quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

984-Encontro com o Espírito em Sonho


 
r.Ainda as recordações e incoerências dos sonhos

Estamos concluindo esta série que, na segunda parte, contou com o apoio de três estudiosos de sonhos e pesadelos: Therezinha Oliveira, Júlio Cesar Sá Roriz e Deirdre Barret. Segundo este último, psicólogo da Universidade de Harvard, pesadelos nos ajudam a sobreviver. Não fosse assim, a evolução teria nos livrado deles há muito tempo. Para Barret, pesadelos nos ajudam a concentrar nossa atenção em algo importante, que é em nossa alma imortal.

Sendo assim, pesadelos servem para nos avisar de perigos em potencial. Até mesmo os pesadelos pós-traumáticos (se você foi mordido na infância por um cachorro e sonha até hoje com cães te perseguindo, isso é um pesadelo pós-traumático), no passado, serviam para deixar nossos ancestrais mais atentos a ataques de animais ou a inimigos que poderiam atacar novamente.

No entanto, esse traço pode não ser mais tão útil assim nos dias de hoje. E, com os perigos da atualidade sendo incêndios, assalto, terrorismo, computadores quebrando e acidentes de carro, os pesadelos podem não ser tão claros assim. Mas de uma coisa você pode ter certeza: se está tendo pesadelos é porque seu subconsciente está ansioso com alguma coisa. Não há muito como pesquisar, mas há como prestar atenção nos sonhos e pesadelos.

O pesadelo é uma forma de ficarmos mais atentos. E, assim que os problemas são resolvidos, eles vão embora – ou pelo menos deveriam.

Nosso subconsciente pode ser muito insistente e algumas pessoas sofrem com o mesmo pesadelo por várias noites. Uma dica dos especialistas é “ensaiar” enquanto acordado, o final que queremos que o sonho tenha. No entanto, antes de tentar mudar um pesadelo, Barret aconselha a pessoa a tentar entender seu significado – analisar o pesadelo com calma pode ajudar-nos a entender melhor seu significado na nossa vida.

Segundo Barret, os pesadelos só se tornam algo preocupante quando a pessoa que os têm fica ansiosa e sem dormir por causa deles – aí é a hora de procurar um psicólogo ou um centro espírita. Mas, ainda de acordo com Barret, isso acontece raramente e a maior parte das pessoas que têm pesadelos não é tão afetada por eles.

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