o.Os
pesadelos
Apesar
de muita realidade concreta, quando perturbadora, ser também chamada de
pesadelo, os pesadelos pertencem à uma categoria de sonhos, porém num nível
inferior. Eles são mais freqüentes em crianças de 3 a 10 anos. É entre as
crianças que os pesadelos ocorrem entre 10 e 50% dos casos.
Há
uma outra linha de estudos relacionando os pesadelos com a falta de equilíbrio
em pessoas nas quais o alinhamento entre a mente física e a mente espiritual esteja
por acontecer. Voltaremos a falar disso, adiante.
O
que são, na real, os pesadelos? Os pesadelos são também sonhos, porém
assustadores que, geralmente, interrompem o sono, como também ocorre com muitos
sonhos não classificados como pesadelos; por isso nos lembramos deles, pois do
contrário o sonhador não teria a menor noção de que havia sonhado. Quando dormimos,
a mente física perde a consciência do que se passa com a alma.
Em
situação de pesadelo somos levados a um despertar súbito, acompanhado de um
medo intenso, de uma ansiedade desesperadora e de sentimentos de perigo
iminente. Podem ser recados sobre situações em andamento, podem ser recordações
de experiências corporais e podem ser situações enfrentadas fora do corpo.
Podem
acontecer com adultos, mais raramente, mas ocorrem, como já foi citado.
Imediatamente após o despertar persiste a lembrança do sonho assustador,
sucedido de um estado de alerta completo, com pouca confusão e desorientação.
Resta
ao sonhador a constatação de que tudo não passou de, apenas, um sonho, melhor
dizendo, de um pesadelo. Os batimentos cardíacos irão lentamente desacelerarem-se,
mas o sono parece que vai demorar.
Vem
à lembrança tudo quanto se passou. O episódio acontece geralmente durante a
segunda metade do período de sono e o sonho é, em geral, longo e o medo,
crescente. Está ligado à fase REM do sono (sigla técnica que define o intenso
movimento dos olhos enquanto dormimos) e pode ser desencadeado por algumas
drogas utilizadas em tratamento médico, entre elas alguns anti-hipertensivos,
sendo que grandes doses de α-dopamina
desencadeia sonhos vivos, pesadelos e até processos psicóticos.
Quando
envolve situações em estamos dirigindo um veículo qualquer, este veículo deve
ser tomado como o nosso corpo.
TIPOS
DE SONHOS E/OU PESADELOS
Os
sonhos não representam exclusivamente nossas atividades espirituais como já foi
enfaticamente explorado em capítulos anteriores. Podem ter diferentes causas:
•
Imagens fantásticas criadas pela imaginação, semelhantes às criações fluídicas
do pensamento (manipulação consciente ou não, das energias), relacionadas
sempre com as disposições morais do Espírito que as gera. Isto explicaria as
imagens fantásticas, mas que para o Espírito apresentam-se reais e cuja
visualização pode provocar um choque no corpo físico. Essas criações podem ser
provocadas: (i) ou Pela exaltação das crenças; (ii) ou Por lembranças
retrospectivas; (iii) ou Por gostos, desejos, paixões, temor ou remorsos; (iv)
ou Pelas preocupações habituais; (v) ou Pelas necessidades do corpo; (vi) ou
Por alterações nas funções orgânicas e (vii) ou Por outros Espíritos cujo
objetivo depende de sua natureza benévola ou maléfica.
E
podem ser:
• Proféticos
- de previsões, pressentimentos e avisos, onde visualizamos desde fatos
materiais e reais, como enfermidades ou acontecimentos em outra localidade,
como também a percepção de coisas reais do mundo espiritual, como a presença de
Espíritos. São semelhantes à clarividência, com previsão do futuro e do
passado.
• Pesadelos
pelos motivos já citados ou por encontro com adversários: um obsedante pode
utilizar os interesses do obsediado para estimular idéias prejudiciais junto ao
objeto de seu interesse
Há 3 tipos de sonhos: fisiológicos, psicológicos e
espirituais.
Fisiológico: é aquele sonho que dramatiza algo que acontece com nosso
corpo. Se está frio e nos descobrimos, em sono pesado, sem despertar poderemos
nos ver num campo de neve, tiritando. Pessoas com incontinência urinária sonham
que estão satisfazendo essa necessidade fisiológica, enquanto molham a cama. Se
está desejando sair de sinuca aparecem obstáculos, muitas vezes ao volante de
um carro.
Psicológico: é aquele sonho que exprime nossos estados íntimos. Nos velhos
tempos, em que não havia os recursos da informática, quantos bancários, durante
o sono, na agência, repetiam intermináveis verificações em fichas de papel a
procura de um furo no caixa. Era a dramatização de seu envolvimento com aquele
problema.
Espiritual: é a lembrança de uma atividade desenvolvida pelo Espírito no mundo espiritual durante o sono. Kardec denomina essa situação como “emancipação da alma”.
Espiritual: é a lembrança de uma atividade desenvolvida pelo Espírito no mundo espiritual durante o sono. Kardec denomina essa situação como “emancipação da alma”.
Como podemos distinguir o sonho? Os sonhos de caráter
fisiológico ou psicológico são fugidios, mal delineados. Os sonhos espirituais
são mais nítidos, mais claros. Guardamos melhor. E um detalhe: geralmente são
coloridos, o que não costuma ocorrer com as demais formas, que se apresentam em
preto e branco.
E os sonhos repetitivos? Sonhos repetitivos chamam-se
“recorrentes”. Geralmente envolvem uma experiência dramática, em passado
próximo, na vida atual ou remota, em vidas anteriores. Esses registros,
sepultados no inconsciente, podem aflorar na forma de sonhos, principalmente
quando passamos por alguma tensão ou preocupação exacerbada.
Às vezes, nada lembramos dessa vivência espiritual, porque, durante ela, o cérebro físico não foi utilizado e depois, no retorno ao corpo, a matéria deste, pesada e grosseira, também não permitiu o registro das impressões trazidas pelo espírito.
Outras vezes lembramos apenas a impressão do que nosso espírito experimentou à saída ou no retorno ao corpo. Se essas lembranças se misturarem aos problemas fisiopsíquicos, tornam-se confusas, incoerentes.
Quando necessário, os bons espíritos atuam de modo especial sobre nós para que, ao acordar, lembremos algo de maior importância tratado ao mundo espiritual. Mesmo que não lembremos tudo perfeitamente, do que nos sugere idéias, ações.
Os espíritos maus também podem fazer o mesmo se, pelo nosso modo de viver, tivermos concedido a eles essa ascendência sobre nós.
Às vezes, nada lembramos dessa vivência espiritual, porque, durante ela, o cérebro físico não foi utilizado e depois, no retorno ao corpo, a matéria deste, pesada e grosseira, também não permitiu o registro das impressões trazidas pelo espírito.
Outras vezes lembramos apenas a impressão do que nosso espírito experimentou à saída ou no retorno ao corpo. Se essas lembranças se misturarem aos problemas fisiopsíquicos, tornam-se confusas, incoerentes.
Quando necessário, os bons espíritos atuam de modo especial sobre nós para que, ao acordar, lembremos algo de maior importância tratado ao mundo espiritual. Mesmo que não lembremos tudo perfeitamente, do que nos sugere idéias, ações.
Os espíritos maus também podem fazer o mesmo se, pelo nosso modo de viver, tivermos concedido a eles essa ascendência sobre nós.
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