domingo, 27 de janeiro de 2013

966-Encontro com o Espírito


O que acontece com quem trai a si mesmo?

Existem muito escritos por aí e muitas inteligências desencarnadas sinalizando mapas a quem queira aproximar-se do princípio sagrado que chamamos pelo nome de Deus. A Bíblia quase toda é fruto de falas espirituais anotadas por médiuns.
A aproximação nossa com Deus não se dará de outra forma que não pela via espiritual. Todos quantos estiverem desejando conectar-se mentalmente e para isso estejam usando da mente física, nada conseguirão. Este desiderato tem de ser espiritual. A via é espiritual, o destino é espiritual. E sendo espiritual, nada tem a ver com o conhecimento terreno. Tudo ocorrerá no mundo da transcendência, da luminiscência, da lealdade para com a vida, que é a manifestação do princípio sagrado. Uma mente PhD terá o mesmo valor de uma mente não alfabetizada. O que muda entre as duas é o grau de cobrança, o grau de discernimento.
Ah, mas você está cobrando o final do episódio anterior, não é mesmo?
Lá vai.
Figuradamente, você precisa entender que o nosso personagem foi mandado para o hospital a fim de livrar-se de sua mochila. Quando estiver livre, leve e solto, reformado, deve retornar e reivindicar sua entrada no portal das almas dignificadas, sem mochila.
Veja, estivemos analisando a obra de Carl Gustav Jung, um curador de almas e de cultura. Nem chegou a ser bem interpretado em sua época, do mesmo modo como Allan Kardec também não foi. E muitos outros não o foram.
Jung tentou ensinar o caminho humano para o encontro com a alma, por ele chamado “inconsciente”. Na verdade, a alma não permanecerá nas sombras da inconsciência quando nós tivermos capacidade de iluminá-la e, ao iluminá-la, vê-la-emos tornar-se gnose, conhecimento sagrado, luz, clareza. É ali que iremos encontrar o “arquivo eterno” de cada um de nós.
Este “arquivo eterno” é o chip que entrará pela portaria, segundo aquela metáfora anterior, sem ser barrado. Só será conferido. Segundo os méritos ali contidos, será o encaminhamento. Lá tem creche, orfanato, escola, oficina, atelier, enfermaria, hospital, penitenciária, bem como aqui e bem como são os destinos das pessoas aqui nesta dimensão. Cada um recebe o encaminhamento que merece.
Por que o chip e não a mochila? É porque o chip contém a verdade. Verdade que fica. Mochila a gente enche de coisas descartáveis, substituíveis e até inservíveis.
Pode-se dizer que esta seja a vocação que nos torna humanos, pois nos tornamos menos humanos na medida em que negligenciamos a verdade, na medida em que ignoramos a nossa própria verdade íntima.
As árvores e as flores, os pássaros e os animais, que seguem seu próprio destino sem inventar nada, são superiores ao homem e à mulher que (inventam além da conta) traem a si mesmos.
Afastado da sua verdade o ser humano chamará para si o peso perturbador (mochila inócua) da privação da luz, da desconexão, do desenraizamento espiritual, onde tem origem os descaminhos, a doença, o sofrimento, a desorientação, a fuga, a busca de entorpecentes e embriagantes.
Tudo é uma questão de vibrações.
O diapasão espiritual, independentemente do conhecimento acadêmico de uma pessoa, arrebata os seres para uma vibração de freqüência compatível, elevada, média, baixa, onde transitam os conteúdos de que nos ocupamos durante nossas vidas no corpo e fora dele.
A vida é a maior verdade que podemos acessar. E o maior objetivo da vida é o amor. Por isso não se pode trair a vida. Ao traí-la nos tornamos indignos, inferiores, caídos, passíveis de hospitalização e até mesmo de prisão. Passamos a merecer o reformatório.
Tanto aqui como lá na outra dimensão, creche, orfanato, escola, oficina, atelier, enfermaria, hospital, penitenciária, são estágios compatíveis com nosso desenvolvimento. Recebemos o tratamento adequado para nossos estados de evolução ou situação em que nos encontramos. Por isso, não temos autorização para trair a vida. Porque se assim for... 

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