q.As
recordações e incoerências dos sonhos
Algumas
vezes, ao despertar, a mente conserva lembranças das atividades realizadas pelo
Espírito nestes momentos, imagens mais ou menos precisas, que constituem o
sonho e que muitas vezes nos parece incoerente pela fragmentação das
recordações porque:
• Como nossa alma não se desenvolveu
totalmente, as lembranças confusas ou absurdas geralmente decorrem da
perturbação que acompanha nossa partida ou retorno, misturando-se com as outras
lembranças.
•
Como a matéria que o compõe é pesada e grosseira, o corpo dificilmente conserva
as impressões que o Espírito recebeu, porque ao corpo não chegaram por
intermédio dos órgãos corporais, que são os sentidos conhecidos.
•
Muitas vezes fica apenas a lembrança da perturbação que o Espírito experimenta em
sua partida ou em seu regresso. A incoerência do sonho se explica pelas lacunas
que apresenta a recordação incompleta que conservamos do que nos apareceu
quando sonhávamos.
•
Nossa capacidade sensorial é reduzida. O espírito guarda a lembrança integral,
mas o corpo físico não. A lembrança das informações no cérebro físico depende
da evolução de cada um.
• O
homem desperto recorda de haver sonhado, mas essas lembranças são vagas ou
confusas em razão das impressões que se precipitam subitamente sobre o espírito
através dos sentidos, quando ele acorda.
•
Pode decorrer da ação de espíritos perturbadores, interessados em nos
atormentar.
EMANCIPAÇÃO
DO ESPÍRITO
Não
é necessário que ocorra o sono completo para que o Espírito se emancipe e viaje.
Basta o torpor dos sentidos, a prostração, para que ele recobre sua liberdade e
se desprenda com uma liberdade proporcional à fraqueza do corpo. Isto explica a
visão de imagens idênticas às que vemos em sonho, quando estamos apenas
sonolentos. O Espírito semi-liberto vê e ouve e é nesta fase inicial de
sonolência que ouvimos frases que são, quase sempre, o eco do que diz um
Espírito que quer se comunicar conosco. Explicando um pouquinho melhor: no
início da dormência ouvimos vozes que temos a impressão de serem reais. E são
reais, porém vindas do plano espiritual. Este afastamento ou desprendimento
pode ocorrer, em graus diversos, durante a vigília.
Nestes
casos também se observam mudanças nas atividades: alheamento das coisas
terrenas, apesar de continuar o corpo a se movimentar, embora o olhar se
mantenha vago. Semelhante ao sonambulismo, vemos coisas distantes, temos
percepções diferentes, podemos prever o futuro e ver os Espíritos, com os quais
podemos conversar. Ao voltar ao estado normal, geralmente de nada nos recordamos
e, no máximo, resta-nos vaga lembrança.
O desprendimento
no sono vulgar é fragmentário, com visão e audição restritas. Para lembrarmos
as conversas temos que ter adquirido profunda lucidez no campo da existência
física. A mente encarnada não está ouvindo ou vendo por processo comum, mas
percebe claramente a criação mental porque está em relação magnética com o
desencarnado.
LUCIDEZ
ESPIRITUAL DURANTE O SONHO
A
lucidez espiritual durante o sonho é proporcional ao nosso estado evolutivo. O
que vemos e vivemos neste momento depende da nossa capacidade de percepção do
ambiente. Isso vale para os pesadelos. Muitas vezes saímos confusos e
inconscientes, mas por ação dos espíritos temos a nossa capacidade de
compreensão melhorada.
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