quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Como sabemos pouco...

15. Para entender o Zodíaco

Zodíaco é um termo grego que significa círculo de animais. O Zodíaco é uma faixa do firmamento celeste por onde se deslocam o Sol, a Lua e os planetas (exceto Plutão que nem sempre está nesta faixa), com divisões que representam constelações na astronomia e signos na astrologia. Estas constelações ou signos são representados na sua maioria por animais.
A Eclíptica é o círculo máximo da Esfera Celeste que representa a trajetória anual do Sol em seu movimento aparente ao redor da Terra. O movimento aparente do Sol é uma consequência do movimento de translação da Terra. Para o observador terrestre, a Terra parece fixa e tem-se a impressão que é o Sol que, em um ano, faz uma volta pela Esfera Celeste, percorrendo a linha central do Zodíaco (a Eclíptica). O Sol, deslocando-se pela mesma, atravessa 13 constelações denominadas constelações zodiacais (em latim): Pisces, Aries, Taurus, Gemini, Cancer, Leo, Virgo, Libra, Scorpius, Ophiuchus, Sagittarius, Capricornus e Aquarius. Todos os dias antes do amanhecer, na direção em que o Sol nasce, pode-se ver uma constelação a elevar-se antes do Sol; esta constelação surge durante um número variável de dias, depois surgirá outra constelação do Zodíaco. Isso determina o signo ascendente dos horóscopos.
Assim, em astronomia, Zodíaco é o conjunto de (13) constelações cortadas pela eclíptica. Em astrologia, o conceito de Zodíaco tem interpretações diferenciadas quer se trate de astrologia ocidental, chinesa ou védica. Na astrologia ocidental, o Zodíaco é representado como uma circunferência onde estão colocados os planetas da forma como se apresentavam no céu no momento do nascimento do assunto estudado; os 360 graus da circunferência estão divididos em 12 signos zodiacais e cada um é regido por um planeta/astro.
A faixa zodiacal teve importância para quase todos os povos da antiguidade pela presença dos astros que se movimentavam no céu, em especial do Sol, cuja posição determinava o início e o decurso das estações do ano. É improvável que as constelações zodiacais tenham permanecido inalteradas por milênios, enquanto as configurações das constelações certamente variaram de povo para povo. A concepção adotada nos dias de hoje e reconhecida pela Astronomia moderna é a concepção grega do Zodíaco. Os gregos antigos, em especial, e os romanos absorvendo grande parte de sua cultura, atribuíam aos conjuntos de estrelas situados na região do Zodíaco, histórias e lendas associadas com os feitos de seus heróis, deuses e semi-deuses.

No Egito, o Zodíaco era sagrado. Cada constelação correspondia a uma era diferente e sempre que uma nova era começava, reconstruíam-se os templos, jardins, estátuas, para que se enquadrassem com a mesma.
Na atualidade, contamos com períodos iguais para cada era: uma era dura 2148 anos na sua constelação.
Segundo Geryl, os atlantes calculavam as eras de maneira diferente: dado que os signos estelares não tinham os mesmos tamanhos, empregavam períodos diferentes. A soma dos anos de cada era dava a duração do ciclo completo de precessão. A duração das diversas eras também foi distinta para os egípcios.
Baseando-se em cálculos, Geryl afirma que 25.920 anos é a duração de um ciclo completo zodiacal e de precessão. No entanto, defende que um ciclo de precessão de 25.920 anos nunca existe e que quando um ciclo alcança os 25. 776 anos de precessão, a Terra altera o seu movimento de rotação e há uma mudança catastrófica de era.
Geryl fala em três cataclismos na história da Terra. Na altura do primeiro, o Zodíaco passou da era de Virgem a Leão e desta era à era de Virgem de novo - houve uma inversão da direção do Zodíaco e da rotação da Terra. O Zodíaco seguiu o seu rumo (Virgem, Balança, Escorpião, Sagitário) e em Sagitário houve não uma inversão da rotação da Terra e das eras, mas “apenas” uma mudança repentina de era, um giro muito rápido no Zodíaco, passando para a era de Aquário (saltando a era de Capricórnio). Daqui, o Zodíaco seguiu o seu rumo (Aquário, Peixes, Carneiro, Touro, Gêmeos, Caranguejo, Leão) e, na era de Leão, onde se deu o cataclismo que destruiu a Atlântida, inverteu-se de novo a direção das eras, em conjunto com a inversão da rotação da Terra. Esse é o movimento que ainda seguimos na atualidade (Leão, Caranguejo, Gêmeos, Touro, Carneiro e Peixes).

O ciclo de precessão tem sido associado com as eras glaciais, com o ciclo das manchas solares, bem como com as mudanças do campo magnético terrestre (a precessão afeta o campo magnético terrestre e este parece mudar junto com a precessão).
Mas, como pouco ou nada se sabe de tudo o que se passa no Universo, os palpiteiros continuam a palpitar e a história universal segue sua rota a espera de que a ciência humana se capacite para acompanhá-la.

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