f.Agir
como aliado da Natureza
De
volta à proposta: a maior mudança, em mim, terá que ser cultural. Eu terei de
fazer as coisas não porque alguém me compele a isso, mas porque eu decido que
tem de ser assim. Na estrada, eu não serei cuidadoso apenas porque o radar está
me vigiando; eu serei cuidadoso porque me amo e quero respeitar a vida que desfruto.
Os outros não precisam mais ensinar-me, estimular-me, cobrar de mim atitudes A
ou B. Serei um agente da vida a serviço da vida, onde quer que esteja. Poderão
chamar-me de babaca, de louco, de tolo ou esquizofrênico. Não importa o que os
outros pensam de mim, importa o que eu penso que sou. Em defesa da vida que
vive em mim e em meu redor, serei um autêntico mosqueteiro, aliado aos tantos
outros mosqueteiros que estão por aí a espera de aliados.
A
vida que vive em mim será preservada, acarinhada, respeitada, engrandecida.
Este santuário onde se abriga temporariamente o espírito que sou, será por mim
defendida, protegida, respeitada, engrandecida. Onde eu estiver, ninguém
agredirá a vida sem o meu protesto e a minha proposta de mudança e cura.
É
isso! Quero ser um curador. Um curador em plena ação terapêutica.
Isso
inclui o lixo, que não será jogado sobre a face da Grande Mãe Natureza como
sujeira infecciosa. Quero aliar-se aos mosqueteiros para oferecer aos
diferentes lixos um destino adequado.
Sei
que, no início, poderei estar um tanto só nesta postura, mas irei procurar os
meus amigos e aliados para, juntos, sermos mais fortes, mais sábios, mais vivos
(não no sentido dessa vivacidade cafajeste que infesta a sociedade), mas no
sentido de estar pouco a pouco mais distante da morte.
Eu
sei, todos nós sabemos: quantas vezes, em vários ambientes, após dar início a
uma conversa com este foco, sempre encontramos inúmeras outras pessoas pensando
parecido, querendo fazer parecido, procurando ajuda e aliados. E, muitas vezes,
desistindo por falta de reforço.
É
com esta proposta que as minhas ideias serão exteriorizadas. Conto certo com a hipótese
de aliados, atraídos pelo chamamento da vida, fora da lista de traidores de sei
mesmos e migrados da lista de distraídos para a lista de atraídos. É com esses que
quero contar.
Passarei
a ser um contribuinte para que mídia faça matérias encaminhando proposituras de
soluções para a galopante carreira destruidora do ser humano e da natureza.
Onde
houver uma associação de cidadãos com foco na organização em prol da vida
passarei a somar. Não como eco-chato. Meu segundo nome, agora, é eco-curador.
AVISO
AOS FREQUENTADORES DESTE BLOG
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razões operacionais, este blog parará de ser abastecido a partir da postagem nº
1.000. Os leitores que apreciem prosseguir recebendo postagens novas, devem
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