quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

977-Encontro com o Espírito em Sonho


i. Mais inteligente que a máquina

Todos sabemos que o princípio que norteia a informática se baseia na mente humana. Programas informatizados já permitem digitar um contexto e oferecer a conjuntura na qual as coisas estão imbricadas e o computador nos dirá, percentualmente, quais as soluções mais adequadas para nossos problemas. Sabemos também que os computadores não têm emoção. Então, emoção à parte, a mente humana seria capaz de fazer melhor trabalho? E se formos além? Como se poderia chamar o ato de convocar um mestre mais inteligente que a máquina e tão mais livre das influências emocionais para indicar-nos os caminhos mais adequados a seguir, que é nosso espírito?
É claro que a coisa não é tão simples como digitar um contexto e oferecer uma conjuntura e pronto. Se não soubermos fazer a encomenda, a entrega pode sair errada. Isso vale para o computador, vale para nossa mente racional e vale para o mestre espiritual que habita em nós. Então, é preciso compreender que, em qualquer circunstância, pressa, sufoco, irreverência, casuísmo, pode estragar tudo. Mas, nunca é demais lembrar um velho ditado, que não foi aposentado: “discuta o seu problema com o seu travesseiro; quem sabe amanhã de manhã ele tenha a solução esperada!”

j. Mendigos do Universo

Continuando com a cátedra de Wilda Tanner, anotemos o que ela sugere: é necessário desenvolver uma cultura de interação com os sonhos e não buscar socorro apenas quando os problemas estouram. Essa é a situação das pessoas que quando têm problemas correm para as igrejas, se curvam, acendem velas, oram, fazem promessas, querem trocar sua omissão por milagres vindos do alto da energia dos santos e guias de sua devoção. Pode ser também a situação daqueles que procuram os adivinhos ou pais-de-santo e pagam qualquer preço, fazem qualquer coisa para que lhes seja dito o que devem fazer. Pode ser, igualmente, algo parecido com o empresário desleixado, que passa o tempo sem se preocupar com a segurança de sua organização, até que um dia, no meio da madrugada, liga para o corpo de bombeiros ou para a polícia, desesperado, querendo que salvem seu patrimônio ameaçado pelo fogo ou pelos ladrões.
Em todos esses casos, estaremos diante de pessoas que querem viver por milagre, por intercessão de alguém de fora, nas mãos de quem depositam sua felicidade e/ou sucesso. São pessoas sem auto-estima, sem valores íntimos, sem capricho, sem garra, sem planejamento, desorganizadas. Viverão apenas enquanto a vida lhes seja misericordiosa. Nunca poderão dizer: isso eu conquistei. Têm a mesma sensação dos mendigos, isto é, falta-lhes DIGNIDADE. Quando não há esmolas não sabem viver.

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