segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Cuidado com o que lhe ensinaram...

6. O anti-Cristo

Uma das primeiras notícias que se escutou vinda dos gabinetes das maiores autoridades religiosas é que o Anti-Cristo precisa ser derrotado porque ele representa um perigo para o cristianismo vigente.
Creio que você não ignora que a Igreja Romana mudou muita coisa em relação a Jesus, sua pessoa e sua doutrina, adaptando-os àquilo que mais interessava, na época, ao Regime Imperial Romano. E depois não teve mais como modificar, pois a tradição se afirmou e o dogma se estabeleceu.
Tudo quanto queira modificar as posições tradicionais da Igreja Católica, agora aparece coisa dos inimigos e o maior inimigo é o Anti-Cristo.
Chegou-se ao impropério de divulgar que a Era de Peixes pertenceu a Jesus e que a Era de Aquário será a era da guerra entre o bem e o mal, do Cristo e seu oposto. Se Cristo perder a guerra, a Terra estaria ameaçada de ficar fora da influência cristã e por isso seria uma era de enganos onde o mal seria encarnado e dominaria por um certo tempo.
O que os leitores têm de antenar-se é para que a transparência não seja encoberta pelo véu da crendice.
A Igreja terá de abrir-se para algumas verdades que só depõem contra sua dignidade e se isso é estar contra Cristo, a humanidade começará a duvidar da seriedade da Igreja que se diz de Cristo.
Em paralelo ao cristianismo romano temos o Cristiansmo Esotérico ou Gnóstico, trazendo uma visão racional para a passagem de Jesus entre nós. É preciso entender que Cristo não é um deus, como querem os católicos e sim um Grande Avatar enviado de Deus. Foi um homem com todas as característica humanas: sentia medo, raiva, amava e sentia dor, fome, frio, calor. Era um místico e esotérico. Quando falava que tinha vindo para trazer a Espada e não a Paz, referia-se à Era de Peixes regida pela "Espada".
Não fosse o domínio romano, a humanidade teria tido a oportunidade de descobrir a verdadeira vivência e o real conhecimento dos ensinamentos cristãos mais profundos e interiores, que Cristo ensinava em separado apenas para os iniciados de sua doutrina como estão mencionados em Mateus 13:11 e Lucas 8:10. Esta era é vista como uma preparação intermediária para o Reino de Deus na Terra: "novos céus e uma nova terra" que viria, segundo Jesus, num tempo futuro.
Nos capítulos posteriores iremos comentar o que se pode entender por “novos céus e uma nova terra”.
Na Era de Aquário, que se aproxima, é esperada a vinda (talvez já ocorrida) de um grande Instrutor espiritual através de uma filosofia que funciona como arauto desta era, num esforço "para dar à Religião Cristã um impulso numa nova direção”.
Vai haver discórdias com a Igreja de Roma, podemos ter certeza. Os arautos desta nova Filosofia Cristã (que não é nova, é a verdadeira que retorna), serão chamados de Anti-Cristos.
A Igreja Romana já arranjou vários anti-cristos nestes 18 séculos de seu domínio sobre grande parte do planeta. Tudo aquilo que a ameaça é rotulado como anti-cristo.
Resta perguntar e perguntar não ofende, se o Anti-Cristo não teria sido todos esses séculos de inverdades sobre Cristo?
Resta compreender que Roma ensinou aos católicos a existência de um Cristo que não existiu: não foi concebido pelo processo normal que acontece com 100% dos humanos já nascidos na espécie; desapareceu de sua comunidade aos 12 anos e voltou ali depois dos 30 e nada é dito sobre isso; morreu e voltou ao mesmo corpo; subiu aos céus em carne e osso; virou Deus.
Tudo o que se disser em contrário a estes dogmas sai da boca do anti-Cristo. E será que Cristo está satisfeito com o que se ensinou sobre Ele? Foi isso que Ele sugeriu à humanidade nos seus longos e sapientes discursos?
Voltaremos a este assunto adiante.

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