sábado, 10 de novembro de 2012

911-Iniciar-se para a Verdade



Como se comporta um Iniciado

Nós somos seres de luz, divinos por excelência, cuja vibração deve estar nivelada com aqueles com quem convivemos para que: (a) não nos transformemos em vampiros sugadores da energia alheia, uma energia que nem sabemos o que é e o que fazer com ela, e que, no geral, pode ser a causa principal de nossos desajustes, doenças, sofrimentos e, nem (b) não nos transformemos em doadores inconscientes da energia que nos faltará para o dia-a-dia.
Temos aí, então, dois tipos de “profanos”: aquele que bebe a energia dos outros e fica de porre, sem nunca sair da ressaca e aquele que se deixa beber e padece de anemia vital. Sofrem os dois, achando que se consolam mutuamente, uns sugando e outros se deixando sugar deliberadamente ou não. Os dois precisam se tratar.
Quando usamos a expressão “profano” queremos que você entenda como coisa extra conhecimento espiritual, distante do sagrado, onde vibra apenas o bem, a beleza e a verdade. A coisa profana é uma manifestação que pode ser tratada se houver um bom encaminhamento. As casas espíritas sérias e comprometidas com a libertação das almas prisioneiras da ignorância, sabem cuidar disso.
A verdadeira cura passa por uma iniciação bem conduzida.
Nestes caminhares “profanos” não orientados, basta adicionar pensamentos impuros, bebida alcoólica, tabaco ou qualquer outra dependência química ou psíquica, como o jogo, a luxúria, a avareza, a vaidade, a gula e já estamos dentro dos identificáveis quadros obsessivos. É aqui que se enquadra novamente o exemplo dado com o Apóstolo Paulo, que “morreu” como verdugo dos cristãos e “renasceu” como apóstolo cristão. Todo o iniciado que morre para o estado velho renasce para o estado novo. Embora possa causar espanto (por puro preconceito), ao vermos nele o velho que se renovou, na verdade é o velho que morreu e já foi. Este é o novo. E se o iniciado quiser e persistir, sempre será outro, pois o velho, de fato, morreu. E ele renascerá novamente outras vezes sempre que o estágio velho se tornar ultrapassado. Isso tem nome: evolução. E aos nossos olhos ele tem de ser visto como o novo, apenas, sempre. Só é velho, inadequado, atravessado, aquele que não quer renovar-se.
Ao morrer o velho, na verdade, ele não morre de per si, ele é matado. Durante o processo iniciático ele é sufocado, minguado, exaurido e acaba por entregar-se à morte durante o ritual de iniciação – nesse caso, os ritos de passagem – que é quando, efetivamente, dá-se o nascimento do novo ser, ao menos para entidades que lidam com iniciações.
Feita a travessia, galgado o novo patamar, cabe ao iniciado, sempre e mais ainda nos primeiros tempos de seu mister sagrado, cuidar-se extremamente para não recair. Oração, contemplação, meditação, higiene mental, alimentos adequados a uma dieta não sobrecarregada de impurezas para a sua naturalidade biológica, irão melhorando constantemente o quadro energético e fortalecendo as blindagens contra vampiros encarnados e desencarnados.
Um iniciado tem de ser autônomo quanto a receber ou não receber imantação energética externa, isto é, ele só permitirá a interação com outras energias quando ele quiser. E assim fazendo, ele filtrará e só permitirá a interação em ambiente templário, com segurança mediúnica.
Outro ponto fundamental é o iniciado cuidar-se quando à sua condição de ministro de qualquer sacerdócio. Num ponto, ele não deve vangloriar-se de sua posição, porque ela sempre é transitória. Cessada a necessidade de sua dedicação nesta tarefa, ele poderá ser retirado do processo, queira ou não queira sair dele. Virá nova tarefa, é certo. Outro ponto, ele não deve sentir inveja de outro iniciado que esteja em melhor posição. A posição ocupada por A nunca será de B. Quem determina não está entre nós encarnados, isso corre por fora da vontade puramente humana.
A inveja é prima irmã da traição e é a flor venenosa que mais abunda entre os pântanos das escolas espiritualistas do mundo. A inveja costuma disfarçar-se com toga do juiz.
Devemos cultivar a sinceridade porque as flores mais belas do espírito germinam na substância da sinceridade e da humildade. Todas estas qualidades dar-nos-ão uma rica vida interior; assim preparamo-nos internamente para as grandes disciplinas que conduzirão nossa mente ao DISCERNIMENTO, onde flamejam as chamas abrasadoras do Universo, por outorga de Deus.
Capte bem, estas lições, prezado leitor. Isso será decisivo na sua caminhada como iniciado de um Novo Tempo. Isto é, depois de ter nascido para uma nova realidade e após uma passagem bem feita.

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