domingo, 18 de novembro de 2012

917-Iniciar-se para a Verdade


Somos aquilo do sonhamos

Todos sonhamos, isto é certo. O sonho é uma necessidade fisiológica. Não sonham aqueles que dormem sob efeito de soníferos, entorpecentes ou bebida alcoólica. E não sabem o que estão perdendo.
Dormir e sonhar, tanto quanto sonhar acordado, pode ser mais interessante e produtivo do que se imagina. Há, no entanto, aqueles que dizem não lembrar dos sonhos sonhados e mesmo aqueles que dizem e acham que não têm nenhum tipo de sonho.
Médicos, psicólogos e místicos estão cada dia mais interessados nessa relação de nossa mente com sensações e percepções que escapam-nos ao controle. Elas podem significar tudo ou nada para a vida.
Sonhar é, no mínimo, tão importante quanto dormir. Não sonhar pode significar nada ser para a vida.
A par do bem que nos acontece ao sonhar, existem sonhos espontâneos, que sonhamos ao dormir e existem sonhos construídos, que sonhamos imaginando, acordados. Uns e outros parecem ser a mais genuína das formas do ser humano expressar seus desejos, anseios, inclinações, motivações e, (por que não?) a missão! Podem expressar a vida que vive em nós e podem, na sua ausência, sinalizar a vida que está indo embora de nós.
Existem sonhos que movem os seres humanos e existem sonhos que poderiam mudar o destino dos seus sonhadores caso fossem levados a sério. De uma forma mais direta se pode dizer que talvez sejam mensagens de Deus, plantadas em nossa mente, que sirvam para nos direcionar na vida ou para dar sentido à nossa existência. Ou, talvez, seja nosso espírito mandando recados à nossa mente. Não sonhar talvez seja uma das primeiras evidências de que abandonamos a vida e esperamos a morte. Vale para quem turba os sentidos para dormir, vale para quem desiste de ver adiante e vale muito para quem já desistiu de viver e esqueceu de avisar que está de partida.
Três explicações para os sonhos, uma do ponto de vista espírita, duas do ponto de vista científico:
(1) Os espíritas ensinam que os sonhos são produtos da emancipação da alma que, ao dormir o corpo, torna-se independente pela suspensão da vida ativa e da convivência. Daí adquire, o espírito, uma espécie de clarividência indefinida e abandona o corpo para efetuar visitas a lugares mais afastados, conhecidos, jamais vistos e algumas vezes até de outros mundos.
(2) Cientificamente se ensina que o sonho se presta para descargas das tensões cotidianas e como capacitação para enfrentarmos os medos e as tensões.
(3) Há, contudo e também, o sonho que se sonha de olhos abertos, como a razão de ser de nossas vidas, aquilo que, para alguns, tem conotação de destino, missão ou carma.
Nossos sonhos combinam estímulos verbais, visuais, emocionais e espirituais em uma série de histórias fragmentadas e, às vezes, sem sentido, porém sempre muito interessantes. Às vezes, podemos até mesmo resolver problemas em nossos sonhos.
Entre os peritos ainda não há um acordo sobre qual deve ser o propósito de nossos sonhos. Será que eles são somente impulsos mentais ou nosso cérebro está realmente trabalhando em questões da nossa vida cotidiana enquanto dormimos, como se fosse um tipo de mecanismo de imitação? Será que deveríamos nos preocupar até com a interpretação dos nossos sonhos? A resposta é sim! Temos muito o que aprender com eles.

Nenhum comentário:

Postar um comentário