quinta-feira, 5 de julho de 2012

Comprovando a reencarnação (III)


138. Investigação em Ribeirão Preto

Recentemente, João Alberto Fiorini esteve em Ribeirão Preto para ver de perto um caso envolvendo um garoto de cerca de oito anos, e que já havia sido relatado pela avó dele na revista Visão Espírita. Quando a criança tinha apenas três anos de idade, começou a fazer declarações espantosas, exatamente da forma como costuma acontecer com as crianças que se lembram de vidas passadas. Numa dessas declarações, ele disse à avó que, quando ele era grande e ela era pequenina, ele era seu pai. Dias depois, quando a avó esquentava o leite para ele, ele voltou a tocar no assunto, dizendo que quando ela era pequena, ele é que esquentava o leite para ela.

Em outras declarações, disse que, na outra vida, ele tocava numa orquestra e morava num sobrado; também se lembrou que morava numa fazenda, e descreveu o lugar com detalhes. Quando a avó perguntou se ele tinha visto aquilo na televisão, ele disse que estava se lembrando de outra vida.

As lembranças foram ficando escassas à medida que o garoto crescia, como Fiorini diz que costuma ocorrer com todas as crianças. É como se, aos poucos, elas fossem se esquecendo das vidas anteriores e de sua passagem pelo mundo espiritual, do qual aquele menino de Ribeirão Preto também tinha lembranças e contava algumas passagens.

Diz-se que, em 1999, no período em que as lembranças já eram mais raras, ele ouviu algumas palavras em espanhol e sabia o seu significado, como também conhecia o inglês. Ele disse que, se sabia espanhol e inglês, era porque já tinha vivido na Espanha e nos Estados Unidos.

Uma linha de pesquisa possível com relação à sua suposta vida anterior está ligada ao seu medo irracional das explosões de fogos de artifício, e a manchas escuras que ele apresenta nas pernas, que ficaram mais visíveis aos três anos de idade. A explicação do próprio menino é que, em outra vida, ele lutou numa guerra e levou tiros nas pernas; segundo ele, na guerra de 1968. Como ele conhecia muito bem o inglês e se referiu a uma guerra ocorrida em 1968, imediatamente a avó imaginou que ele pudesse estar se referindo ao Vietnã.

Fiorini tentou obter mais alguns dados que pudessem ajudá-lo a confirmar as informações obtidas através dos testes das digitais, mas não foi possível. Dos parentes aos quais o menino se referiu, não existem documentos que possam ser utilizados. E do possível jovem que lutou no Vietnã, é quase impossível saber alguma coisa sem dados mais concretos.

Ainda assim, é um bom registro, nos moldes do que foi feito pelo dr. Ian Stevenson, com informações sendo coletadas antes que a criança perdesse totalmente a lembrança dessas vidas anteriores, o que já está acontecendo.

Fonte
(Revista Espiritismo & Ciência Volume 2)
http://www.espirito.org.br/

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