136. Começa pela impressão digital
Ainda não foi possível comprovar a reencarnação através das impressões digitais, mas a excelente idéia já está sendo aproveitada por João Alberto Fiorini e, em breve, é possível que tenhamos novidades nesse campo.
Gilberto Schoereder
As técnicas para se investigar e comprovar possíveis casos de reencarnação já são conhecidas no meio espírita. Nos últimos anos, João Alberto Fiorini, delegado de polícia atuando na Agência de Inteligência do Paraná, vem desenvolvendo um novo método. Especialista em impressões digitais, ele entende que é possível confirmar um caso de reencarnação utilizando essa forma de pesquisa científica.
Esse caminho começou a ser seguido em 1999. Na época, João Alberto se recuperava de uma cirurgia realizada em São Paulo, e teve a oportunidade de ler um artigo publicado num jornal em 1935, escrito por Carlos Bernardo Loureiro. A matéria foi reproduzida no jornal da Federação Espírita do Estado de São Paulo, e se referia a um menino que tinha a mesma impressão digital de um homem que já havia falecido há dez ou quinze anos. O autor da matéria era um dos grandes estudiosos do assunto, na época, e gostava de comparar impressões digitais.
Fiorini sabia que não é possível existirem duas impressões digitais iguais, mas ainda assim, ele levou a história a sério e resolveu estudar mais: fazer uma pesquisa para saber se não haveria qualquer possibilidade de se encontrar duas impressões iguais. “Eu já era espírita”, explica João Alberto, “mas ainda não tinha feito qualquer pesquisa científica. A partir daí, comecei a fazer um estudo profundo sobre impressões digitais, pesquisando tudo o que poderia existir em livros brasileiros e norte-americanos, na área da Medicina.”
Pesquisas
Seguindo uma pesquisa realizada anteriormente em Cambridge, Inglaterra, Fiorini também observou as digitais de homossexuais. O estudo inglês havia mostrado que os homossexuais apresentavam características de impressões no polegar direito que se aproximavam das características femininas. Com uma pesquisa realizada principalmente com travestis, o pesquisador brasileiro comprovou que as digitais apresentavam a presilha de uma digital feminina, conhecimento que serviu de base para seus estudos posteriores.
O normal é que os homens não apresentem a presilha, mas sim, o verticilo, outro tipo de desenho. Então, ele se perguntou, por que os homossexuais não teriam o verticilo. A situação não fazia muito sentido, cientificamente falando. Ele também observou as digitais de mulheres criminosas, que deveriam apresentar presilha. Mas, ao estudar os sinais, percebeu que a incidência maior era de verticilo, a característica masculina. “Isso me surpreendeu muito”, diz Fiorini, “e comecei a ver nas impressões digitais algo a que as pessoas não deram muita importância, como se não tivesse interesse científico.”
Vendo pelo lado espiritual, explica Fiorini, uma pessoa, ao desencarnar, fica de
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