domingo, 15 de abril de 2012

De volta aos chakras


64. Os chakras e a quarta dimensão

Os textos, as idéias, os conceitos a seguir pertencem a uma conversa travada mediante canalização por um dos atuais novos profetas da humanidade: Samael Aun Weor.
Dirijo-me a vocês com o propósito de falar sobre poderes psíquicos, sobre psicologia experimental levada à prática.
Começaremos fazendo uma breve análise a respeito do que seja o mundo físico no qual vivemos. Einstein disse:"Energia é igual à massa multiplicada pela velocidade da luz ao quadrado". "A massa se transforma em energia, a energia se transforma em massa". Sem dúvida, o mundo tridimensional de Euclides se encontra limitado por essa fórmula básica de Einstein.
Contudo, mais além dessa fórmula de Einstein existe algo. Quero referir-me enfaticamente à quarta coordenada, à quarta vertical, também chamada de Quarta Dimensão. Vejamos por exemplo um mesa, que tem largura, comprimento e altura; estas são as suas três dimensões. Mas, há quanto tempo foi construída esta mesa? Eis aqui a quarta vertical, o tempo.
Além desta quarta vertical existe a quinta coordenada que é, em si mesma e por si mesma, a eternidade. Muitíssimo além da quinta vertical temos a sexta dimensão, que em si mesma transcende o tempo e a eternidade. E por último existe a dimensão zero desconhecida, a sétima dimensão. Vivemos então em um mundo multidimensional.
Nós temos poderes latentes, e um deles é precisamente o da Kundalini. Algumas escolas temem o despertar do Kundalini; é um poder explosivo, maravilhoso, estonteante. Quem consiga despertar a serpente ígnea de nossos mágicos poderes, poderá sair de uma caixa hermeticamente fechada; quem consiga despertar esse poder ígneo, flamígero, pode caminhar sobre as águas sem afundar, voar pelos ares como fizeram muitos ascetas místicos, tanto no Oriente como no Ocidente do mundo. Precisamos, temos que despertar esse poder ígneo, flamígero que, como já disse, subjaz dentro de certo centro magnético do cóccix.
No Apocalipse de São João, esse centro magnético coxígeo é denominado Igreja de Éfeso. Despertar, colocar em atividade esse centro flamígero é algo grandioso. Quem o desperte, adquirirá poder sobre o elemento terra; poderá fazer cair uma rocha com sua vontade, poderá dominar os terremotos com sua vontade.
O segundo poder flamígero latente próximo da espinha dorsal do homem encontra-se situado um pouco acima da próstata no homem e dos ovários, na mulher. No Apocalipse de São João esse centro é denominado Igreja de Esmirna. Bem sabem os ascetas místicos que com o despertar dessa maravilhosa faculdade se adquire poder sobre as águas. Então poderemos dominar as tempestades do oceano, ou desatá-las à vontade.
O terceiro poder existente na espinha dorsal do homem está situado exatamente sobre o plexo solar, na altura do umbigo, porém atravessando o tórax desde a frente até atrás. No Apocalipse de São João este centro é denominado esotericamente Igreja de Pérgamo. Os iogues hindus que despertaram esse maravilhoso poder podem ordenar aos vulcões em erupção que cessem sua atividade e eles obedecerão. O asceta que conseguiu dominar esse centro de poder, pode manejar as potências da vida universal; pode enterrar-se vivo durante meses inteiros e quando for tirado se descobrirá que não recebeu dano algum. No plexo solar, na região umbilical, está também o centro telepático. Esse centro telepático pertence certamente às funções da Igreja de Pérgamo.
O quarto poder existente na espinha dorsal se acha situado exatamente na altura do coração. No Apocalipse de São João esse centro é denominado Igreja de Tiátira. Quem consiga despertar esse maravilhoso poder flamígero do coração realizará prodígios. É indispensável despertar esse centro, porque com ele adquirimos faculdades como o desdobramento astral, os estados de Jinas, etc. Nas obras de Mário Roso de Luna se fala muito sobre os estados de Jinas e é necessário rever, ainda que sucintamente, esse assunto "Jina".
Em nome da verdade, quero que vocês saibam que não é só aqui neste mundo das três dimensões que existe uma humanidade. Na quarta vertical certamente existe determinada raça humana, gente que ainda vive no Éden, gente que não saiu do paraíso, pessoas de carne e osso como nós, mas que não se degeneraram como nós, pessoas físicas com poderes extraordinários. Por certo não falam inglês, nem francês, nem espanhol, nem alemão; mas falam na língua primitiva que como um rio de ouro corre sob a selva espessa do Sol.
Nós podemos visitar o Éden, isto é, a quarta vertical. Isto é possível desenvolvendo os poderes do Cárdias. Mas, antes de prosseguir vamos comentar sobre esses poderes.

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