A luz, nessas dimensões, tem uma quantidade maior de fótons e cada um desses fótons tem uma freqüência de radiação maior, permitindo que ele possua mais energia e que por isso mesmo transmita essa energia ao principio material através dos elétrons livres.

Veja, estamos falando de fenômenos puramente materiais – energia é matéria -, porém em planos sutis, onde os espíritos também se manifestam.

Dessa forma, o movimento dos elétrons em volta do núcleo se torna mais acelerado, sem que sua estabilidade seja comprometida. E com esse movimento mais acelerado e a capacidade de reter maior quantidade de energia, o átomo e a matéria podem então suportar em seu centro (ainda não conhecido pela atual ciência e composto de fluido universal) uma quantidade maior de fluido universal.

É exatamente essa maior quantidade de fluido universal fusionada ao centro atômico (e consequentemente uma menor quantidade de principio material, sendo essa menor quantidade com maior capacidade de armazenar energia) que permite a existência de uma matéria mais etérea e vibrante em dimensões ou planos mais sutis.

Dentro do fóton existe fluido universal, quanto maior for a freqüência de vibração desse fluido universal dentro do fóton, maior será sua radiação, maior energia ele terá em seu interior e por conseqüência mais brilho esse fóton terá, assim como será mais vibrante e etéreo.

É através desse processo que a matéria ou princípio material do plano material terrestre começará a gradativamente ficar mais etérea/etéreo, e vibrará no mesmo nível vibratório da matéria que existe atualmente no plano astral mais inferior. Assim se pode começar a explicar uma aparição de Maria aos camponeses de Fátima. Não porque Deus tenha desejado ter piedade daquele povo, daquelas crianças, mas porque isso pode estar acontecendo em muitos outros lugares sem que haja mentes capazes de vibrar e perceber o que há (mais referências sobre dimensões e planos nos textos posteriores).
(Continua) 

Nenhum comentário:

Postar um comentário