quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

948-Era de Aquário


21.12.2012: Era de Aquário

A presença dos conteúdos magnéticos, cores e sons de Aquário vêm se fazendo sentir em nosso planeta e nossa sociedade desde, mais ou menos, há 216 anos, a começar pelo Iluminismo que substituiu a Idade Média. Saímos até apressadamente de um tempo lúgubre para o que também foi chamado de Renascença. É isso, o velho cedeu lugar ao novo através de um renascimento. A humanidade não decretou isso. Assimilou isso e isso virou onda cultural.
Vieram: o fim da Inquisição, a Revolução Francesa, as teses de Darwin, o espiritualismo, o fim do tráfico negreiro, a teoria da relatividade e, assim, assim, veio o motor a explosão, a corrida espacial e até o muro de Berlim caiu.
A criação da Internet no último 1% do tempo de Peixes já completamente tomado pelas influências de Aquário veio atropelar mais um pouco essas velozes transformações. E o atropelamento ainda está a caminho. As constantes descobertas de documentos históricos e o acesso a documentos guardados irão desnudar “verdades” que a humanidade engoliu como coisa séria. Aquário tem esse poder.
Veja desde 1439 (data da invenção da gráfica por Guttenberg), o enorme avanço vivido pela humanidade.
Ondas dentro de ondas, umas identificadas quanto aos inventos hidráulicos, têxteis, quanto ao ferro e ao aço, à petroquímica, à aeronáutica, outras identificadas com a filosofia e as religiões.
Revolucionamos o mundo nos campos econômico, artístico, político e principalmente científico.
Porém, do ponto de vista científico, estávamos dissociados de Deus.
E apesar de ser um tempo marcado por importantes iluminadores ditos ateus (Diderot, Nietzche, Marx, Freud, Sartre, Gramsci, Shoppenhauer, Comte, Chaplin, Darwin, etc.), foi o período em que mais de falou e mais se tratou de Deus.
Nesse 1% final do tempo de Peixes, acelerando a entrega para Aquário, avolumaram-se os desentendimentos, as guerras, os radicalismos, o terrorismo e a prática predatória em relação às criaturas que coabitam a Terra. Foi como se fosse o fim do último baile para aqueles que estão de saída, para deixar o sistema no qual não serão mais aceitos. Numa metáfora destinada a fazer o leitor entender a exaltação dos retirantes em despedida, saem eles pelas ruas promovendo baderna, algazarra e truculência, a destruir pontos de ônibus, a jogar garrafas vazias contra carros, postes e vitrines, a assaltar as casas de conveniência para abastecerem-se das últimas unidades de bebida alcoólica, a maltratar pessoas, notadamente quem eles chamam de diferentes ou inferiores, onde entram homossexuais, negros e índios; ou então para o leitor melhor entender, foi como se fosse o último jogo do campeonato e o time da torcida mais radical saísse derrotado: aquela avalanche humana desvairada a promover todo tipo de vandalismo por conta da vida que acabou de acabar e da supressão das esperanças de um futuro melhor.
Refinando um pouquinho a narrativa: os desalinhados, desajustados, possuídos de ansiedade, ira, soberba, raiva, ódio, radicalismos e fundamentalismos foram antecipar sua auto-punição. Não voltarão a pertencer a este sistema. Foram, estão sendo expulsos dele.
Porém (saindo das metáforas), na contramão dessa autodestruição começa agigantar-se o vazio da falta de valores permanentes. A razão científica excludente e arrogante é posta em xeque.
Progressivamente, a consciência humana interiorizou aquilo que outros grandes pensadores, líderes e educadores espirituais da humanidade vieram ensinando ao longo de séculos e milênios.
O pensamento humano egocêntrico evoluíra para etnocêntrico, mas perdera-se antes de chegar a globocêntrico. Faltam palavras para conceituar os estágios de seus novos desvios em contraste com os progressos notáveis em todos os setores, mesmo no terreno da fé; quem sabe são estágios grupocêntricos, guetocêntricos, tribocêntricos ou gangcêntricos?
Povos como os da Pérsia, Palestina, Israel e Egito que ainda servem de base para as civilizações mundiais ficam a nos dever novos e melhores exemplos humanísticos na Era que vem. Espera-se um salto de qualidade na Era que virá.
Existe um abismo entre uma humanidade ávida de conhecimentos sagrados, esperançosa por entrar na nova era adicionando pontos qualitativos e outra humanidade que briga e se mata ou por dinheiro ou em nome de Deus; quem sabe brigue em nome dos dois.
Mas, ao que parece, os saldos começam a se tornar positivos para o lado do bem.
Não é sem causa que o Oriente é apontado como berço da sabedoria – ao menos da sabedoria mais antiga – pois o I Ching tão logo traduzido e divulgado entre os povos ocidentais mais motivados pela filosofia agnóstica, conseguiu predizer que Deus pode ser entendido como o maior dos cientistas. A Internet contribuiu para isso trazendo-nos segredos orientais e levando a eles a nossa cultura.
“Ao término de um período de decadência sobreveio o ponto de mutação. A luz poderosa que fora banida ressurge. O movimento é natural, mas este não é gerado pela força, surge espontaneamente.
Por essa razão a transformação do antigo tornou-se fácil. O velho é refeito e o novo é introduzido. Ambas as medidas se harmonizam com o tempo, não resultando daí, portanto, nenhum dano”.  (I Ching)
“Todas as religiões, todas as artes e todas as ciências são o ramo de uma mesma árvore. Todas essas aspirações visam o enobrecimento da vida humana, elevando-se acima da esfera da existência puramente material e conduzindo o individuo para a liberdade”. (Albert Einstein)
Hoje estamos aprendendo a linguagem pela qual Deus fez a vida. Estamos ficando cada vez mais admirados pela complexidade, pela beleza e pela maravilha da dádiva mais divina e mais sagrada de Deus”. Francis Collins - (Diretor responsável pelo Projeto Genoma).
Segundo tese desse pesquisador, Deus usa a evolução para aperfeiçoar o seu projeto. A criação é um projeto em direção à perfeição, constantemente reformulado e aperfeiçoado com base na lei de evolução, Lei Natural.
Em contraste com a Era de Peixes, associada à figura de Jesus e inclinada para os assuntos da fé, foram apenas nos três últimos séculos da Era de Peixes que a vocação pisciana se ocupou por inteiro dos temas sagrados. Foi nesse período que ocorreram algumas descobertas primordiais, como a falsidade do manto chamado “santo sudário”, apresentado e recomendado pela igreja durante séculos como verdadeiro e também os manuscritos do Mar Morto, que se fizeram reveladores de muitos fatos capazes de mudar o curso da história sagrada. Foram as descobertas científicas associadas ao Genoma, às egrégoras e às capacidades mentais extra cérebro, que foram derrubando preconceitos cientificistas e re-introduzindo os temas sagrados nas salas dos laboratórios.
A ciência, que estava rompida com a fé desde o episódio que condenou e levou Galileu à cadeia em virtude de suas afirmações que davam o Sol como o centro do nosso sistema planetário (e não a Terra como afirmam as escrituras ditas sagradas), produziu apelos e teve como a razão lentamente retornar aos temas metafísicos e também graças às descobertas microscópicas nos estudos iniciais já citados e em muitos outros.
Passamos séculos olhando para o Universo a procura de Deus, sem encontrá-lo e fomos encontrar provas evidentes de seus projetos para a vida ao examinar uma simples célula humana.

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