terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

982-Encontro com o Espírito em Sonho


p.As desordens psicológicas
 

Vimos nos escritos anteriores que alguns remédios podem nos levar a pesadelos e outras desordens psicológicas. Também podem ocorrer desordens psicológicas quando nos fazemos vulneráveis ao lidar com a dimensão espiritual sem o devido cuidado e abrimos rombos no compartimento da memória de longo prazo, separada da memória de curto prazo por necessidade de equilíbrio racional ou quando, por desvios morais chamamos para nossa companhia os chamados obsessores.

E o pior é que existem muito poucos estudos a respeito.

Existem trabalhos de regressão com os mais diferentes nomes que, quando mal conduzidos, e geralmente o são, trazem profundos prejuízos para a nossa realização espiritual. Conheço pessoas que levam anos para se recuperar de um mal sucedido mergulho no campo da alma.

Mas, estamos aqui, lidando com sonhos e espíritos.

Na depressão clínica, por exemplo, tratada com pesados medicamentos, a fase REM do sono é precoce, com aumento da proporção de REM na primeira metade da noite e maior intensidade de MOR (outra sigla para designar o oposto de REM). Os sonhos são curtos, direcionados ao passado, masoquistas, com temas repetitivos e sem progressão. Alguns pacientes no pico da depressão incorporam ao sonho a causa da depressão. E isso escapa ao controle do psiquiatra. O sonho no período depressivo não apresenta redução da afetividade, mas aumento da negatividade dos sentimentos. Essas questões têm levantado a hipótese de que os antidepressivos têm efeito positivo no tratamento porque reduzem o REM. Em pessoas na terceira idade que apresentem redução súbita de sonhos deve-se investigar depressão. Quando sai da depressão aumenta a quantidade de sonhos, o que pode servir como parâmetro de avaliação do tratamento.  

Importa saber que precisamos sonhar e até os pesadelos são bem-vindos, ao menos como indicativos de que a dimensão espiritual precisa de cuidados. Mas os cuidados têm de ser para solucionar e não para agravar, como ocorre na maioria das investigações de nosso passado remoto.

As pessoas querem ir ao encontro de vidas passadas por simples curiosidade, a mesma leviandade que as põe diante da cartomante. Quero saber se o Fred me ama! Pergunta pra ele, não pra cartomante.

O QUE SÃO OS SONHOS

Os sonhos são resultados da liberdade do Espírito durante o sono, como já viemos tratando disso em vários capítulos anteriores, podendo serem:

Compostos de desejos, quando visões e sentimentos se formam de maneira independente dos objetos exteriores, pois os sentidos exteriores estão inativos.

Prazerosos, quando as imagens em que nos comprazemos nos sonhos agradáveis são retiradas da memória como essência de nossos próprios desejos, contemplando as situações que desejamos concretizar. Para isso, o espírito mobiliza recursos do núcleo da visão superior, no diencéfalo.

Induzidos, por influência dos desencarnados que nos atraem para quadros que retiram de nós mesmos, de acordo com os seus interesses em nos influenciar.

 Resultado de nossos excessos, conseqüência da agressão às vísceras, do remorso, etc., cujos reflexos absorvemos das lembranças.

 Memorial, como recordação dos lugares e pessoas que o Espírito visitou ou viu neste estado, onde se sucedem imagens e quadros, ouvimos vozes e conversamos com outras pessoas encarnadas ou não, das quais podemos receber avisos e orientações; o Espírito se desloca, assiste a muitas cenas, coerentes ou não, sem a intervenção dos sentidos materiais.

Em certos casos, a visão psíquica durante o sono caracteriza-se por nitidez e exatidão idênticas às da percepção física, durante a vigília.

 Canalizados, frutos de contatos preliminares ao trabalho mediúnico, iniciado no mundo espiritual.  Às vezes podem estar relacionados com alguém da família.

De modo geral os sonhos são verdadeiros desdobramentos, trazendo informações valiosas que são utilizadas nas reuniões mediúnicas.   

IMPORTÂNCIA DO SONHO

Assim como o sono, o sonho é uma preparação para a morte. Os Espíritos que tiveram sonos inteligentes e, quando dormem, vão para junto dos seres que lhes são superiores, com quem viajam, conversam, trabalham e se instruem, ao desencarnarem logo se desligam da matéria. Estes são os Espíritos elevados. A maioria dos homens que, ao morrerem passam por um período de perturbação, durante o sono vão ou a mundos inferiores à Terra ou em busca de gozos de baixo valor. E, geral, julga-se a liberdade do Espírito pelos sonhos.

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