terça-feira, 11 de dezembro de 2012

940-"O Destino Existe?"


Escolhemos nosso destino?

Pois é, leitores. A resposta mais coerente é: “escolhemos o nosso destino”. É o mais provável. Temos de isentar Deus de haver previsto catástrofes específicas para uns e não para outros, mas temos de fazer isso com profundo critério. O terremoto do Chile foi ou não uma providência divina? Respondem aqueles para os quais a “mão de Deus” tudo faz: as pessoas atingidas eram pecadoras e Deus se vingou.
Que barbaridade! Que falta de ética achar vingança mandada por Deus contra pessoas de todas as idades, criancinhas de tenra idade, padres, pastores, bispos...
Os evolucionistas responderão que o planeta continua girando em sua órbita em obediência às leis naturais e a movimentação das placas tectônicas são conseqüências de ajustes nesta órbita, do mesmo modo como é esperada a morte do nosso Sol para daqui alguns bilhões de anos; do mesmo modo que é provável o acidente fatal do motorista embriagado que dirige a contramão, sem nenhuma intervenção de Deus.
Estar morando sobre a região chilena aonde aconteceu o cismo, é outra história que abre outra discussão e muitas visões sobre o caso dos chilenos. Sempre isentando Deus de haver preferido a uns e preterido a outros.
Aproveito para contestar a grosseira mentira judaica de que Deus os tenha escolhido como povo eleito. Ninguém é especial. Todos são eleitos.
Um ladrão pode roubar, enriquecer e ter uma vida excelente até morrer em elevada idade. Um homem honesto e trabalhador pode levar a vida na retidão e não ganhar o suficiente e até passar necessidades e morrer muito pobre ou até de fome ou frio. Novamente temos de isentar Deus pelo destino de uns e de outros.
Uma criança pode nascer enferma ou deficiente e pode viver muitos anos, enquanto outra com saúde com morrer em tenra idade. Outra criança pode nascer em berço de ouro no mesmo instante em que outra é jogada no lixo.
O inocente apodrece na prisão por algo que não cometeu. O culpado paga bons advogados e consegue livrar-se da pena. É preciso isentar Deus desses episódios.
Assim, começamos a entender de modo diferente, ainda que para alguns estejam vivas as hipóteses de azar, sorte, prêmio, castigo, etc.
Observemos os contrastes da vida humana sem precisar prolongar muito em exemplos deste tipo.
Devemos crer em Deus e na Sua Justiça? Como Ele opera a Sua justiça? Através destes contrastes? Um ladrão saudável e uma criança indefesa enferma e, às vezes, até abusada sexualmente? É assim que temos de entender a onipresente intervenção de Deus na vida como um todo?
Mesmo sem conhecer a sua resposta dá pra perguntar, com todo o respeito: Deus assiste a tudo isso e fica apenas de "camarote"?
Esse é o destino que Jesus veio consertar e pelo qual ele entregou-se na cruz?
Nós não podemos escolher nada, está tudo engessado?
Enquanto você vai pensando sobre as respostas, nós prometemos voltar no próximo capítulo encaminhando discernimentos.

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