quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

983-Encontro com o Espírito em Sonho


 
q.As recordações e incoerências dos sonhos
 

Algumas vezes, ao despertar, a mente conserva lembranças das atividades realizadas pelo Espírito nestes momentos, imagens mais ou menos precisas, que constituem o sonho e que muitas vezes nos parece incoerente pela fragmentação das recordações porque:

 • Como nossa alma não se desenvolveu totalmente, as lembranças confusas ou absurdas geralmente decorrem da perturbação que acompanha nossa partida ou retorno, misturando-se com as outras lembranças.

• Como a matéria que o compõe é pesada e grosseira, o corpo dificilmente conserva as impressões que o Espírito recebeu, porque ao corpo não chegaram por intermédio dos órgãos corporais, que são os sentidos conhecidos.

• Muitas vezes fica apenas a lembrança da perturbação que o Espírito experimenta em sua partida ou em seu regresso. A incoerência do sonho se explica pelas lacunas que apresenta a recordação incompleta que conservamos do que nos apareceu quando sonhávamos.

• Nossa capacidade sensorial é reduzida. O espírito guarda a lembrança integral, mas o corpo físico não. A lembrança das informações no cérebro físico depende da evolução de cada um.

• O homem desperto recorda de haver sonhado, mas essas lembranças são vagas ou confusas em razão das impressões que se precipitam subitamente sobre o espírito através dos sentidos, quando ele acorda.

• Pode decorrer da ação de espíritos perturbadores, interessados em nos atormentar.

EMANCIPAÇÃO DO ESPÍRITO

Não é necessário que ocorra o sono completo para que o Espírito se emancipe e viaje. Basta o torpor dos sentidos, a prostração, para que ele recobre sua liberdade e se desprenda com uma liberdade proporcional à fraqueza do corpo. Isto explica a visão de imagens idênticas às que vemos em sonho, quando estamos apenas sonolentos. O Espírito semi-liberto vê e ouve e é nesta fase inicial de sonolência que ouvimos frases que são, quase sempre, o eco do que diz um Espírito que quer se comunicar conosco. Explicando um pouquinho melhor: no início da dormência ouvimos vozes que temos a impressão de serem reais. E são reais, porém vindas do plano espiritual. Este afastamento ou desprendimento pode ocorrer, em graus diversos, durante a vigília.

Nestes casos também se observam mudanças nas atividades: alheamento das coisas terrenas, apesar de continuar o corpo a se movimentar, embora o olhar se mantenha vago. Semelhante ao sonambulismo, vemos coisas distantes, temos percepções diferentes, podemos prever o futuro e ver os Espíritos, com os quais podemos conversar. Ao voltar ao estado normal, geralmente de nada nos recordamos e, no máximo, resta-nos vaga lembrança.

O desprendimento no sono vulgar é fragmentário, com visão e audição restritas. Para lembrarmos as conversas temos que ter adquirido profunda lucidez no campo da existência física. A mente encarnada não está ouvindo ou vendo por processo comum, mas percebe claramente a criação mental porque está em relação magnética com o desencarnado. 

LUCIDEZ ESPIRITUAL DURANTE O SONHO

A lucidez espiritual durante o sonho é proporcional ao nosso estado evolutivo. O que vemos e vivemos neste momento depende da nossa capacidade de percepção do ambiente. Isso vale para os pesadelos. Muitas vezes saímos confusos e inconscientes, mas por ação dos espíritos temos a nossa capacidade de compreensão melhorada.
 

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