Introdução ou
como se entende a consciência
Consciência não goza de um
único conceito. Temos dela, pelo menos, três. No primeiro deles, o termo está
associado ao que popularmente chamamos de ter consciência de algo, ecologia,
cidadania, divindade, dever, direitos...
O segundo, em sentido lato, seria a consciência moral. Significa a
capacidade do espírito humano para conhecer os valores, os preceitos e as leis
morais (synderesis ou sidérese); em sentido mais restrito, designa a aplicação
destas aquisições à ação própria imediata. E aquela instância interior, que
notifica ao homem, de maneira inteiramente pessoal e forçosamente perceptível,
o que ele deve fazer ou omitir, que emite seu juízo antes da ação como voz
avisadora, proibitória, preceptiva ou permissória, e como força laudatória ou
condenatória (remorso), uma vez cumprida a ação. Testemunho impressionante do
poder da consciência é o arrependimento moral, pelo qual o homem detesta, com
pesar, sua má ação, e que não raro o impele a confessar externamente sua culpa.
A origem da consciência reside na aptidão do homem, como pessoa e imagem de
Deus, para realizar valores morais, bem como na capacidade para conhecê-los e
aplicá-los à situação pessoal, individual. De suma importância é, naturalmente,
para o incremento dos demais aspectos da vida do espírito, como, no domínio
ético, a instrução, a educação e a direção, mediante a autoridade e a
comunidade. Podemos distinguir uma consciência antecedente (espiritual) e uma
conseqüente (cultural e ética) e, além disso, uma consciência verdadeira e uma
errônea que, na prática seriam as mesmas já mencionadas. A primeira pode ser
invencível, e, por conseguinte, isenta de culpa, e a segunda, vencível e, por
conseguinte, culpável. Entre a consciência laxa ou embotada ou subconsciente e
a consciência angustiosa ou escrupulosa ou consciente encontra-se a consciência
delicada, finamente formada, como veremos adiante, com mais detalhes.
Ao que
podemos filosofar, tudo cabe num mesmo arquivo e este, certamente, será o
arquivo espiritual, de muito longo prazo, eterno se quisermos, pois não é
nenhum segredo que este blog trabalha sob a ótica de que o ser humano é, em
essência, um espírito em trânsito pelo corpo e mais, não passa pelo corpo uma
só vez.
Não
podemos, porém, tomar as coisas pelo caminho mais curto, eis que o leitor
precisa ser devidamente instrumentado para discernir, papel que é fundamental
do blog.
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