quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

990-Desenvolvimento de Uma Cultura de Interação


f.Agir como aliado da Natureza

De volta à proposta: a maior mudança, em mim, terá que ser cultural. Eu terei de fazer as coisas não porque alguém me compele a isso, mas porque eu decido que tem de ser assim. Na estrada, eu não serei cuidadoso apenas porque o radar está me vigiando; eu serei cuidadoso porque me amo e quero respeitar a vida que desfruto. Os outros não precisam mais ensinar-me, estimular-me, cobrar de mim atitudes A ou B. Serei um agente da vida a serviço da vida, onde quer que esteja. Poderão chamar-me de babaca, de louco, de tolo ou esquizofrênico. Não importa o que os outros pensam de mim, importa o que eu penso que sou. Em defesa da vida que vive em mim e em meu redor, serei um autêntico mosqueteiro, aliado aos tantos outros mosqueteiros que estão por aí a espera de aliados.

A vida que vive em mim será preservada, acarinhada, respeitada, engrandecida. Este santuário onde se abriga temporariamente o espírito que sou, será por mim defendida, protegida, respeitada, engrandecida. Onde eu estiver, ninguém agredirá a vida sem o meu protesto e a minha proposta de mudança e cura.

É isso! Quero ser um curador. Um curador em plena ação terapêutica.

Isso inclui o lixo, que não será jogado sobre a face da Grande Mãe Natureza como sujeira infecciosa. Quero aliar-se aos mosqueteiros para oferecer aos diferentes lixos um destino adequado.

Sei que, no início, poderei estar um tanto só nesta postura, mas irei procurar os meus amigos e aliados para, juntos, sermos mais fortes, mais sábios, mais vivos (não no sentido dessa vivacidade cafajeste que infesta a sociedade), mas no sentido de estar pouco a pouco mais distante da morte.

Eu sei, todos nós sabemos: quantas vezes, em vários ambientes, após dar início a uma conversa com este foco, sempre encontramos inúmeras outras pessoas pensando parecido, querendo fazer parecido, procurando ajuda e aliados. E, muitas vezes, desistindo por falta de reforço.

É com esta proposta que as minhas ideias serão exteriorizadas. Conto certo com a hipótese de aliados, atraídos pelo chamamento da vida, fora da lista de traidores de sei mesmos e migrados da lista de distraídos para a lista de atraídos. É com esses que quero contar.

Passarei a ser um contribuinte para que mídia faça matérias encaminhando proposituras de soluções para a galopante carreira destruidora do ser humano e da natureza.

Onde houver uma associação de cidadãos com foco na organização em prol da vida passarei a somar. Não como eco-chato. Meu segundo nome, agora, é eco-curador.

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